Sérvio tem início arrasador na decisão, sofre com reação do argentino no segundo set, mas defende título com sucesso no tie-break da última parcial
O título em Xangai, o 15º em Masters 1.000 de Djokovic, não o fará se aproximar de Rafael Nadal no ranking da ATP, que será atualizado nesta segunda-feira com os resultados do torneio chinês. O sérvio apenas conseguiu não perder pontos com o bicampeonato, o que já é suficiente para fazer Nole continuar a sonhar em retomar o posto de número 1 do mundo até o final do ano. Ele continuará com os 11.120 que possui atualmente, enquanto o espanhol, líder, subirá para 11.520 com a campanha até as semifinais.
Del Potro e Djokovic exibem os troféus de vice e campeão de Xangai, respectivamente
(Foto: Reuters)
Djokovic voltou a ser Djokovic. Por completo. Além de manter a precisão e a firmeza nos golpes, recuperou a tradicional concentração e calma conhecidas no circuito. Nem as controversas marcações da arbitragem o tiraram do sério, como ocorrera na semifinal diante de Jo-Wilfried Tsonga, na qual discutiu duas vezes com o juiz de cadeira. Assim, passou por cima do rival, especialmente no primeiro set, que durou 34 minutos, e foi vencido por 6/1.
Com duas quebras, o sérvio abriu 5/0. Del Potro demorou a entrar no jogo. A temida direita funcionou apenas no sexto game, finalmente com saque confirmado, o que nem lembrou a boa partida ganha de Nadal na rodada anterior. A verdade é que Nole abusou dos golpes baixos impedindo o rival de atacar. Os números mostraram a superioridade: o sérvio teve 13 winners contra sete e 78% de aproveitamento do primeiro serviço diante de 56% do argentino.
Djokovic foi bastante superior no primeiro set, mas bi só veio no tie-break do terceiro
(Foto: Getty Images)
Del Potro voltou a ser Del Potro. Intenso. Vibrante. Capaz até de fazer os tímidos chineses se exaltarem na quadra. Foi assim que deu trabalho a Djokovic. Abriu 3 a 0, com uma quebra e manteve a vantagem até empatar o jogo em 1 a 1. A direita entrou, afinal, passou a jogar mais dentro da quadra. A firmeza era tanta que fez o rival perder o equilíbrio e quase cair por três vezes. Em uma delas, saiu falando sozinho como se não acreditasse.
O argentino manteve o bom tênis até na dificuldade do sétimo game, com três chances de quebra contra. Salvou todas. E rumou, com 72% de aproveitamento do primeiro serviço, rumou a fechar em 6 a 3 em 44 minutos. A decisão do título iria ao terceiro set.
Del Potro reagiu com força no segundo set e
quase saiu de quadra com o título (Foto: Reuters)
quase saiu de quadra com o título (Foto: Reuters)
O equilíbrio marcou a última etapa da final. Ambos tenistas apresentaram o seu melhor. Aces, winners, quase nada de erros. Saques eram confirmados, geralmente com facilidade. Até os gritos foram iguais nas comemorações de pontos. Assim como as reclamações por barulho da torcida. Djoko teve duas chances de quebra, não aproveitou.
Até que, no décimo game, o sérvio foi para cima. Contou com um erro bobo do rival. Teve dois match points. Del Potro salvou os dois. E empatou em 5 a 5. A decisão iria ao tie-break. Que ficou nas mãos do número 2 do mundo após uma intensa troca de bolas, com 24 golpes, que determinaria o 4 a 2. Teria três match points ao abrir 6 a 3. E confirmou logo no primeiro. Fechou em 7 a 3. Em duas horas e 32 minutos. Djoko é campeão. Bi em Xangai.
FONTE
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2013/10/no-tie-break-djokovic-supera-del-potro-e-conquista-o-bi-em-xangai.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário