A CRÔNICA
por
Guilherme Gonçalves
Lins e Walter balançaram as redes e até tentaram encerrar o jejum de
vitórias de seus clubes, mas Goiás e Criciúma não passaram de um empate
por 1 a 1 no Serra Dourada, em Goiânia. Após primeiro tempo movimentado,
repleto de boas oportunidades de gol e grandes defesas, a etapa final
foi morna e fez prevalecer a igualdade no placar.
De mais notório na segunda metade do duelo, fica a reclamação do Goiás, que reivindica a marcação de pênalti em dois lances: um em cima de Renan Oliveira, e o outro em cruzamento de Walter cortado por Ricardinho com o braço aberto na área. O árbitro Cláudio Francisco Lima e Silva nada assinalou nas duas jogadas e mandou a partida prosseguir.
O resultado frustra os dois clubes em seus objetivos no Brasileirão, já que o Goiás, 13º colocado com 34 pontos, segue distante do G-4, assim como o Criciúma permanece na zona de rebaixamento, em 18º com 26. O time goiano completou três rodadas sem vencer, enquanto os catarinenses já não ganham há nove rodadas. O Alviverde volta a campo na quinta-feira e enfrenta a Portuguesa, às 19h30m, no Canindé. Antes, na quarta, o Tigre encara o Grêmio, também às 19h30m, na Arena.
Lá e cá: gols e grandes defesas
Eficaz, o Criciúma abriu o placar logo aos dois minutos de jogo. Após cobrança de lateral pela ponta esquerda de ataque, a bola sobrou para João Vitor, que achou Lins na entrada da área do Goiás. Pressionado pela chegada da marcação, o atacante chutou de bico e acertou o ângulo do goleiro Renan para fazer 1 a 0 e colocar os visitantes em vantagem.
O susto no início da partida acordou o Goiás, que concentrou maior posse de bola e dominou o número de finalizações. Em busca de espaço, o Criciúma tentava explorar jogadas de contra-ataque, mas sem sucesso. Tanto que quem chegou ao gol foi o Alviverde. E justamente em um chute de longe. Aos 29, Walter cobrou falta da intermediária e mandou um petardo no canto direito de Galatto, que ainda se posicionava depois de ajeitar a barreira. Uma bomba que igualou o placar e levou alívio aos torcedores esmeraldinos: 1 a 1.
Movimentado, o primeiro tempo contou ainda com grandes intervenções dos goleiros, protagonistas em defesas pontuais. Renan operou verdadeiro milagre aos 39 minutos defendendo cabeceio de Wellington Paulista e, no rebote, impedindo pela segunda vez o gol do atacante. Aos 43, o arqueiro voltou a aparecer após conclusão de Matheus Ferraz, também de cabeça. Galatto, por sua vez, brilhou ao parar cobrança de falta venenosa de Rodrigo e chute à queima-roupa de Hugo, ambos os lances aos 45 da primeira metade.
Queda de rendimento
Menos movimentado, o jogo teve queda de qualidade na etapa final. Mais cautelosas, as duas equipes se lançaram menos ao ataque e, consequentemente, o número de boas oportunidades foi menor. Se de um lado o Goiás sofreu com Walter mais cansado e desgastado, do outro o Criciúma esbarrou na inoperância de Wellington Paulista.
Empurrado pela pressão de ganhar em casa, o Esmeraldino buscou mais o ataque, mas desperdiçou as raras chances que criou. As melhores foram em nova cobrança de falta com Walter e em cabeceio de Amaral. Já o Tigre praticamente não ameaçou o gol de Renan e completou oito rodadas sem vencer.
De mais notório na segunda metade do duelo, fica a reclamação do Goiás, que reivindica a marcação de pênalti em dois lances: um em cima de Renan Oliveira, e o outro em cruzamento de Walter cortado por Ricardinho com o braço aberto na área. O árbitro Cláudio Francisco Lima e Silva nada assinalou nas duas jogadas e mandou a partida prosseguir.
O resultado frustra os dois clubes em seus objetivos no Brasileirão, já que o Goiás, 13º colocado com 34 pontos, segue distante do G-4, assim como o Criciúma permanece na zona de rebaixamento, em 18º com 26. O time goiano completou três rodadas sem vencer, enquanto os catarinenses já não ganham há nove rodadas. O Alviverde volta a campo na quinta-feira e enfrenta a Portuguesa, às 19h30m, no Canindé. Antes, na quarta, o Tigre encara o Grêmio, também às 19h30m, na Arena.
Marcado de perto pelo zagueiro Leonardo, Walter arrisca chute (Foto: Cristiano Borges/O Popular)
Eficaz, o Criciúma abriu o placar logo aos dois minutos de jogo. Após cobrança de lateral pela ponta esquerda de ataque, a bola sobrou para João Vitor, que achou Lins na entrada da área do Goiás. Pressionado pela chegada da marcação, o atacante chutou de bico e acertou o ângulo do goleiro Renan para fazer 1 a 0 e colocar os visitantes em vantagem.
O susto no início da partida acordou o Goiás, que concentrou maior posse de bola e dominou o número de finalizações. Em busca de espaço, o Criciúma tentava explorar jogadas de contra-ataque, mas sem sucesso. Tanto que quem chegou ao gol foi o Alviverde. E justamente em um chute de longe. Aos 29, Walter cobrou falta da intermediária e mandou um petardo no canto direito de Galatto, que ainda se posicionava depois de ajeitar a barreira. Uma bomba que igualou o placar e levou alívio aos torcedores esmeraldinos: 1 a 1.
Movimentado, o primeiro tempo contou ainda com grandes intervenções dos goleiros, protagonistas em defesas pontuais. Renan operou verdadeiro milagre aos 39 minutos defendendo cabeceio de Wellington Paulista e, no rebote, impedindo pela segunda vez o gol do atacante. Aos 43, o arqueiro voltou a aparecer após conclusão de Matheus Ferraz, também de cabeça. Galatto, por sua vez, brilhou ao parar cobrança de falta venenosa de Rodrigo e chute à queima-roupa de Hugo, ambos os lances aos 45 da primeira metade.
Queda de rendimento
Menos movimentado, o jogo teve queda de qualidade na etapa final. Mais cautelosas, as duas equipes se lançaram menos ao ataque e, consequentemente, o número de boas oportunidades foi menor. Se de um lado o Goiás sofreu com Walter mais cansado e desgastado, do outro o Criciúma esbarrou na inoperância de Wellington Paulista.
Empurrado pela pressão de ganhar em casa, o Esmeraldino buscou mais o ataque, mas desperdiçou as raras chances que criou. As melhores foram em nova cobrança de falta com Walter e em cabeceio de Amaral. Já o Tigre praticamente não ameaçou o gol de Renan e completou oito rodadas sem vencer.
Seguido por Amaral, Wellington Paulista esteve discreto no Serra (Foto: Fernando Ribeiro/Ag. Estado)
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