segunda-feira, 11 de maio de 2015

Cinco campeãs, cinco trajetórias, cinco medalhas e a mesma alegria: ser mãe

Jqueline, Paula Pequeno, Maurren Maggi, Hortência e Fabiana Beltrame aproveitam o dia delas para contar como a maternidade ajudou a alavancar suas carreiras


Por
Rio de Janeiro

 

"Dádiva". "Felicidade". "Sacrifício". "Inexplicável". "Sonho". "Especial". Soltas, essas seis palavras carregam consigo seus significados isolados. Mas quando elas se conectam e são usadas no mesmo contexto - neste caso para tentar explicar o significado de ser mãe - ganham vida e se tornam parte de uma realização única: ser mãe. 

Quem garante são elas, as mães deste domingo. Mães medalhistas de ouro do esporte brasileiro. Olímpicas ou mundiais. Tanto faz para Sophia, Alice, Arthur, Mel e João Vitor. O que menos importa nesse caso é a cor ou a origem da medalha. Para esses cinco "amuletos" que vieram ao mundo às vésperas de competições importantes, Maurren Maggi, Fabiana Beltrame, Jaqueline, Paula Pequeno e Hortência serão eternamente suas heroínas, as melhores do mundo. Com ou sem medalha. No topo do pódio ou no fim da fila. Em casa ou a 1.000 quilômetros de distância.  

Hortência e os filhos (Foto: Arquivo pessoal)Hortência e os dois filhos (Foto: Arquivo pessoal)


- Ser mãe é estar junto. Estar presente nos bons e maus momentos, mostrar para eles que eles podem contar comigo. Além do amor que é normal de você dar, mas é também saber falar não, e ‘’tamo junto" para o que der e vier - explica a ex-jogadora Hortência.

- É inexplicável a sensação, porque tudo que a gente passa, de sofrimento, distância, só quem é pai e mãe sabe e vai entender o que eu estou falando - completa Jaqueline, ponteira da seleção brasileira, recém-contratada pelo Sesi-SP.

No vídeo acima, as mamães de ouro narram suas experiências entre a maternidade e o esporte. Histórias como a da remadora Fabiana Beltrame, que trocou de categoria após dar à luz para se sagrar campeã mundial no skiff simples leve.

- Se não tivesse acontecido, provavelmente eu não teria ido para a categoria peso leve, não teria tentado, não teria ido para as Copas do Mundo, nem para o Mundial. Então ela é a razão disso tudo - conta Fabiana.

Talvez hoje só João Vitor, de 19 anos, filho mais velho de Hortência, Sophia, de 10 anos, filha de Maurren, e Mel, de oito, única herdeira de Paula Pequeno, tenham consciência de como eles alavancaram as vitoriosas carreiras de suas mães. Mas um dia, Alice, de cinco, e o pequeno Arthur, de apenas um ano e cinco meses, também descobrirão o quanto eles ajudaram Fabiana Beltrame e Jaqueline, respectivamente, e foram importantes para algumas das principais conquistas do esporte nacional. 


remo Fabiana Beltra e filha (Foto: Reprodução / Instagram)
Fbiana Beltrame e a filha Alice 
(Foto: Reprodução / Instagram)


Maurren e a filha Sophia (Foto: Arquivo pessoal)
Maurren recebe o carinho da filha Sophia 
(Foto: Arquivo pessoal)


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