Treinador queria que Ramírez cobrasse o segundo pênalti e lamenta o empate no Majestoso. Ponte segue sem vencer em casa no Brasileiro
– Hoje é um dos dias mais tristes da minha carreira. Nunca tinha acontecido de perder dois pênaltis assim. Chamo a responsabilidade, pode colocar tudo na minha conta. Se eu tivesse feito os gols, ninguém teria falado nada, chiado com o resultado. Hoje é um dia ruim para mim – afirmou o camisa 9, na saída do gramado.
Na primeira penalidade, William escolheu o canto esquerdo, mas telegrafou o chute e parou nas mãos de Marcelo Lomba. Minutos depois, a Ponte teve a segunda chance de abrir o placar. Rildo, que sofreu os dois pênaltis, pegou a bola e pediu para cobrar, mas foi convencido a dar uma nova oportunidade ao companheiro de ataque. William bateu forte no meio do gol e novamente desperdiçou.
Lomba comemora, mas William não acredita: noite triste (Foto: Gustavo Magnusson / Agência Estado)
– O segundo pênalti é movido à paixão. Quando saiu o lance, depois do William ter perdido o primeiro, dei a ordem para o Ramírez bater. Mas a paixão dos jogadores pressionou o William a bater o pênalti novamente. E, quando a paixão está acima da razão, acontece isso. Ele é goleador, tem jogado bem, mas o lance nos deixou um sabor amargo por não ter conseguido os três pontos – lembrou o técnico.
O erro de William não foi a única lamentação de Carpegiani. O treinador também não gostou do critério da arbitragem, que preferiu não expulsar Marcelo Lomba após o pênalti em Rildo. O goleiro era o último jogador do Bahia.
– Tivemos um bom futebol, mas um sabor amargo. Só lamento que a expulsão clara do goleiro não tenha acontecido. Era o último homem deles e teria que ser expulso. Assim, não estaria lá para pegar o pênalti.
Com o empate em casa, a Ponte Preta segue na parte de baixo da classificação. Tem agora sete pontos e pode perder posições com o complemento da rodada neste domingo.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/ponte-preta/noticia/2013/07/abatido-william-assume-culpa-mas-leva-puxao-de-orelha-de-carpegiani.html
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