Treinador do Criciúma queima a grama, a altura amplia os gestos com o braço e ele rege um Criciúma mais intenso sob seu comando do que nos jogos anteriores
Gilmar Dal Pozzo foi muito efusivo e
não economizou nos gestos na estreia
pelo Criciúma (Foto:
João Lucas Cardoso)
A
intensidade que cobra é a que transmite dentro de seus espaço, um
contraste com a forma serena de falar sobre o novo desafio. Gilmar Dal
Pozzo gastou a grama da área técnica do Heriberto Hülse em sua estreia
pela Criciúma. Suou a camisa entre tantos gestos com o braço que
permearam seus gritos. Tanto quanto a equipe, mas não conseguiu estrear
com um triunfo.
Do túnel do vestiário até a casamata,
Dal Pozzo deu entrevistas a repórteres de campo e se abancou no último
assento ao lado do médico Marcelo Beirão. Esperou o início da partida
para imediatamente se levantar e ficar na área técnica, seu terreno pela
maior parte de toda a partida. A altura privilegiada, de 1,94m, parecia
ampliar seus gestos efusivos com os braços. O sinal que mais fazia era
apontar o campo de ataque quando o time detinha a posse de bola.
Alcides saiu machucado, e Dal Pozzo fez troca aos 20 do primeiro tempo (Foto: João Lucas Cardoso)
A
necessidade de fazer a primeira alteração logo aos 20, em virtude de
lesão de Alcides, na região da virilha, não o aborreceu. A irritação com
a arbitragem que manifestou a torcida, Dal Pozzo também transpareceu em
alguns momentos, principalmente em marcações de falta contra o Tigre.
No segundo tempo, Dal Pozzo parecia ainda mais pilhado. Parecia estar
menos tenso apenas quando a equipe tocava bola no campo de defesa. Falou
o tempo todo, ainda mais porque na etapa final estava do lado do seu
sistema defensivo.
As manifestações de revolta com
marcações da arbitragem ficaram mais aparentes no segundo tempo, quando
olhou para o céu ou batia os braços no tronco. Queimou a grama do seu
quadrado enquanto seus comandados trocavam passes na intermediária e os
arremates iam fora ou anulados pelos impedimentos de Paulo Baier.
Não
escondeu alguma aflição nos instantes finais por conta do placar
fechado que poderia ser transformado por uma única bola. Quando Silvinho
perdeu a melhor chance do Tigre em todo o jogo, virou para o banco de
reservas e parecia ter perguntado “Como não fizemos o gol?’. O Tigre não
fez, e Dal Pozzo estreou com empate.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/criciuma/noticia/2014/09/intensidade-em-campo-e-na-area-tecnica-estreia-de-gilmar-dal-pozzo.html
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