A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Suspenso pelo STJD, o meia Bernard já se preparava para acompanhar de
longe o duelo entre Atlético-MG e Palmeiras, no Independência. Mas, no
meio da tarde deste domingo, um efeito suspensivo fez a revelação do
Brasileirão entrar em campo e decidir o jogo à noite. Com ótima atuação
do garoto de 20 anos na etapa final, o Galo venceu o Palmeiras por 3 a 0
e manteve a caça ao Fluminense, líder há duas rodadas. Com dois gols do
meia e um de Leonardo Silva, a equipe mineira impediu que o rival
disparasse no topo da classificação. O Verdão, por outro lado, volta a
viver um pesadelo na zona de rebaixamento.
Foi a primeira vitória do Atlético-MG no returno – o time não ganhava há quatro partidas. O resultado leva a equipe mineira aos 48 pontos, a dois do Fluminense, mas com um jogo a menos, que será realizado contra o Flamengo, no Engenhão, no dia 26 de setembro.
O Verdão perdeu pela 13ª vez - é o que mais foi derrotado até agora - e se viu afundado na zona de rebaixamento, com 20 pontos, em 18º lugar. Além de voltar a tropeçar após a boa vitória por 3 a 1 sobre o Sport na última quinta-feira, a equipe de Felipão foi bastante prejudicada pelas vitórias dos rivais diretos na luta contra a degola. Coritiba, Bahia e o próprio Leão da Ilha do Retiro venceram e deixaram o Palmeiras a cinco pontos de sair do Z-4.
Na próxima rodada, o Verdão faz mais um jogo fora de casa: enfrenta o Vasco na quarta-feira, às 22h (de Brasília), em São Januário. No mesmo dia e horário, o Atlético-MG volta a atuar diante de sua torcida: recebe o São Paulo no Independência.
Muita boca, pouca bola
O primeiro tempo foi mais falado do que jogado, com Galo e Verdão pilhados em campo. Dá para entender, já que um queria recuperar a liderança perdida, e o outro tentava sair do buraco em que se jogou depois do título da Copa do Brasil – a zona de rebaixamento. O início nervoso exigiu ação do árbitro Leandro Vuaden, famoso por deixar o jogo correr mais, sem marcar muitas faltas. Nos primeiros 20 minutos, distribuiu três cartões amarelos, para Thiago Heleno, Valdivia e Guilherme.
Quem tentou fazer a diferença foi o meia Bernard, reforço de última hora no Atlético-MG. Pela esquerda do ataque, encontrou espaços deixados por Artur e fez boas jogadas. Mas o melhor lance só veio na bola parada, aos 34 minutos, quando Ronaldinho cruzou para Danilinho, e o atacante finalizou de primeira, para fora.
Mais retraído, o Palmeiras fez a clássica aposta nos contra-ataques, mas sem qualidade nas conclusões. Com Tiago Real e Valdivia juntos pelo segundo jogo seguido, a armação melhorou e o time até teve suas chances, mais claras que as do Galo. Obina seguiu as orientações do técnico e quase não saiu da área, esperando por uma oportunidade. Perdeu uma, após dividida com Leonardo Silva, e teve um gol anulado por impedimento.
A bola aérea era a senha, e Luan quase abriu o placar após cruzamento de Tiago Real. Victor salvou, aos 40 minutos. Se não fez o gol, Luan foi perfeito taticamente ao impedir as subidas do lateral-direito Marcos Rocha, grande arma do Galo no ataque.
No jogo falado, deu empate. Todo mundo quis se impor no grito e nas jogadas mais duras. Teve carrinho duro de Valdivia em Bernard, discussão do jovem alvinegro com Tiago Real, e conversa ríspida de Vuaden com Felipão. Leandro Amaro se estranhou com Ronaldinho e Pierre ao mesmo tempo. E, para finalizar, Victor se desentendeu com Obina e chegou a ir ao chão depois de uma trombada. Muita confusão para pouco futebol.
Mudança para vencer
Cuca mostrou coragem logo no início do segundo tempo, ao sacar Danilinho e Leandro Donizete e lançar Leonardo e Escudero. Resolveu dois problemas: colocou uma referência dentro da área e levou auxílio a Bernard e Ronaldinho, que sofriam com a marcação do Palmeiras. O resultado foi imediato, com dois chutes a gol em dois minutos e a empolgação da torcida alvinegra no Independência.
Aos sete minutos, um desses chutes resultou no gol. A investida de Bernard pelo lado direito gerou um escanteio. Na cobrança, Leonardo Silva subiu mais do que Thiago Heleno e cabeceou sem chances para Bruno, abrindo o placar para o Galo. O caldeirão se formou em Belo Horizonte, e o Verdão não conseguiu dar uma resposta à altura.
Felipão lançou o rápido Maikon Leite na vaga de Tiago Real. Trocou a jogada pensada pela correria, sem sucesso. A pressão desorganizada do Palmeiras só aumentou os espaços para o Atlético-MG atacar. E com Ronaldinho, Bernard e companhia, é claro que o perigo de levar o segundo gol seria enorme.
O Verdão assustou só nos chutes de longe de Correa, o único que tentava algo diferente no Palmeiras. Numa dessas conclusões, a bola passou raspando o travessão de Victor, que salvou o time em algumas oportunidades, a principal delas em chute de Juninho, evitando o gol certo com muito reflexo em cima da linha. No fim, o mesmo Correa ainda acertou na trave uma cobrança de falta. Pensando em garantir o resultado, Cuca tirou Guilherme e colocou o volante Serginho a 15 minutos do fim do jogo.
O técnico não queria deixar a vitória escapar de jeito algum, e ainda viu Bernard começar a tranquilizar os alvinegros aos 38 minutos, quando recebeu passe perfeito de Leonardo e tocou na saída de Bruno, ampliando a vantagem para 2 a 0. Depois, aproveitando falha coletiva de Bruno e Leandro Amaro, fez o terceiro gol. O Atlético-MG continua sua caça ao líder Fluminense. Já o Palmeiras, volta a se afundar na zona da degola.
Foi a primeira vitória do Atlético-MG no returno – o time não ganhava há quatro partidas. O resultado leva a equipe mineira aos 48 pontos, a dois do Fluminense, mas com um jogo a menos, que será realizado contra o Flamengo, no Engenhão, no dia 26 de setembro.
O Verdão perdeu pela 13ª vez - é o que mais foi derrotado até agora - e se viu afundado na zona de rebaixamento, com 20 pontos, em 18º lugar. Além de voltar a tropeçar após a boa vitória por 3 a 1 sobre o Sport na última quinta-feira, a equipe de Felipão foi bastante prejudicada pelas vitórias dos rivais diretos na luta contra a degola. Coritiba, Bahia e o próprio Leão da Ilha do Retiro venceram e deixaram o Palmeiras a cinco pontos de sair do Z-4.
Na próxima rodada, o Verdão faz mais um jogo fora de casa: enfrenta o Vasco na quarta-feira, às 22h (de Brasília), em São Januário. No mesmo dia e horário, o Atlético-MG volta a atuar diante de sua torcida: recebe o São Paulo no Independência.
Muita boca, pouca bola
O primeiro tempo foi mais falado do que jogado, com Galo e Verdão pilhados em campo. Dá para entender, já que um queria recuperar a liderança perdida, e o outro tentava sair do buraco em que se jogou depois do título da Copa do Brasil – a zona de rebaixamento. O início nervoso exigiu ação do árbitro Leandro Vuaden, famoso por deixar o jogo correr mais, sem marcar muitas faltas. Nos primeiros 20 minutos, distribuiu três cartões amarelos, para Thiago Heleno, Valdivia e Guilherme.
Quem tentou fazer a diferença foi o meia Bernard, reforço de última hora no Atlético-MG. Pela esquerda do ataque, encontrou espaços deixados por Artur e fez boas jogadas. Mas o melhor lance só veio na bola parada, aos 34 minutos, quando Ronaldinho cruzou para Danilinho, e o atacante finalizou de primeira, para fora.
Mais retraído, o Palmeiras fez a clássica aposta nos contra-ataques, mas sem qualidade nas conclusões. Com Tiago Real e Valdivia juntos pelo segundo jogo seguido, a armação melhorou e o time até teve suas chances, mais claras que as do Galo. Obina seguiu as orientações do técnico e quase não saiu da área, esperando por uma oportunidade. Perdeu uma, após dividida com Leonardo Silva, e teve um gol anulado por impedimento.
A bola aérea era a senha, e Luan quase abriu o placar após cruzamento de Tiago Real. Victor salvou, aos 40 minutos. Se não fez o gol, Luan foi perfeito taticamente ao impedir as subidas do lateral-direito Marcos Rocha, grande arma do Galo no ataque.
No jogo falado, deu empate. Todo mundo quis se impor no grito e nas jogadas mais duras. Teve carrinho duro de Valdivia em Bernard, discussão do jovem alvinegro com Tiago Real, e conversa ríspida de Vuaden com Felipão. Leandro Amaro se estranhou com Ronaldinho e Pierre ao mesmo tempo. E, para finalizar, Victor se desentendeu com Obina e chegou a ir ao chão depois de uma trombada. Muita confusão para pouco futebol.
Mudança para vencer
Cuca mostrou coragem logo no início do segundo tempo, ao sacar Danilinho e Leandro Donizete e lançar Leonardo e Escudero. Resolveu dois problemas: colocou uma referência dentro da área e levou auxílio a Bernard e Ronaldinho, que sofriam com a marcação do Palmeiras. O resultado foi imediato, com dois chutes a gol em dois minutos e a empolgação da torcida alvinegra no Independência.
Aos sete minutos, um desses chutes resultou no gol. A investida de Bernard pelo lado direito gerou um escanteio. Na cobrança, Leonardo Silva subiu mais do que Thiago Heleno e cabeceou sem chances para Bruno, abrindo o placar para o Galo. O caldeirão se formou em Belo Horizonte, e o Verdão não conseguiu dar uma resposta à altura.
Felipão lançou o rápido Maikon Leite na vaga de Tiago Real. Trocou a jogada pensada pela correria, sem sucesso. A pressão desorganizada do Palmeiras só aumentou os espaços para o Atlético-MG atacar. E com Ronaldinho, Bernard e companhia, é claro que o perigo de levar o segundo gol seria enorme.
O Verdão assustou só nos chutes de longe de Correa, o único que tentava algo diferente no Palmeiras. Numa dessas conclusões, a bola passou raspando o travessão de Victor, que salvou o time em algumas oportunidades, a principal delas em chute de Juninho, evitando o gol certo com muito reflexo em cima da linha. No fim, o mesmo Correa ainda acertou na trave uma cobrança de falta. Pensando em garantir o resultado, Cuca tirou Guilherme e colocou o volante Serginho a 15 minutos do fim do jogo.
O técnico não queria deixar a vitória escapar de jeito algum, e ainda viu Bernard começar a tranquilizar os alvinegros aos 38 minutos, quando recebeu passe perfeito de Leonardo e tocou na saída de Bruno, ampliando a vantagem para 2 a 0. Depois, aproveitando falha coletiva de Bruno e Leandro Amaro, fez o terceiro gol. O Atlético-MG continua sua caça ao líder Fluminense. Já o Palmeiras, volta a se afundar na zona da degola.
FONTE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário