O clássico entre Santos e São Paulo ficou
no zero a zero, resultado que não ocorria desde 2008 entre os rivais. E
ficaria zero a zero mesmo se os dois jogassem até a manhã desta
segunda-feira. Poucas chances de parte a parte, especialmente no
primeiro tempo. No segundo, o Santos melhorou muito com a entrada de
Bruno Peres pela direita, e o São Paulo também andou criando mais com as
subidas de Casemiro, que tentava acionar um pouco inspirado Luis
Fabiano. Quem brilhou na Vila acabou sendo Léo, ainda no campo, após o
apito final. Ele botou para fora toda a irritação que a novela Ganso
provoca nos envolvidos, como você confere no vídeo abaixo.
É triste ver um jogador que, há dois anos,
surgia com o mesmo prestígio e expectativa dados a Neymar, mas que, em
parte por sua apatia, em parte por lesões, e em grande parte por ter
sido mal orientado por seu staff, foi sumindo, sumindo… Hoje não faz
falta à Seleção, que tem em Oscar um esforçado e legítimo camisa 10 -,
perdeu o ambiente com a torcida do Santos, e tornou-se um jogador cujo
preço, em relação ao que produz, espanta quem ainda pensa nele em seu
time.
Léo só não foi preciso quando ataca a
diretoria do Santos. Esta ofereceu pelo menos três aumentos de salário a
Ganso na última temporada. Nenhum deles igualava o salário de Neymar.
Mas Ganso, em campo, também nunca jogou com Neymar. Orientado por seu
staff, Ganso não aceitou nenhuma dessas ofertas santista. Sem
alternativa, a direção do Santos começou a procurar compradores para
tentar receber algum dinheiro por seu craque – a partir do ano que vem,
Ganso ficará com o passe e poderá ir para onde bem quiser. Tomara, para o
bem de todos e do futebol brasileiro, que se confirme a proposta do São
Paulo e que Ganso siga a sua vida numa boa.
Léo foi o porta-voz da irritação de toda a
comunidade futebolística que espera ainda algo de Ganso. Mas se há
culpados nessa “novela mexicana” não estão na diretoria do Santos. O
problema é com quem conduz a carreira do jogador e com o próprio Ganso,
que precisa comprar um despertador novo, ou colocar o dedo na tomada
para levar um choque.
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