domingo, 1 de março de 2015

Drubscky reclama de passividade do time e revela gosto "amargo" no Ba-Vi

Vitória sai na frente, fica com um jogador a mais, mas cede o empate ao Bahia


Por
Salvador
 

O empate com o Bahia, na tarde deste domingo, no Barradão, deixou um gosto amargo para o Vitória. Jogando em casa, o Leão saiu na frente, contou com a expulsão de Wilson Pittoni para jogar a maior parte do jogo com um atleta a mais, mas cedeu o empate ao rival e saiu de campo sob protesto dos torcedores. Com o empate em 1 a 1, o time do técnico Ricardo Drubscky chega a nove pontos e é o 2o colocado geral no Campeonato Baiano.

O grande problema do Vitória no jogo, segundo o seu treinador, foi a falta de agressividade ao longo da etapa final, principalmente nos primeiros 15 minutos, quando, em um contra-ataque, o time viu Maxi Biancucchi empatar o clássico.

- Tivemos um primeiro tempo em que começamos com certo domínio. O Vitória começou tomar iniciativa, mas até certo ponto o jogo foi igual. Quando fizemos o gol e depois tivemos a superioridade numérica (é bom lembrar que fizemos o gol no onze contra onze)... Continuamos com volume de jogo, com mais presença no ataque, mais posse. Primeiro tempo, no placar e no domínio, foi favorável para nós. No segundo tempo, nos primeiros 15 minutos, ficamos sem agredir. Nesses momentos, Bahia fez dois ou três contra-ataques, e em um deles fez o gol. Mérito do Bahia. Fernando fez uma defesa linda, mas não conseguiu evitar o gol. Aí sim, tomamos conta da partida, mas sem agressividade. Criamos duas ou três, mas não fizemos. No fim do jogo, a gente cedeu espaços e o Bahia criou situações de perigo. Foi um clássico emocionante. Ficou um gostinho amargo, Se tivesse um vencedor, teria que ser o Vitória – afirma o treinador rubro-negro.


O Vitória agora volta as atenções para a Copa do Nordeste. Na quarta-feira, o time viaja até Natal, onde encara o América-RN.


Confira outros trechos da coletiva de Ricardo Drubscky.

time passivo
Fizemos um jogo passivo, sem iniciativa. Falamos no vestiário que teríamos que controlar o jogo e tentar fazer mais gols. Depois que tomamos o gol, até pensei: "Poxa, a equipe vai despertar". Fizemos isso, mas não de uma maneira contundente. Fizemos posse de bola no campo do Bahia, mas sem agressividade. Tivemos algumas faltas interessantes, infelizmente não conseguimos concluir.


neto baiano
Neto é uma figura importantíssima, principalmente no Ba-Vi. Nesse aspecto, com a saída dele, pode ser que tenha perdido um ponto de referência. Mas deposito essa conta no ombro de todos nós. Fomos passivos no início do segundo tempo. Depois de sofrer o gol, dominamos o jogo, mas foi um domínio brando, sem agressividade.


rhayner
Rhaymer veio do banco com expectativa de jogar só 15 minutos. Estava no protocolo de recuperação, mas não está pronto para jogar 45 minutos. Não houve demora, houve uma precipitação. O que a gente fez foi antecipar a entrada dele.


escudero x jorge wagner

Tenho duas opções, e a gente tem que escolher uma delas. Escolhi o Escudero, e acredito que fiz bem. Escudero não fez uma grande partida. Alguns jogadores, na verdade quase a metade da equipe, acabou não jogando bem individualmente, então é difícil o conjunto encaixar. A gente costuma dizer que oito seguram três, mas três não seguram oito. Nós tivemos uma queda individual de alguns jogadores. Poucos jogadores foram bem para o nível de um clássico. Opção pelo Escudero é porque ele é mais agressivo, um jogador com mais arte em termos ofensivos. A vitória não veio, mas não é de todo ruim não


nino
Nino é um dos jogadores que não foi bem. Não fez uma partida boa. Se você perguntar pra ele, ele mesmo tem essa consciência. Nino é um jogador de força, que faz bem o corredor. Ele ficou devendo, Ficamos devendo naquele setor direito.


FONTE:
http://glo.bo/1E7kevZ

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