A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
Se na abertura do returno da Série B do Campeonato Brasileiro a Ponte
Preta sentiu o gostinho do G-4 apenas por algumas horas (dormiu de
sexta-feira para sábado), agora terá pelo menos quatro dias para se
ambientar com o grupo de acesso. Com a condundente vitória por 2 a 0
sobre o ABC, na noite desta terça-feira, na Arena das Dunas, em Natal, a
Macaca entrou de vez no G-4 pela primeira vez em 23 rodadas. Por outro
lado, o time potiguar segue em baixa na competição.
Alexandro, no fim do primeiro tempo, e Renato Cajá, de pênalti, no início da etapa final, garantiram o segundo triunfo consecutivo fora de casa da Alvinegra campineira, que já havia batido o Luverdense na última sexta. A arrancada da Ponte sob o comando de Guto Ferreira - foi a sétima vitória nos últimos nove compromissos - foi premiada com a terceira colocação. Os empates com Paraná e Oeste, respectivamente, seguraram Vasco e Ceará com 40 e 39 pontos, respectivamente. A Macaca também tem 40, mas como acumula um triunfo a mais que os cariocas (11 a 10), pulou da quinta para a terceira colocação, agora atrás apenas de Joinville (43) e Avaí (44).
Já o ABC completou o terceiro jogo sem vitória e saiu de campo vaiado. Com 29 pontos, aparece em 13º, mais próximo da zona de rebaixamento do que da parte de cima da tabela. Os dois times voltam a campo sábado. Em busca da reabilitação, o Mais Querido tem pela frente o Sampaio Corrêa, fora de casa, enquanto a Ponte defende o bom momento contra o Oeste, no Majestoso. As partidas estão marcadas para as 16h10 (de Brasília).
O jogo
Os times abusaram da ligação direta no primeiro. Com os meias apagados, a criação era comprometida. Assim, os zagueiros ficavam sem saídas quando recuperavam a bola e buscavam o lançamento para os atacantes, facilitando para a defesa adversária. Quando os times tentaram tabelas, apareceram os (muitos) erros de passe. Faltava lucidez. Ainda assim, o ABC era mais perigoso e ameaçou em chute de João Paulo e cabeçada de Somália. Em um raro momento em que colocou a bola no chão, a Ponte chegou ao gol. Fernando Bob achou Juninho, que colocou na medida para Alexandro cabecear firme, aos 43 minutos. Roberto ainda evitou o empate nos acréscimos.
As vaias na saída para o vestiário foram um recado da insatisfação da torcida com a postura do ABC. Mas, com o emocional abalado pela sequência negativa, em vez de animar, minaram ainda mais a confiança da equipe. O resultado foi um segundo tempo todo dominado pela Macaca. O que faltou para a Ponte na maioria da etapa inicial sobrou no lance que originou o pênalti em Alexandro. De Thomás para Cajá. De Cajá para Cafu. De Cafu para Alexandro. Tudo de primeira. Na cobrança, Renato Cajá deslocou Camilo para fazer o seu primeiro gol no retorno à Macaca, aos sete minutos.
Daí em diante, os paulistas sobraram ainda mais em campo. Com o contra-ataque à disposição, tiveram a chance de ampliar a vantagem. Do lado do ABC, uma bola no travessão de João Henrique, já nos minutos finais, foi o único lance de perigo no segundo tempo. Pouco para quem buscava fazer as pazes com a torcida. Já a Ponte volta para Campinas de bem com a vida, com duas vitórias na bagagem.
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Alexandro, no fim do primeiro tempo, e Renato Cajá, de pênalti, no início da etapa final, garantiram o segundo triunfo consecutivo fora de casa da Alvinegra campineira, que já havia batido o Luverdense na última sexta. A arrancada da Ponte sob o comando de Guto Ferreira - foi a sétima vitória nos últimos nove compromissos - foi premiada com a terceira colocação. Os empates com Paraná e Oeste, respectivamente, seguraram Vasco e Ceará com 40 e 39 pontos, respectivamente. A Macaca também tem 40, mas como acumula um triunfo a mais que os cariocas (11 a 10), pulou da quinta para a terceira colocação, agora atrás apenas de Joinville (43) e Avaí (44).
Já o ABC completou o terceiro jogo sem vitória e saiu de campo vaiado. Com 29 pontos, aparece em 13º, mais próximo da zona de rebaixamento do que da parte de cima da tabela. Os dois times voltam a campo sábado. Em busca da reabilitação, o Mais Querido tem pela frente o Sampaio Corrêa, fora de casa, enquanto a Ponte defende o bom momento contra o Oeste, no Majestoso. As partidas estão marcadas para as 16h10 (de Brasília).
Aleaxndro comemora o primeiro gol da
Ponte na Arena das Dunas (Foto:
Agência Estado)
Os times abusaram da ligação direta no primeiro. Com os meias apagados, a criação era comprometida. Assim, os zagueiros ficavam sem saídas quando recuperavam a bola e buscavam o lançamento para os atacantes, facilitando para a defesa adversária. Quando os times tentaram tabelas, apareceram os (muitos) erros de passe. Faltava lucidez. Ainda assim, o ABC era mais perigoso e ameaçou em chute de João Paulo e cabeçada de Somália. Em um raro momento em que colocou a bola no chão, a Ponte chegou ao gol. Fernando Bob achou Juninho, que colocou na medida para Alexandro cabecear firme, aos 43 minutos. Roberto ainda evitou o empate nos acréscimos.
As vaias na saída para o vestiário foram um recado da insatisfação da torcida com a postura do ABC. Mas, com o emocional abalado pela sequência negativa, em vez de animar, minaram ainda mais a confiança da equipe. O resultado foi um segundo tempo todo dominado pela Macaca. O que faltou para a Ponte na maioria da etapa inicial sobrou no lance que originou o pênalti em Alexandro. De Thomás para Cajá. De Cajá para Cafu. De Cafu para Alexandro. Tudo de primeira. Na cobrança, Renato Cajá deslocou Camilo para fazer o seu primeiro gol no retorno à Macaca, aos sete minutos.
Daí em diante, os paulistas sobraram ainda mais em campo. Com o contra-ataque à disposição, tiveram a chance de ampliar a vantagem. Do lado do ABC, uma bola no travessão de João Henrique, já nos minutos finais, foi o único lance de perigo no segundo tempo. Pouco para quem buscava fazer as pazes com a torcida. Já a Ponte volta para Campinas de bem com a vida, com duas vitórias na bagagem.
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