Barcelona, sede das oitavas e quartas de final para americanos, recebeu o 1º time de estrelas da NBA, nas Olimpíadas de 1992, e serve de inspiração para a equipe atual
Barcelona tem um povo privilegiado. Nas Olimpíadas de 1992, os
catalães viram de perto o primeiro Dream Team dos Estados Unidos
no basquete, vencedor da medalha de ouro com atletas como Michael
Jordan, Magic Johnson, Larry Bird, Scottie Pippen, Charles Barkley e
Karl Malone. Vinte e dois anos depois, a cidade será palco dos
americanos mais uma vez, em situação diferente. Não é o time das
maiores estrelas da NBA, mas os americanos em quadra sempre geram a
expectativa por mais um show, desta vez pelas oitavas de final do
Mundial de Basquete da Espanha, contra o México. A partida será disputa
neste sábado, às 11h (horário de Brasília).
Assim
como fez nas Olimpíadas de 1992, o Team USA passou dizimando todo mundo
que viu pela frente na fase de grupos: foram cinco vitórias em cinco
jogos disputados em Bilbao. Nesta nova etapa, na Catalunha, os
americanos devem disputar duas partidas - se passarem pelo México, as
quartas de finais também serão em Barcelona. Depois, semi e final - ou
disputa de terceiro lugar - serão jogadas em Madri. Para não falar que a
seleção do Dream Team e a atual são completamente diferentes, há um
elemento em comum. O atual técnico, Mike Krzyzewski, era auxiliar da
maior equipe da história dos Estados Unidos.
- É uma motivação enorme estar aqui. Uma das histórias mais bonitas do basquete mundial foi escrita por nós em Barcelona e acredito que podemos deixá-la ainda mais bonita - comentou Coach K.
Mas a cidade não é estranha para a maior parte deste elenco. Barcelona foi escolhida pelos Estados Unidos para a realização de amistosos antes das Olimpíadas de Londres, em 2012. Na ocasião, foram duas vitórias, contra Argentina e Espanha. Astros como James Harden, à época coadjuvante, e hoje talvez a maior estrela do Team USA, já estão familiarizados com o ambiente, e gostam de lembrar dos feitos do Dream Team na Catalunha como inspiração.
- Eles cimentaram o caminho para nós estarmos aqui hoje. Estamos muito empolgados de jogar em Barcelona outra vez. É um momento histórico para o México, mas é para nós também. Vamos jogar concentrados desde o começo para podermos jogar aqui de novo nas quartas de final - declarou o ala-armador James Harden.
De
Barcelona, os Estados Unidos começam a ver, pela primeira vez, a
medalha de ouro brilhar no horizonte. Depois de alcançarem o primeiro
objetivo de vencer todas na primeira fase, a meta agora é o título. Com
uma história vencedora no comando da Seleção - campeão do último
mundial, em 2010, e das Olimpíadas de 2010 e 2014 - Coach K usa as
conquistas passadas para motivar suas estrelas.
- Eu tenho as medalhas de ouro na minha casa e elas me lembram de experiências incríveis que pouquíssima gente pode ter. Quando eu olho para elas, lembro de relacionamentos. Não vejo o ouro, mas os relacionamentos dourados que estabelecemos - poetizou o treinador, logo na sequência perguntando ao armador Stephen Curry, que estava ao seu lado, se lembrava do gosto da medalha.
- É por isso que estamos aqui, para reviver essa experiência, algo que definitivamente consideramos especial e estamos trabalhando para que aconteça de novo - disse o atleta, que estava na Turquia quando o Team USA ganhou o Mundial de 2010.
Para reviver as experiências de 1992 ou 2010, os americanos precisarão passar primeiro por seus vizinhos mexicanos. A equipe, liderada por Gustavo Ayon, do Atlanta Hawks, se classificou na última vaga do grupo D e teve campanha irregular de duas vitórias contra três derrotas. Na classificação geral do Mundial, o México é o 13º colocado, enquanto os americanos estão na primeira posição, empatados em pontos com Espanha e Grécia, mas sobrando nos critérios de desempate.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/basquete/noticia/2014/09/apos-22-anos-eua-tentam-reescrever-historia-onde-dream-team-virou-lenda.html
Pippen, Jordan e Drexler, do Dream Team,
que venceu em Barcelona 1992 e inspira
geração dos EUA (Foto: Getty Images)
- É uma motivação enorme estar aqui. Uma das histórias mais bonitas do basquete mundial foi escrita por nós em Barcelona e acredito que podemos deixá-la ainda mais bonita - comentou Coach K.
Mas a cidade não é estranha para a maior parte deste elenco. Barcelona foi escolhida pelos Estados Unidos para a realização de amistosos antes das Olimpíadas de Londres, em 2012. Na ocasião, foram duas vitórias, contra Argentina e Espanha. Astros como James Harden, à época coadjuvante, e hoje talvez a maior estrela do Team USA, já estão familiarizados com o ambiente, e gostam de lembrar dos feitos do Dream Team na Catalunha como inspiração.
- Eles cimentaram o caminho para nós estarmos aqui hoje. Estamos muito empolgados de jogar em Barcelona outra vez. É um momento histórico para o México, mas é para nós também. Vamos jogar concentrados desde o começo para podermos jogar aqui de novo nas quartas de final - declarou o ala-armador James Harden.
Atual técnico dos EUA, Krzyzewski era auxiliar no Dream Team em Barcelona 1992 (Foto: Reuters)
- Eu tenho as medalhas de ouro na minha casa e elas me lembram de experiências incríveis que pouquíssima gente pode ter. Quando eu olho para elas, lembro de relacionamentos. Não vejo o ouro, mas os relacionamentos dourados que estabelecemos - poetizou o treinador, logo na sequência perguntando ao armador Stephen Curry, que estava ao seu lado, se lembrava do gosto da medalha.
- É por isso que estamos aqui, para reviver essa experiência, algo que definitivamente consideramos especial e estamos trabalhando para que aconteça de novo - disse o atleta, que estava na Turquia quando o Team USA ganhou o Mundial de 2010.
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Para reviver as experiências de 1992 ou 2010, os americanos precisarão passar primeiro por seus vizinhos mexicanos. A equipe, liderada por Gustavo Ayon, do Atlanta Hawks, se classificou na última vaga do grupo D e teve campanha irregular de duas vitórias contra três derrotas. Na classificação geral do Mundial, o México é o 13º colocado, enquanto os americanos estão na primeira posição, empatados em pontos com Espanha e Grécia, mas sobrando nos critérios de desempate.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/basquete/noticia/2014/09/apos-22-anos-eua-tentam-reescrever-historia-onde-dream-team-virou-lenda.html
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