domingo, 30 de março de 2014

Cruzeiro bate o Boa, avança à final e agora só pensa na decisão contra La U

Dominante, time celeste derrota a equipe de Varginha por 2 a 1 e vai decidir o estadual. Antes, na quinta, Raposa joga pelo futuro na Libertadores


 A CRÔNICA


por Tarcísio Badaró

O Cruzeiro cumpriu o esperado. Com segurança, mas sem brilho, bateu novamente o Boa Esporte, neste domingo, no Mineirão, e garantiu vaga na final do Campeonato Mineiro. Após vencer o primeiro jogo por 1 a 0, a Raposa não deu mole em casa e fez 2 a 1, com gols de Dagoberto, cobrando pênalti, e Bruno Rodrigo. Mateus descontou para a equipe de Varginha, que pareceu acreditar em uma surpresa neste domingo, mas não conseguiu superar o rival.


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Com a vaga na final garantida, os cruzeirenses podem voltar a atenção totalmente para o que é considerado o jogo do ano até agora para eles: o duelo de quinta-feira, contra o Universidad de Chile, em Santiago, que pode selar o destino da equipe brasileira na Libertadores.

O Cruzeiro ainda aguarda o adversário da final do Mineiro. Atlético-MG e América-MG decidem a vaga neste domingo, às 18h30m (de Brasília). O Galo tem boa vantagem, após ter vencido o primeiro jogo por 4 a 1.

As decisões serão nos dois próximos domingos, dias 6 e 13 de abril, às 16h (de Brasília). A Raposa jogará o primeiro fora de casa, no Independência. Com a vantagem por ter sido o primeiro colocado na fase de grupos, tem o privilégio de decidir no Mineirão, além de jogar por dois resultados iguais.

Domínio, tranquilidade e gol
O Cruzeiro se impôs desde o início e dominou os primeiros minutos. Novidade no time, o meia Marlone se movimentava bem e dava trabalho à defesa do Boa Esporte, que, mesmo precisando vencer por dois gols, não se jogou ao ataque. Ainda assim, foi do time de Varginha a primeira chance de gol. 

Francismar aproveitou um desvio da zaga e bateu cruzado. Fábio fez grande defesa. No rebote, Edmar recebeu livre e em boa condição, mas chutou por cima.

A Raposa deu o troco logo em seguida. Primeiro com Nilton, em cobrança de falta. Ele acertou uma bomba, mas a bola foi em cima do goleiro. Depois, Dagoberto teve a melhor oportunidade. Samudio foi ao fundo pela esquerda e cruzou, e o camisa 11 subiu livre de cabeça, mas na tentativa de colocar no canto, acabou mandando para fora.

Embora dominasse o jogo, o Cruzeiro não parecia em uma tarde tão inspirada. A postura defensiva do adversário ajudava, e a equipe da capital errava passes, com pouco sucesso nas tentativas de jogadas individuais. Até que a defesa do Boa falhou. Willian foi mais esperto que a zaga, tocou na bola antes do goleiro Leandro e caiu. Pênalti, e gol de Dagoberto, que voltou a marcar após a cobrança perdida contra o Defensor, no Uruguai.

Dagoberto e Willian comemoram, Cruzeiro x Boa Esporte (Foto: Marco Antônio Astoni)
Dagoberto e Willian celebram primeiro 
gol do jogo (Foto: Marco Antônio Astoni)
 
Controle para garantir a vaga
O segundo tempo começou fazendo parecer que teria a mesma cara do primeiro. O Cruzeiro com a posse da bola, o Boa Esporte encolhido, e poucas chances de gol. Mas logo aos sete minutos, o time de Varginha chegou ao empate. Em cobrança de falta, o zagueiro Mateus acertou um chutaço de canhota e deixou tudo igual.

Parecia uma reação do Boa, mas não era. O Cruzeiro se manteve equilibrado e retomou a ponta do placar dez minutos depois. Willian cobrou escanteio da direita, e Bruno Rodrigo acertou um forte cabeceio. Sem chances para Leandro, 2 a 1.

O segundo gol deu mais tranquilidade para o Cruzeiro e arrefeceu os ânimos do Boa. A Raposa aproveitou para utilizar jogadores do banco. Henrique, que será titular na quinta-feira na Libertadores, havia entrado logo na volta do intervalo no lugar de Nilton, que cumprirá suspensão contra La U. Borges voltou após dois meses fora, curado de uma lesão na coxa. Os donos da casa ainda criaram duas ou três boas chances, mas o placar ficou nisso. Cruzeiro na final.




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