A CRÔNICA
por
Diego Ribeiro
Para um time que acumulava quatro derrotas seguidas e está em clara
crise técnica, empatar com o modesto Mogi Mirim não chega a ser
surpresa. Com uma ajudinha da equipe do interior, o Corinthians ficou no
1 a 1 com o Sapão na noite deste domingo, no Romildo Ferreira, e
continuou na lanterna de seu grupo no Campeonato Paulista. Mirita abriu o
placar para o Mogi, mas fez um gol contra minutos depois e decretou o
resultado final. Personagem do jogo, o zagueiro do Mogi ainda foi
expulso por falta violenta em Emerson.
Ao Corinthians, faltam criatividade, pontaria e organização no ataque. De novidade, só a estreia da camisa amarela, terceiro uniforme do time graças à fornecedora de material esportivo que resolveu homenagear a seleção brasileira no ano da Copa do Mundo no país.
Ainda em início de trabalho, o técnico Mano Menezes começa a sentir a pressão pela falta de resultados. Com apenas sete pontos e a última posição do Grupo B do estadual, o Timão teve de conviver com novos protestos de sua torcida. Pela frente, um clássico contra o Palmeiras, domingo que vem, às 17h (horário de Brasília), no Pacaembu.
Sob o olhar do presidente Rivaldo, o Mogi saiu aplaudido de campo e chegou aos 11 pontos no Grupo D do Paulistão. O time está em quarto lugar, atrás de Palmeiras, Bragantino e Rio Claro. O próximo jogo do Sapão é na quinta-feira, às 19h30, contra o Botafogo, fora de casa.
Zagueiro artilheiro decreta empate
A maior inovação do Corinthians no primeiro tempo foi a camisa amarela, que estreou neste domingo em homenagem à Copa do Mundo no Brasil. Os homens que a vestiram, porém, voltaram a apresentar sérias dificuldades na criação de jogadas ofensivas. Mais dinâmicos, Romarinho e Emerson até trocaram alguns passes e se entenderam bem - o primeiro, inclusive, quase marcou de letra na melhor chance que o time teve. Mas tudo não passou de um lampejo.
O Mogi teve maior volume de jogo, com os rápidos Elanardo e Serginho dando suporte ao veterano Fernando Baiano, estreante da noite. Em um camarote, o presidente e ainda jogador Rivaldo aplaudiu cada tentativa do reforço. Nas jogadas aéreas, o Sapão se aproveitou da falta de comunicação dos defensores corintianos.
Na falha mais grave, ninguém subiu para conter a cabeçada do zagueiro Mirita após cobrança de escanteio. Aos 37, ele fez 1 a 0 para o Mogi. A sorte do Corinthians é que o artilheiro da noite foi generoso: seis minutos depois, ele desviou um cruzamento de Uendel para as próprias redes. O empate não mascarou o fraco desempenho ofensivo do Timão – Ramírez e Zé Paulo definitivamente não são as soluções para a falta de criação.
As arquibancadas vazias só contribuíram para o clima morno da partida. Os corintianos, ressabiados, cantaram muito pouco e preferiram se concentrar nos protestos: “Ou joga por amor, ou joga por terror”, “Greve é o c...” e “Tem de ser homem para jogar no Coringão” foram as frases escolhidas.
Timão melhora, mas não vence
Cansado de sofrer com a inoperância de seu meio-campo, Mano Menezes resolveu abrir o jogo pelos lados, acionando os ofensivos Fagner e Uendel pelas laterais. O toque de bola mais preciso abriu espaços na fraca defesa do Mogi Mirim, mas o Corinthians abusou dos gols perdidos. A falta de pontaria pode até passar pelos treinamentos de Mano, mas passa muito mais pela péssima fase que alguns vivem desde o ano passado.
As entradas de Guerrero e Danilo deixaram o Timão mais agudo, e o Mogi ficou na dele, tentando se defender em busca de um contra-ataque. Romarinho foi quem mais tentou, e quase marcou para o Timão num chute que acertou a trave, após cruzamento de Uendel. Mirita, personagem do jogo, ainda foi expulso aos 41, por falta violenta em Emerson.
A pontaria é o principal problema a ser resolvido por Mano Menezes. A uma semana de um clássico com o Palmeiras, a melhora no fundamento será determinante para que a crise não tome proporções ainda maiores no Parque São Jorge.
Ao Corinthians, faltam criatividade, pontaria e organização no ataque. De novidade, só a estreia da camisa amarela, terceiro uniforme do time graças à fornecedora de material esportivo que resolveu homenagear a seleção brasileira no ano da Copa do Mundo no país.
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Ainda em início de trabalho, o técnico Mano Menezes começa a sentir a pressão pela falta de resultados. Com apenas sete pontos e a última posição do Grupo B do estadual, o Timão teve de conviver com novos protestos de sua torcida. Pela frente, um clássico contra o Palmeiras, domingo que vem, às 17h (horário de Brasília), no Pacaembu.
Sob o olhar do presidente Rivaldo, o Mogi saiu aplaudido de campo e chegou aos 11 pontos no Grupo D do Paulistão. O time está em quarto lugar, atrás de Palmeiras, Bragantino e Rio Claro. O próximo jogo do Sapão é na quinta-feira, às 19h30, contra o Botafogo, fora de casa.
Corintianos contaram com gol contra para
empatar em Mogi (Foto: Marcos Ribolli /
Globoesporte.com)
A maior inovação do Corinthians no primeiro tempo foi a camisa amarela, que estreou neste domingo em homenagem à Copa do Mundo no Brasil. Os homens que a vestiram, porém, voltaram a apresentar sérias dificuldades na criação de jogadas ofensivas. Mais dinâmicos, Romarinho e Emerson até trocaram alguns passes e se entenderam bem - o primeiro, inclusive, quase marcou de letra na melhor chance que o time teve. Mas tudo não passou de um lampejo.
O Mogi teve maior volume de jogo, com os rápidos Elanardo e Serginho dando suporte ao veterano Fernando Baiano, estreante da noite. Em um camarote, o presidente e ainda jogador Rivaldo aplaudiu cada tentativa do reforço. Nas jogadas aéreas, o Sapão se aproveitou da falta de comunicação dos defensores corintianos.
Na falha mais grave, ninguém subiu para conter a cabeçada do zagueiro Mirita após cobrança de escanteio. Aos 37, ele fez 1 a 0 para o Mogi. A sorte do Corinthians é que o artilheiro da noite foi generoso: seis minutos depois, ele desviou um cruzamento de Uendel para as próprias redes. O empate não mascarou o fraco desempenho ofensivo do Timão – Ramírez e Zé Paulo definitivamente não são as soluções para a falta de criação.
As arquibancadas vazias só contribuíram para o clima morno da partida. Os corintianos, ressabiados, cantaram muito pouco e preferiram se concentrar nos protestos: “Ou joga por amor, ou joga por terror”, “Greve é o c...” e “Tem de ser homem para jogar no Coringão” foram as frases escolhidas.
Timão melhora, mas não vence
Cansado de sofrer com a inoperância de seu meio-campo, Mano Menezes resolveu abrir o jogo pelos lados, acionando os ofensivos Fagner e Uendel pelas laterais. O toque de bola mais preciso abriu espaços na fraca defesa do Mogi Mirim, mas o Corinthians abusou dos gols perdidos. A falta de pontaria pode até passar pelos treinamentos de Mano, mas passa muito mais pela péssima fase que alguns vivem desde o ano passado.
As entradas de Guerrero e Danilo deixaram o Timão mais agudo, e o Mogi ficou na dele, tentando se defender em busca de um contra-ataque. Romarinho foi quem mais tentou, e quase marcou para o Timão num chute que acertou a trave, após cruzamento de Uendel. Mirita, personagem do jogo, ainda foi expulso aos 41, por falta violenta em Emerson.
A pontaria é o principal problema a ser resolvido por Mano Menezes. A uma semana de um clássico com o Palmeiras, a melhora no fundamento será determinante para que a crise não tome proporções ainda maiores no Parque São Jorge.
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