domingo, 9 de fevereiro de 2014

Tricolor volta a falhar como visitante e cai diante da Macaca em Campinas

Equipe comandada por Muricy Ramalho cometeu muitos erros e perdeu por 2 a 1 para a Ponte Preta, que segue invicta sob comando do técnico Vadão


A CRÔNICA 
 
por GloboEsporte.com
 
A irregularidade continua sendo a palavra que melhor define o futebol do São Paulo na temporada 2014. Depois de vencer o Paulista e manter 100% de aproveitamento como mandante na quinta-feira, a equipe voltou a atuar muito mal como visitante e, pela terceira vez no estadual, perdeu. Desta vez, o algoz foi a Ponte Preta que, sob comando de Osvaldo Alvarez, reencontrou seu caminho e venceu a terceira seguida: 2 a 1.

A vitória levou a Macaca à vice-liderança do Grupo C, com 12 pontos, quatro a menos que o líder Santos. Para manter a posição, o time terá que torcer por um tropeço do São Bernardo, que enfrenta o Atlético Sorocaba na terça-feira, no complemento da sétima rodada. Caso o pior resultado aconteça (triunfo do Bernô), a Ponte pode se recuperar no dia seguinte, em jogo atraso com o Ituano, em Campinas.

Já o São Paulo, que teve as discretas estreias do volante Souza e do atacante Pabón, segue na ponta do Grupo A, com 12 pontos. O novo tropeço mostra que Muricy Ramalho terá trabalho para arrumar a casa. A defesa, por exemplo, foi vazada dez vezes em sete partidas. O setor de armação praticamente não existiu, e o ataque, sem Luis Fabiano, poupado, foi nulo. O Tricolor buscará a reabilitação no sábado, diante da Portuguesa, no Morumbi.

Ademilson são paulo e ponte preta (Foto: Paulo Fonseca / Agência Estado) 
Ademilson errou praticamente tudo que tentou 
no jogo em Campinas (Foto: Paulo Fonseca / 
Agência Estado)Silvinho faz golaço e salva 
primeiro tempo 
 
 
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O calor de 36ºC em Campinas prejudicou muito as duas equipes no primeiro tempo. Não havia como exigir mais dos atletas, que fizeram um jogo em ritmo lento. Pontepretanos e são-paulinos pouco criaram, tanto que Roberto e Rogério Ceni não tiveram trabalho nos 45 minutos iniciais.
O São Paulo iniciou a partida com quatro novidades. Além dos estreantes Souza e Pabón, o técnico Muricy Ramalho barrou Luis Ricardo para colocar Douglas na lateral-direita, além de poupar Luis Fabiano, que havia disputado todas as partidas da equipe na temporada. O  colombiano ocupou a vaga de Fabuloso e, nos 15 minutos iniciais, agradou bastante. Ele só não abriu o placar aos 13 porque César desviou chute que tinha endereço certo.

Após Antônio Carlos desperdiçar grande chance de cabeça, o São Paulo parou em campo. E a Ponte, mesmo que timidamente, conseguiu equilibrar a partida. Sua marcação se estabilizou em campo e o time, com a ajuda do rival, criou duas chances. Na primeira, após falha de Souza, Diego Sacoman chutou com perigo. Na segunda, Silvinho aproveitou rebatida errada de Rodrigo Caio, se livrou de Douglas e bateu cruzado, sem chance para Ceni: 1 a 0 Macaca.

Tricolor empata, e Macaca faz o segundo em seguida
Os dois times voltaram para o segundo tempo sem alterações. O São Paulo, em seu primeiro ataque, chegou ao empate aos 12, com Rogério Ceni cobrando pênalti sofrido por Alvaro Pereira. No entanto, não houve nem tempo para a equipe comemorar: dois minutos depois, Alemão aproveitou falha de marcação de Luis Ricardo, que havia entrado na vaga de Douglas, e recolocou a Macaca em vantagem ao fazer de cabeça.

O Tricolor, desorganizadamente, foi à frente e deixou espaços na defesa. Ademir, aos 19, exigiu bela defesa de Ceni. No ataque, Ademilson e Osvaldo erravam tudo que tentavam, o que levava Muricy Ramalho ao desespero no banco de reservas. Aos 21, o treinador resolveu mexer e colocou Lucas Evangelista na vaga de Osvaldo. Nada mudou. Aos 33, Ewandro entrou na vaga de Souza. Com quatro atacantes, o time partiu para o tudo ou nada. A Ponte, bem posicionada defensivamente, buscava um contra-ataque para matar o jogo. 

Rogério Ceni, aos 35, fez milagre em cabeçada de Alemão. O São Paulo, apesar de contar com quatro atacantes, seguia perdido em campo. Ganso não era notado no setor de armação, tanto que Pabón recuou um pouco para tentar ajudá-lo. Nada dava certo. E a Ponte, com justiça, soube segurar a vantagem até o final..

 
 
 
 
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