Choro do atacante ainda rende polêmica na imprensa italiana. Segundo jornal', lágrimas foram por causa da filha reconhecida recentemente pelo jogador
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As lágrimas de Mario Balotelli ainda geram especulações na imprensa italiana. Substituído durante a derrota do Milan por 3 a 1 para o Napoli no sábado, o atacante foi flagrado chorando no banco de reservas. Segundo o jornal "La Gazzetta dello Sport", o atleta teria se emocionado por não ter conseguido fazer um gol em homenagem à filha Pia. Porém, pessoas em redes sociais acusaram a torcida do Napoli de racismo, o que foi negado pelo clube em nota oficial neste domingo.
Um vídeo do momento da substituição de Balotelli também tem sido divulgado na internet, com a acusação de que parte da torcida ofendia o camisa 45 do Milan enquanto a maioria o vaiava. Mas não é possível perceber gritos racistas na gravação.
- Em relação a alguns comentários que apareceram no Facebook que Mario Balotelli chorou no estádio, noite passada, por causa de gritos racistas contra ele, o Napoli afirma que, como todos presentes no estádio puderam ver, não houve racismo contra ele, assim como nunca houve racismo no Estádio San Paolo contra ninguém - diz o texto divulgado pelo clube.
Após ser flagrado chorando no banco, Balotelli
assiste à derrota do Milan para o Napoli no
San Paolo (Foto: Reuters)
Balotelli deixou o gramado aos 28 minutos do segundo tempo, substituído por Pazzini. Em seguida, a transmissão da TV italiana mostrou imagens do atacante chorando no banco de reservas. Após a partida, o técnico Clarence Seedorf não falou em racismo ao comentar as lágrimas do jogador:
- Não há nada de estranho sobre Balotelli chorar. Há muitas emoções envolvidas, e ele não é o primeiro jogador a fazer isso.
Balotelli reconheceu apenas na última quarta-feira a paternidade da pequena Pia, de pouco mais de um ano, fruto do seu relacionamento com a modelo Raffaella Fico. O bebê mora com a mãe em Nápoles e, de acordo com a "Gazzetta", Balotelli havia prometido balançar a rede no Estádio San Paolo para dedicar à menina.
Pia nasceu em 6 de dezembro de 2012, meses após o fim do namoro entre o casal. Entre inúmeros desentendimentos e possibilidades de retorno, Raffaella foi à imprensa diversas vezes para afirmar que Balotelli estava sendo um pai ausente e sequer queria ver a criança. Também ocorreram indas e vindas com relação ao teste do DNA, negado ora por ela, ora por ele. Neste mês, enfim, ele aconteceu, confirmando a paternidade do atacante.
O nome da menina é uma homenagem da modelo ao Padre Pio, padroeiro da região italiana de Campania, que tem Nápoles como capital.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-italiano/noticia/2014/02/napoli-descarta-racismo-contra-balotelli-nunca-houve-no-san-paolo.html
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