sábado, 4 de julho de 2015

Dominante, Vitória anula o Bahia e fecha clássico com goleada e G-4

BRASILEIR]ÃO SÉRIE B - 10ª RODADA

Com gols de Guilherme Mattis, Escudero, Rogério e Robert, Rubro-Negro vence clássico por 4 a 1 e pula da 6ª para a 4ª colocação da tabela. Maxi marca pelo Tricolor



Por
Salvador


Era tensão desde antes de a bola rolar. Arquibancada cheia, fogos de artifício antes do apito inicial. Era clássico: o primeiro Ba-Vi da Série B. Nas quatro linhas, uma partida que teve gol logo aos quatro minutos, duas expulsões, provocação, pressão e rede balançando ainda aos 49 do segundo tempo. A cada ataque, uma possibilidade de que tudo fosse diferente no momento do apito final. Mas o início e o fim tiveram a mesma essência: Vitória. 

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Com gols de Guilherme Mattis, Escudero, Rogério e do estreante Robert o Leão da Barra bateu o Tricolor no primeiro clássico da Segundona deste ano, entrou no G-4 e, de quebra, jogou o rival para a 5ª posição da tabela. Maxi descontou para o visitante.

O placar traduziu a partida: vantagem do Rubro-Negro, que se deixou levar por poucos lampejos de reação tricolor. Bem postado, o dono da casa acertou na marcação, criou dificuldades para o rival e soube aproveitar as oportunidades. O Esquadrão conseguiu deixar viva, somente na primeira parte do jogo, aquela sensação de que o empate poderia surgir em um desleixo adversário. Um brilho que foi se apagando à medida que o cronômetro avançava.

Comemoração Vitória x Bahia (Foto: ESTADÃO CONTEÚDO)
Guilherme Mattis comemora primeiro gol do 
Vitória (Foto: ESTADÃO CONTEÚDO)


As duas equipes voltam a campo na próxima terça-feira, às 19h30. O Bahia recebe o Paysandu na Arena Fonte Nova, enquanto o Vitória vai a Minas Gerais para enfrentar o Boa Esporte.


Marcação, velocidade e oportunismo: a tríplice rubro-negra  

Quatro minutos. Gol do Vitória. Após um belo passe de Escudero, Guilherme Mattis subiu sozinho para abrir o placar no Barradão. Era o retrato da pressão que o Rubro-Negro iria imprimir nos minutos iniciais do clássico, com forte marcação desde o seu campo de ataque. 

Com Pittoni fortemente marcado por Flavio, o Bahia levou um tempo para se reorganizar e teve dificuldade de criação. Souza deixou escapar a melhor chance de empate do Tricolor, ao errar uma cabeçada na área, depois de cruzamento pela esquerda. Do meio para o fim do primeiro tempo, o ritmo diminuiu e o jogo teve maior equilíbrio.   


Vitória mantém disciplina tática e reprisa primeiro tempo  

O início do segundo tempo parecia reprise do primeiro. O Vitória manteve a proposta: se fechou e continuou a imprimir forte marcação na saída de bola do Bahia, anulando as ações do meio de campo tricolor. Nos primeiros minutos, Souza e Willians perderam chances de igualar o placar. Para festa dos rubro-negros presentes no Barradão, a resposta do dono da casa não tardou. Aos 17, pênalti para o Vitória: em contra-ataque, Adriano Apodi derrubou Diego Renan na área. Na cobrança, Escudero, em noite inspirada, bateu com tranquilidade para ampliar o marcador.

Do meio para o fim da segunda etapa, o Bahia se abateu. Os lampejos de vontade foram diminuindo, dando lugar à desorganização e lances de afobação. Restou a Rogério, que entrou no decorrer do duelo, fazer o terceiro: aos 36, em uma jogada rápida, Rhayner tocou na medida para que o atacante batesse de primeira. Ainda deu tempo para Maxi fazer o gol de honra do Bahia 41, de cabeça, e para duas expulsões. Aos 43, Souza e Escudero se desentenderam após um lance, o clima esquentou e sobrou vermelho para a dupla. Aos 48, Robert, o artilheiro do Brasil, fechou o caixão, com um belo chute de fora da área: 4 a 1 para o Vitória.


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