Treinador do Vitória explica que entrada de Rhayner foi para superar meio-campo do adversário na velocidade: "Foi para que ele flutuasse nas costas desses homens", diz
O clima era tão leve que o técnico Vagner Mancini, assim que chegou para a entrevista coletiva, se permitiu perguntar pelo placar da partida entre Chile e Argentina, pela final da Copa América – àquela altura, o duelo ia para a prorrogação empatado em 0 a 0. Não é para menos. Depois de golear o maior rival, o treinador do Vitória tem motivos de sobra para estar rindo à toa (assista aos melhores momentos da partida no vídeo acima).
Na tarde deste sábado, o Leão bateu o Bahia por 4
a 1 no estádio do Barradão, ultrapassou o rival na tabela e, de quebra,
entrou no G-4 – para se manter no grupo dos quatro primeiros, o Vitória
tem que torcer por um tropeço do América-MG, que joga às 21h (horário
de Brasília) deste sábado. Para Mancini, uma “vitória gigante”, consolidada a partir
do segundo gol.
"Nós estudamos o Bahia", diz Mancini após Ba-Vi (Foto: Divulgação
/ EC Vitória)
- Representa muito. Uma vitória gigante diante do
maior rival. Buscamos uma equipe madura para voltar à Série A. O
objetivo maior é voltar sendo campeão. Quero atingir o equilíbrio e a
maturidade jogo a jogo. Hoje a gente está feliz. Sabemos que podemos dar
um ótimo direcionamento, mas ainda é cedo. É só o início de trabalho –
afirma o cauteloso Vagner Mancini.
Um ponto abordado pelo treinador rubro-negro foi a
entrada de Rhayner, que gerou certa surpresa, já que Rogério vinha
atuando como titular. Mancini explicou que a opção pelo atacante foi
para superar os homens de meio-campo do Bahia, que têm dificuldade de marcação, na velocidade.
- Nós estudamos bem o Bahia. Foram nove dias de
preparação depois do jogo contra o Paysandu. Nós vimos uma equipe de
muita posse de bola, e eu tinha que ter velocidade, um jogador rápido
nas suas ações. Deu acerto a escolha do Rhayner. Ele acabou sendo a
válvula de escape, ajudou muito lá atrás. Óbvio que hoje a gente viu um
belo jogo, e uma dessas peças que deixou acentuada a superioridade foi o
Rhayner – diz.
saiba mais
Mancini continua.
- Mesmo quando tivemos dificuldade na marcação,
depois do primeiro gol, nossa equipe tentou fazer velocidade em cima de
um meio, que tem muita posse de bola, mas tem dificuldade na marcação. A
entrada do Rhayner foi para que ele flutuasse nas costas desses homens,
o Souza, o Pittoni e o Tiago Real – conclui.
MOMENTO CRUCIAL
- O Vitória teve a felicidade de sair na frente no
começo do jogo. Na segunda etapa, numa escapada rápida, chegamos ao
segundo gol, e o time teve uma maturidade. Tivemos muito mais
consistência a partir do segundo gol. Foi o momento fundamental, a
equipe marcou melhor. Falei no intervalo que a marcação no meio não
estava encaixada.
MARCELO
RESERVAS ARTILHEIROS
PLACAR ELÁSTICO
PRESENÇA DA TORCIDA
FONTE:
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