Alvinegro faz 2 a 1, de virada, mas técnico é vaiado por sacar Maicosuel e Herrera, autores dos gols.
Catarinenses seguem no Z-4
Pazes feitas, mas com uma ponta de insatisfação. Na noite desta
quarta-feira, o Botafogo voltou a vencer depois de quatro partidas,
chegou a 19 pontos e se reaproximou do G-4. Nos 2 a 1 sobre o Avaí, de
virada, na 12ª rodada do Brasileirão, Maicosuel fez gol, Herrera também
marcou, mas as opções do técnico Caio Júnior foram contestadas pela
torcida com vaias e gritos de "burro". Autores dos gols alvinegros, o
meia e o atacante foram substituídos antes dos 25 minutos do segundo
tempo. Ambos deixaram o campo do Engenhão de cara feia. O Mago, que
voltou a ouvir aplausos dos torcedores, foi recebido pelo treinador à
beira do gramado, mas deixou clara a insatisfação. Dirceu marcou para os
catarinenses.
Sem rumo, o Avaí de Alexandre Gallo precisa de uma bússola e muitos pontos. Com sete, a equipe continua mergulhada na zona de rebaixamento, no penúltimo lugar. Os avaianos olham para a tabela e quase têm um enfarte. A campanha é péssima: sete derrotas, quatro empates e uma única vitória.
Na próxima rodada, o Botafogo visita o Cruzeiro, sábado, às 18h30m. No domingo, às 16h, o Avaí recebe o Corinthians.
Gol precoce e virada alvinegra
Mãos na cabeça, expressão sisuda à beira do gramado do Engenhão. Bem cedo, antes dos dez minutos de jogo. O gol do Avaí, aos seis, doeu como um soco no estômago do técnico Caio Júnior, dos jogadores do Botafogo e de cada torcedor que foi ao estádio. A cobrança de falta de Pedro Ken foi um teste para a dupla de zaga reserva do Alvinegro, formada pelo jovem João Filipe e pelo estreante Gustavo. A bola viajou até a área, Cleverson desviou, e Dirceu, livre, completou para a rede.
Irritada com o jejum de quatro partidas sem vitória, a torcida do Bota jogou a paciência para o alto e chiou. Em vantagem e louco para respirar fora da zona de rebaixamento, o Avaí se trancou e sumiu com a chave. A equipe de Alexandre Gallo passou a sofrer pressão e investiu nos contra-ataques. No melhor deles, em uma trama com passes ligeiros do campo de defesa à intermediária adversária, o volante Fabiano deixou Pedro Ken na frente de Jefferson. Chute cruzado que se perdeu pela linha de fundo, chance desperdiçada que poderia definir o confronto.
Organização não foi o forte do Glorioso, comprometido por oito desfalques. Com Maicosuel e Alexandre Oliveira abertos pela esquerda, Elkeson na direita, e Herrera centralizado, a equipe rondou a área avaiana, conseguiu alguns cruzamentos, mas fracassou nas infiltrações, criou pouco. Foram quase 20 minutos de avanços insistentes, mas pouco produtivos. Até que Márcio Azevedo acreditou, encarou a marcação de Marcos Paulo e ganhou a primeira disputa dele na lateral esquerda. O cruzamento para trás encontrou Maicosuel livre. De primeira, o Mago empatou: 1 a 1, aos 27. Gol para aliviar as críticas e dar confiança no período de má fase técnica.
O empate não mudou o cenário. Retranca catarinense, luta carioca. Todo mundo sabe que Herrera é trombador e brigador, mas ele também faz gols. Onze minutos depois do empate, o argentino se posicionou bem na área e esperou. Elkeson cobrou falta com precisão, e o gringo, que até ali chamara a atenção pelas reclamações em excesso, escorou de cabeça para virar o placar.
No intervalo, o clube promoveu o Desafio dos Recordes, com provas de atletismo de 100 metros rasos de atletas paraolímpicos.
Avaí se esforça, e Caio Júnior ouve vaias
Gallo não tinha alternativa. Com a corda no pescoço, o técnico teve de
mudar o time. O atacante Estrada voltou do intervalo no lugar de
Cleverson. Pouco depois, Rafael Coelho, também atacante, substituiu o
volante Fabiano. O Botafogo passou a esperar o adversário em seu campo e
a correr riscos. Caio Júnior, inexplicavelmente, substituiu os autores
dos gols. Maicosuel saiu aos 17 para a entrada de Felipe Menezes, e
Herrera deu lugar a Alex, aos 24. A reação da torcida foi imediata.
Protestos contra as opções do treinador, que ouviu gritos de "burro". O
Mago e o argentino saíram de cara amarrada e cabeça baixa.
A pressão do Avaí quase deu resultado. Dirceu cobrou falta com força, a bola desviou no atacante William e entrou. A bandeira subiu. Impedimento marcado e frustração catarinense.
Caio Júnior mudou pela terceira e última vez. Caio entrou no lugar de Alexandre Oliveira, que ouviu vaias por ter feito mais um jogo ruim. O garoto, no entanto, ficou em campo só por cinco minutos. Aos 33, ele sofreu uma torção forte no tornozelo direito em disputa de bola, caiu desesperado e sinalizou como se tivesse sofrido uma fratura. Sem conseguir colocar o pé no chão, desceu chorando para o vestiário e deixou a equipe com um a menos. A insistência do Avaí em chutes de longe e alguns contra-ataques do Bota encerraram um jogo de baixo nível técnico.
Sem rumo, o Avaí de Alexandre Gallo precisa de uma bússola e muitos pontos. Com sete, a equipe continua mergulhada na zona de rebaixamento, no penúltimo lugar. Os avaianos olham para a tabela e quase têm um enfarte. A campanha é péssima: sete derrotas, quatro empates e uma única vitória.
Na próxima rodada, o Botafogo visita o Cruzeiro, sábado, às 18h30m. No domingo, às 16h, o Avaí recebe o Corinthians.
Maicosuel, vaiado nos últimos jogos, fez gol e ouviu aplausos (Foto: Ag. Estado)
Mãos na cabeça, expressão sisuda à beira do gramado do Engenhão. Bem cedo, antes dos dez minutos de jogo. O gol do Avaí, aos seis, doeu como um soco no estômago do técnico Caio Júnior, dos jogadores do Botafogo e de cada torcedor que foi ao estádio. A cobrança de falta de Pedro Ken foi um teste para a dupla de zaga reserva do Alvinegro, formada pelo jovem João Filipe e pelo estreante Gustavo. A bola viajou até a área, Cleverson desviou, e Dirceu, livre, completou para a rede.
Irritada com o jejum de quatro partidas sem vitória, a torcida do Bota jogou a paciência para o alto e chiou. Em vantagem e louco para respirar fora da zona de rebaixamento, o Avaí se trancou e sumiu com a chave. A equipe de Alexandre Gallo passou a sofrer pressão e investiu nos contra-ataques. No melhor deles, em uma trama com passes ligeiros do campo de defesa à intermediária adversária, o volante Fabiano deixou Pedro Ken na frente de Jefferson. Chute cruzado que se perdeu pela linha de fundo, chance desperdiçada que poderia definir o confronto.
Organização não foi o forte do Glorioso, comprometido por oito desfalques. Com Maicosuel e Alexandre Oliveira abertos pela esquerda, Elkeson na direita, e Herrera centralizado, a equipe rondou a área avaiana, conseguiu alguns cruzamentos, mas fracassou nas infiltrações, criou pouco. Foram quase 20 minutos de avanços insistentes, mas pouco produtivos. Até que Márcio Azevedo acreditou, encarou a marcação de Marcos Paulo e ganhou a primeira disputa dele na lateral esquerda. O cruzamento para trás encontrou Maicosuel livre. De primeira, o Mago empatou: 1 a 1, aos 27. Gol para aliviar as críticas e dar confiança no período de má fase técnica.
O empate não mudou o cenário. Retranca catarinense, luta carioca. Todo mundo sabe que Herrera é trombador e brigador, mas ele também faz gols. Onze minutos depois do empate, o argentino se posicionou bem na área e esperou. Elkeson cobrou falta com precisão, e o gringo, que até ali chamara a atenção pelas reclamações em excesso, escorou de cabeça para virar o placar.
No intervalo, o clube promoveu o Desafio dos Recordes, com provas de atletismo de 100 metros rasos de atletas paraolímpicos.
Avaí se esforça, e Caio Júnior ouve vaias
Caio Júnior não agradou com as mudanças(Foto: Marcelo Theobald / Ag. O Globo)
A pressão do Avaí quase deu resultado. Dirceu cobrou falta com força, a bola desviou no atacante William e entrou. A bandeira subiu. Impedimento marcado e frustração catarinense.
Caio Júnior mudou pela terceira e última vez. Caio entrou no lugar de Alexandre Oliveira, que ouviu vaias por ter feito mais um jogo ruim. O garoto, no entanto, ficou em campo só por cinco minutos. Aos 33, ele sofreu uma torção forte no tornozelo direito em disputa de bola, caiu desesperado e sinalizou como se tivesse sofrido uma fratura. Sem conseguir colocar o pé no chão, desceu chorando para o vestiário e deixou a equipe com um a menos. A insistência do Avaí em chutes de longe e alguns contra-ataques do Bota encerraram um jogo de baixo nível técnico.
Jefferson, Alessandro, João Filipe, Gustavo, Márcio Azevedo; Léo, Renato, Maicosuel (Felipe Menezes), Elkeson e Alexandre Oliveira (Caio); Herrera (Alex) | Felipe, Welton Felipe, Bruno, Dirceu e Daniel; Marcos Paulo (Batista), Pedro Ken, Fabiano (Rafael Coelho) e Cleverson (Estrada); Romano e William |
Técnico: Caio Júnior. | Técnico: Alexandre Gallo. |
Gols: Dirceu, aos seis, Maicosuel, aos 27, e Herrera, aos 38 do primeiro tempo. | |
Cartões amarelos: Herrera, Márcio Azevedo e João Filipe (Botafogo); Marcos Paulo, Welton Felipe e Fabiano (Avaí). | |
Estádio: Engenhão, Rio de Janeiro. Data: 27/07/2011. Árbitro: Nielson Nogueira Dias (PE). Auxiliares: Jossemmar Diniz Moutinho (PE) e Thiago Gomes Brigido (CE). FONTE: http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2011/27-07-2011/botafogo-avai.html |
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