Contra o Praia Clube, equipe carioca entra em quadra mais uma vez em busca do titulo da Superliga. Último jogo da temporada será neste domingo, em Brasília, às 9h
É difícil até de lembrar quando foi a última vez que elas não estiveram ali. Neste domingo, o Rio de Janeiro vai à quadra para sua 12ª final seguida de Superliga feminina, contra o Praia Clube, estreante em decisões. Desde o início do projeto, fundado em Curitiba, ainda nos anos 90, a equipe de Bernardinho se acostumou a vitórias e títulos. Mas como explicar o feito? Antes da decisão, o GloboEsporte.com mostra cinco fatores que fazem o time carioca se manter por tanto tempo no topo.
As duas equipes se enfrentam neste domingo, no ginásio
Nilson Nelson, em Brasília, às 9h. A TV Globo transmite a partida ao vivo dentro do Esporte Espetacular, e o
GloboEsporte.com acompanha tudo em Tempo Real.
REGULARIDADE
No caminho até a final, foram 25 vitórias e apenas duas
derrotas. A regularidade do Rio, porém, não se restringe à atual temporada. Nos
últimos 12 anos, foram poucos momentos de oscilação. Nessa coleção de decisões
em sequência, a equipe carioca só não fechou a fase de classificação no topo:
em 2008/2009, quando a primeira fase ainda era disputada em grupos – terminou
atrás de Brusque; em 2011/2012, quando foi superado pelo Osasco; e em 2013/2014,
quando avançou aos playoffs atrás de Osasco e Campinas. Dessas, porém, só não
foi campeão em 2011/2012 ao perder na final para o Osasco.
Fabi comemora classificação do Rio contra
Osasco (Foto: Andre Durão)
BASE MANTIDA
Bernardinho comandou as meninas do
Rio de Janeiro na Argentina
(Foto: Fernando Maia/MPIX)
OLHO NO MERCADO
Gabi sobe para marcar mais um ponto para
o Rio de Janeiro: contratação certeira
(Foto: Marcio Rodrigues/MPIX)
SEGURANÇA FINANCEIRA
É claro que os títulos em sequência ajudam. Mas, ao contrário da maior parte das outras equipes do cenário nacional, o Rio de Janeiro não viu seu projeto ameaçado em nenhum momento. A equipe mantém o mesmo patrocinador há 19 anos, o que dá tranquilidade ao grupo e atrai possíveis reforços. A relação ajuda, inclusive, com a torcida. Com base no Rio desde 2004, o projeto conquistou torcedores e costuma jogar diante das arquibancadas lotadas do ginásio do Tijuca.
Time costuma acompanhar o time de perto
(Foto: Marcio Rodrigues / MPIX)
BERNARDINHO
O técnico é a cara do time desde o início. Supervisor em
algumas temporadas, o treinador conseguiu manejar seu trabalho à frente da
seleção masculina com o clube carioca. Além do reconhecido sucesso à beira da
quadra, é Bernardinho quem indica possíveis contratações. E também atrai
outras. Foi assim com Natália. Aos 22 anos, a ponteira, que ainda atuava como
oposta, era estrela do Osasco e queridinha da torcida. Mudou de ares para ter a
chance de trabalhar com o treinador.
Rio de Janeiro x São Bernardo - Bernardinho
vôlei superliga (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX)
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