Time de Uberlândia tem maior pontuadora da competição, além de destaques em outros fundamentos. Praia segue fazendo história e números comprovam campanha
Pela primeira vez na decisão da Superliga,
Praia Clube apostou na força do grupo
(Foto: Lucas Papel)
A boa campanha do Praia Clube na Superliga Feminina de vôlei
pode ser comprovada em números.
Apesar das jogadoras e comissão técnica pouco
se apegarem a isso durante toda a temporada, as estatísticas confirmam o potencial
da equipe mineira. Prestes a disputar uma final de Superliga pela primeira vez,
o time comandado pelo técnico Ricardo Picinin mostra que um projeto de oito
anos vem rendendo frutos. O troféu de campeão será disputado contra o Rio de
Janeiro, no domingo, às 9h, no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília. Para uma
equipe que vem fazendo história a cada partida, a decisão em jogo único pode
coroar o ano do time de Uberlândia.
PRIMEIRA FASE
Rio de Janeiro foi único time que o Praia
Clube não venceu na temporada
(Foto: Fernando Maia)
Contra números, não há argumentos. Na primeira fase da
Superliga, o Praia Clube fez sua melhor campanha da história. Em 22 jogos disputados,
obteve 17 vitórias e garantiu a segunda colocação na tabela, oito pontos atrás
do líder Rio de Janeiro e três pontos à frente do terceiro colocado, o Minas. A melhor
sequência de vitórias do time de Uberlândia foi da 9ª rodada do primeiro turno
a 6ª rodada do returno, com nove triunfos, até ser batido pelo Osasco, em São
Paulo. Ao longo da fase, o Praia só não venceu um adversário: o Rio, adversário
da grande final.
PLAYOFFS
Praia Clube segue fazendo história ao passar
dar quartas e das semifinais nesta temporada
(Foto: Praia Clube/Divulgação)
O Praia avançou às semifinais da Superliga pela primeira vez
após seis quedas seguidas nas quartas de final. O Sesi-SP, algoz do time
mineiro em outras oportunidades, foi a vítima da vez. Depois de sair perdendo
em casa, o Praia venceu o jogo fora de casa e virou a série melhor de três
jogos, com uma vitória em Uberlândia. O segundo feito do time foi avançar à
final. Com o clássico mineiro na semifinal, Praia e Minas tinham na lembrança as
quartas da última temporada, com o time de Belo Horizonte levando a melhor. Mas
com a vaga na final em disputa, o Praia Clube deu o troco e venceu a série por
2 a 1, chegando a uma final inédita.
FORÇA EM CASA
Torcida sempre lota Arena Praia para apoiar
o time em Uberlândia (Foto: Lucas Papel)
Além do apoio da torcida, o Praia Clube tem em seu ginásio
bons números nesta temporada. Pela Superliga foram 15 jogos ao todo, com 13
vitórias. Na primeira fase, foram 11 jogos na Arena Praia e apenas uma derrota
para o Rio de Janeiro. Pelos playoffs, o Praia jogou em casa mais quatro vezes,
e saiu vencedor em três. O único resultado negativo foi contra o Sesi-SP, na
primeira partida das quartas de final.
ATAQUE FORTE
Principal contratação da temporada, Alix é a
maior pontuadora da Superliga (Foto: Clóvis
Eduardo Cuco/Rio do Sul)
As atacantes do Praia mostram que estão com a pontaria
afiada. As levantadores Claudinha e Jú Carrijo têm em quem confiar na hora de
fazer o ponto. Entre as 10 maiores pontuadoras da Superliga nesta temporada, o
time mineiro tem três jogadoras. Em primeiro lugar, aparece a ponteira
norta-americana Alix, com 438 pontos. Na quinta posição, a cubana Daymi Ramirez
anotou 356 pontos, mesmo tendo ficado fora do time por um mês por lesão no
tornozelo. E na 9ª colocação, aparece a central Walewska, com 315 bolas no chão
adversário. Fazendo um comparativo com o rival da decisão, apena
DISTRIBUIÇÃO
Claudinha é a segunda melhor levantadora
em eficiência da competição
(Foto: Praia Clube/Divulgação)
A levantadora Claudinha chegou ao time de Uberlândia para
ser titular. Mesmo assim, divide a função com Jú Carrijo, principalmente quando
Claudinha fraturou o dedo da mão esquerda. Com boa distribuição de jogadas, as
duas levantadoras colocam todo o time para jogar e pontuar, sempre com boas
opções de ataque. No quesito eficiência no levantamento, Claudinha ocupa a 2ª colocação
com 20% e Jú Carrijo na quarta colocação com 15,6%, e mostram a força do grupo
na competição.
PAREDÃO
Experiente
e campeã olímpica, Walewska é a capitã
do Praia e a terceira melhor
bloqueadora da
Superliga (Foto: Praia Clube/Divulgação)
Com jogadoras experientes na rede, o Praia mantém bons
números no fundamento bloqueio.
Contando a primeira fase e os playoffs, o time
mineiro é o terceiro melhor bloqueador, com 284 pontos anotados, atrás de
Osasco, com 306, e Rio de Janeiro, com 299. Individualmente, a central Walewska
ocupa a 3ª posição entre mas melhores bloqueadoras, com 79 pontos. A outra
central praiana, Natasha, ocupa a oitava colocação, com 61 pontos.
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