Após quatro participações olímpicas, suíço segue sem o título nas simples
A torcida era a favor, mas o adversário era favorito. Heptacampeão em
Wimbledon e disputando a final olímpica na Quadra Central, Roger Federer estava a três sets da sonhada medalha de ouro em simples. Andy Murray, derrotado pelo próprio suíço na final de Wimbledon,
há menos de um mês, pouco se importou. Corajoso e agressivo desde o
começo, o britânico jogou com a torcida e dominou Federer durante a
maior parte do jogo. Por 6/2, 6/1 e 6/4, o escocês conquistou o ouro
olímpico e deu à Grã-Bretanha sua primeira medalha de simples no tênis
em cem anos.
O último britânico a subir ao pódio no tênis em simples havia sido
Charles Dixon, vice-campeão nas Olimpíadas de Estocolmo 1912. O último
ouro do Reino Unido completava seu 104º aniversário: Josiah Ritchie foi
campeão nos Jogos de Londres 1908, também realizados em Wimbledon. A medalha de bronze em Londres 2012 ficou com o argentino Juan Martín del Potro, que derrotou Novak Djokovic e conquistou a primeira medalha de seu país nesta edição dos Jogos.
O resultado evitou que Federer completasse o Career Golden Slam, nome dado ao feito em que um tenista vence todos os quatro torneios do Grand Slam (Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open), além da medalha de ouro olímpica. Em quatro participações nos Jogos, o suíço jamais conseguiu confirmar seu favoritismo e subir ao degrau mais alto do pódio.
Logo no primeiro ponto, vencido por Federer, ficou claro que o suíço teria torcida a favor, mesmo que em minoria. O suíço aproveitou e conquistou logo dois break points. Murray, contudo, se salvou. Seriam as únicas chances do número 1 na parcial. O escocês se encontrou no jogo e passou a trocar pancadas de igual para igual com o favorito. Federer escapou de um break point no quarto game com um ace, mas não resistiu no sexto. Com uma esquerda na rede, o suíço cedeu a primeira quebra do jogo. Murray ganhou ânimo e dominou o resto da parcial. No oitavo game, com uma esquerda indefensável na paralela, o tenista da casa aproveitou outro break point e completou um imponente 6/2 sobre Federer.
O momento era favorável ao britânico, e tudo parecia conspirar a favor
do tenista da casa. Logo no segundo game do segundo set, com Federer no
serviço, uma bola do britânico tocou na fita e morreu na quadra do
suíço, dando ao tenista da casa um break point. No ponto seguinte, outra
bola de Murray tocou na fita e decidiu o ponto. Atrás no placar por um
set e uma quebra, o suíço partiu para o ataque. No terceiro game, teve
múltiplas chances de quebra, mas não conseguiu converter. Um ponto após
outro, Murray foi impecável e salvou seis break points antes de
confirmar o serviço e abrir 3/0. Com a torcida cada vez mais animada, o
escocês aproveitou e voltou a pressionar o número 1, que sucumbiu. Com
uma dupla falta, Federer perdeu o saque mais uma vez. Murray administrou
a vantagem e fechou o set em 6/1.
O suíço, que ficou em quadra por 4h26m nas semifinais, não tinha respostas para o jogo agressivo do britânico. Sendo jogado de um lado para o outro da quadra, Federer poucas vezes conseguia colocar o adversário na defensiva. Murray, por sua vez, não aliviava e continuava variando seus ataques entre bolas fundas e anguladas. No quinto game, veio a quebra. Quando o britânico confirmou seu serviço no sexto game, abriu 4/2 e deixou o público em êxtase. Federer ainda confirmou seu saque outras duas vezes, mas nada pararia Murray e sua torcida. Na última virada de lado, o público, de pé, não parava de gritar o nome do britânico. O número 4 do mundo respondeu à altura: com dois aces seguidos, fechou o jogo e conquistou o ouro.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/murray-destrona-federer-fatura-o-ouro-e-encerra-jejum-britanico-de-cem-anos.html
O resultado evitou que Federer completasse o Career Golden Slam, nome dado ao feito em que um tenista vence todos os quatro torneios do Grand Slam (Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open), além da medalha de ouro olímpica. Em quatro participações nos Jogos, o suíço jamais conseguiu confirmar seu favoritismo e subir ao degrau mais alto do pódio.
Logo no primeiro ponto, vencido por Federer, ficou claro que o suíço teria torcida a favor, mesmo que em minoria. O suíço aproveitou e conquistou logo dois break points. Murray, contudo, se salvou. Seriam as únicas chances do número 1 na parcial. O escocês se encontrou no jogo e passou a trocar pancadas de igual para igual com o favorito. Federer escapou de um break point no quarto game com um ace, mas não resistiu no sexto. Com uma esquerda na rede, o suíço cedeu a primeira quebra do jogo. Murray ganhou ânimo e dominou o resto da parcial. No oitavo game, com uma esquerda indefensável na paralela, o tenista da casa aproveitou outro break point e completou um imponente 6/2 sobre Federer.
Federer não encontrou uma maneira de superar
Murray neste domingo, em Wimbleodn (Reuters)
Murray neste domingo, em Wimbleodn (Reuters)
O suíço, que ficou em quadra por 4h26m nas semifinais, não tinha respostas para o jogo agressivo do britânico. Sendo jogado de um lado para o outro da quadra, Federer poucas vezes conseguia colocar o adversário na defensiva. Murray, por sua vez, não aliviava e continuava variando seus ataques entre bolas fundas e anguladas. No quinto game, veio a quebra. Quando o britânico confirmou seu serviço no sexto game, abriu 4/2 e deixou o público em êxtase. Federer ainda confirmou seu saque outras duas vezes, mas nada pararia Murray e sua torcida. Na última virada de lado, o público, de pé, não parava de gritar o nome do britânico. O número 4 do mundo respondeu à altura: com dois aces seguidos, fechou o jogo e conquistou o ouro.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/murray-destrona-federer-fatura-o-ouro-e-encerra-jejum-britanico-de-cem-anos.html
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