A CRÔNICA
por
Léo Simonini
O temor das duas torcidas estava relacionado ao fato de Coritiba e
Cruzeiro terem uma extensa lista de desfalques para a partida deste
domingo, no estádio Couto Pereira, pela 18ª rodada do Brasileirão. Mas,
ao fim dos 90 minutos, o receio era justificável apenas para a Raposa,
que apesar dos primeiros minutos de equilíbrio, não suportou a
velocidade do time da casa e acabou goleado com sobras pelo rival por 4 a
0, gols de Lucas Mendes, Ayrton, Roberto e Anderson Aquino. O placar só
não foi mais elástico porque o time da casa desperdiçou várias chances
claras de gol.
Com a vitória maiúscula, o Coxa quebrou a barreira dos 100 gols na temporada, chegando a 103, e se isolou na 16ª posição na tabela, com 19 pontos ganhos em 18 partidas. Com a derrota, o Cruzeiro estacionou nos 27 pontos e permanece na oitava posição.
Na próxima rodada, o Coritiba encara o Figueirense, domingo, às 16h (de Brasília), no Orlando Scarpelli, em Florianópolis. Já o time mineiro terá o clássico contra o Atlético-MG, no mesmo dia, mas às 18h30m, no Independência, em Belo Horizonte.
Com muitos desfalques dos dois lados e a consequente falta de
entrosamento, Coritiba e Cruzeiro começaram abusando dos passes errados.
Sem nenhum time com o controle das ações, o jogo ficou concentrado na
intermediária das duas equipes.
Souza deu o primeiro susto em Vanderlei em uma cobrança de escanteio. Da esquerda do ataque, ele bateu fechado e, por pouco, Ayrton não mandou contra o patrimônio. Mas o lateral se redimiu e ajudou o time a marcar. Robinho foi derrubado por Diego Renan na intermediária. Ayrton cruzou, a defesa ficou na dúvida entre fazer a linha de impedimento ou não. E, na indecisão, Lucas Mendes entrou de peixinho, sem chances para Fábio. Centésimo gol da equipe na temporada, em 55 partidas.
Em desvantagem, o Cruzeiro mostrou ter sentido o gol. Em uma bola recuada, Fábio tentou inventar na frente de Roberto e, por pouco, não complicou ainda mais a situação da equipe. Na sequência, o arqueiro do Coxa, Vanderlei, agiu de forma semelhante e quase entregou bola para Wellington Paulista.
Com o adversário atordoado, o Coritiba cresceu no jogo e passou a pressionar ainda mais o rival. O placar só não foi ampliado aos 32, com Ayrton cobrando falta, porque Fábio fez linda defesa.
A esta altura, Sandro Silva e Lucas Silva, os dois principais marcadores da Raposa, já haviam sido amarelados, sendo que o segundo fez falta no mesmo local em que Ayrton cobrou na cabeça de Lucas Mendes. Em tarde inspirada, o lateral se deu o direito de arriscar uma cobrança para o gol e, ao melhor estilo do saudoso Didi, acertou um chutaço, uma folha seca de três dedos sobre a barreira: 2 a 0.
No minuto seguinte, talvez inspirado pelo adversário, Souza tentou descontar, também de falta. Mas Vanderlei conseguiu evitar o gol rival. Irritado com o time e andando de um lado para o outro, Celso Roth ainda viu Wellington Paulista tentar cavar um pênalti e receber o terceiro amarelo que o tira do clássico contra o Atlético-MG, no próximo domingo.
Passeio no Alto da Glória
Com a desvantagem de dois gols, Celso Roth resolveu arriscar e fez duas mudanças na volta do intervalo, abrindo o time em busca de gols. Saíram Diego Renan e Lucas Silva para as entradas de Tinga e Wallyson. Com a saída do lateral-esquerdo, Marcelo Oliveira foi deslocado para o setor, e o meio ficou com Sandro Silva, Tinga e Souza, os dois últimos mais preocupados em atacar. No ataque, o time passou a ter três homens, com Wallyson e Fabinho pelas pontas, com WP9 mais centralizado.
Mas as mudanças não tiveram tempo de surtirem efeito, já que logo aos três minutos, o Coritiba chegou ao terceiro gol. Rafinha recebeu de Júnior Urso pelo meio, carregou e deu ótimo passe para Roberto. Ele invadiu a área, e mesmo pressionado conseguiu o arremate, que ainda desviou em Rafael Donato antes de entrar no ângulo de Fábio.
Defensivamente, o time mineiro virou presa fácil para o rápido ataque paranaense. Se o nome do primeiro tempo, Ayrton, andava sumido, na etapa final, Rafinha, Everton Ribeiro e Roberto passaram a ditar o ritmo. Sem muito esforço aparente, eles envolviam a defesa cruzeirense, e só não ampliavam o placar por errarem no último passe ou na finalização. Foram várias as chances perdidas.
Mais para dar ritmo de jogo para Anselmo Ramon, que pode atuar no clássico de domingo que vem, do que para tentar uma reação, Roth sacou Wellington Paulista. Por sua vez, o técnico Marcelo Oliveira também passou a usar o banco. Primeiro ele tirou Robinho para a entrada de Gil, e depois colocou Anderson Aquino na vaga de Roberto, que saiu muito aplaudido. Depois foi a vez de Lucas Mendes ter o nome gritado pela torcida para a entrada de Dirceu.
Se tudo já era motivo para festa, o chutão que virou lançamento para Rafinha veio apenas coroar a bela partida do time alviverde. Em condição legal, o meia arrancou do meio-campo tendo como companhia apenas o atacante Anderson Aquino, correndo a seu lado. O camisa 7 invadiu a área, esperou a definição de Tinga, driblou Fábio e deu de presente para Aquino só empurrar para o gol. Goleada na capital paranaense, gritos de olé e confiança para o time fugir das proximidades da zona de rebaixamento. Ao Cruzeiro, resta juntar os cacos e tentar atrapalhar o arquirrival que briga pelo título do Brasileirão.
Com a vitória maiúscula, o Coxa quebrou a barreira dos 100 gols na temporada, chegando a 103, e se isolou na 16ª posição na tabela, com 19 pontos ganhos em 18 partidas. Com a derrota, o Cruzeiro estacionou nos 27 pontos e permanece na oitava posição.
Na próxima rodada, o Coritiba encara o Figueirense, domingo, às 16h (de Brasília), no Orlando Scarpelli, em Florianópolis. Já o time mineiro terá o clássico contra o Atlético-MG, no mesmo dia, mas às 18h30m, no Independência, em Belo Horizonte.
Coritiba comemora goleada sobre o Cruzeiro (Foto: Divulgação/Site oficial do Coritiba)
Souza deu o primeiro susto em Vanderlei em uma cobrança de escanteio. Da esquerda do ataque, ele bateu fechado e, por pouco, Ayrton não mandou contra o patrimônio. Mas o lateral se redimiu e ajudou o time a marcar. Robinho foi derrubado por Diego Renan na intermediária. Ayrton cruzou, a defesa ficou na dúvida entre fazer a linha de impedimento ou não. E, na indecisão, Lucas Mendes entrou de peixinho, sem chances para Fábio. Centésimo gol da equipe na temporada, em 55 partidas.
Em desvantagem, o Cruzeiro mostrou ter sentido o gol. Em uma bola recuada, Fábio tentou inventar na frente de Roberto e, por pouco, não complicou ainda mais a situação da equipe. Na sequência, o arqueiro do Coxa, Vanderlei, agiu de forma semelhante e quase entregou bola para Wellington Paulista.
Com o adversário atordoado, o Coritiba cresceu no jogo e passou a pressionar ainda mais o rival. O placar só não foi ampliado aos 32, com Ayrton cobrando falta, porque Fábio fez linda defesa.
A esta altura, Sandro Silva e Lucas Silva, os dois principais marcadores da Raposa, já haviam sido amarelados, sendo que o segundo fez falta no mesmo local em que Ayrton cobrou na cabeça de Lucas Mendes. Em tarde inspirada, o lateral se deu o direito de arriscar uma cobrança para o gol e, ao melhor estilo do saudoso Didi, acertou um chutaço, uma folha seca de três dedos sobre a barreira: 2 a 0.
No minuto seguinte, talvez inspirado pelo adversário, Souza tentou descontar, também de falta. Mas Vanderlei conseguiu evitar o gol rival. Irritado com o time e andando de um lado para o outro, Celso Roth ainda viu Wellington Paulista tentar cavar um pênalti e receber o terceiro amarelo que o tira do clássico contra o Atlético-MG, no próximo domingo.
Passeio no Alto da Glória
Com a desvantagem de dois gols, Celso Roth resolveu arriscar e fez duas mudanças na volta do intervalo, abrindo o time em busca de gols. Saíram Diego Renan e Lucas Silva para as entradas de Tinga e Wallyson. Com a saída do lateral-esquerdo, Marcelo Oliveira foi deslocado para o setor, e o meio ficou com Sandro Silva, Tinga e Souza, os dois últimos mais preocupados em atacar. No ataque, o time passou a ter três homens, com Wallyson e Fabinho pelas pontas, com WP9 mais centralizado.
Mas as mudanças não tiveram tempo de surtirem efeito, já que logo aos três minutos, o Coritiba chegou ao terceiro gol. Rafinha recebeu de Júnior Urso pelo meio, carregou e deu ótimo passe para Roberto. Ele invadiu a área, e mesmo pressionado conseguiu o arremate, que ainda desviou em Rafael Donato antes de entrar no ângulo de Fábio.
Defensivamente, o time mineiro virou presa fácil para o rápido ataque paranaense. Se o nome do primeiro tempo, Ayrton, andava sumido, na etapa final, Rafinha, Everton Ribeiro e Roberto passaram a ditar o ritmo. Sem muito esforço aparente, eles envolviam a defesa cruzeirense, e só não ampliavam o placar por errarem no último passe ou na finalização. Foram várias as chances perdidas.
Mais para dar ritmo de jogo para Anselmo Ramon, que pode atuar no clássico de domingo que vem, do que para tentar uma reação, Roth sacou Wellington Paulista. Por sua vez, o técnico Marcelo Oliveira também passou a usar o banco. Primeiro ele tirou Robinho para a entrada de Gil, e depois colocou Anderson Aquino na vaga de Roberto, que saiu muito aplaudido. Depois foi a vez de Lucas Mendes ter o nome gritado pela torcida para a entrada de Dirceu.
Se tudo já era motivo para festa, o chutão que virou lançamento para Rafinha veio apenas coroar a bela partida do time alviverde. Em condição legal, o meia arrancou do meio-campo tendo como companhia apenas o atacante Anderson Aquino, correndo a seu lado. O camisa 7 invadiu a área, esperou a definição de Tinga, driblou Fábio e deu de presente para Aquino só empurrar para o gol. Goleada na capital paranaense, gritos de olé e confiança para o time fugir das proximidades da zona de rebaixamento. Ao Cruzeiro, resta juntar os cacos e tentar atrapalhar o arquirrival que briga pelo título do Brasileirão.
Everton Ribeiro, do Coritiba, tenta escapar da marcação cruzeirense (Foto: Divulgação/Site oficial do Coritiba)
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