Líbero do Rio reconhece poderio ofensivo do adversário, mas diz que está pronta para levar muita pancada para tentar conter ímpeto de Jaqueline & Cia
Sai ano, entra ano e o frio na barriga antes de uma final é o mesmo. Ao
menos para Fabi. A experiente líbero do Rio de Janeiro e da seleção
brasileira conta as horas para entrar em quadra, para enfrentar o
respeitável ataque do Osasco. Pronta para se jogar em bolas impossíveis e
tomar muita pancada. Aprendeu que uma decisão em jogo único costuma
envolver outros ingredientes que não só a qualidade técnica e
estatísticas. Por isso mesmo, vai colocar corpo, coração e voz à
disposição de seu time, que luta pelo oitavo título da Superliga. O
confronto será neste sábado, às 10h, no Maracanãzinho.
- O Osasco é uma equipe que tem muita qualidade, fisicamente
privilegiada com Tandara, Hooker e Jaqueline. O ataque delas no
preocupa, assim como o saque e a linha de passe que é muito boa. É hoje
um dos grandes elencos do mundo. Mas a gente aprendeu que numa decisão
não basta ter o melhor elenco, técnica ou jogar no seu ginásio. Digo que
numa final é preciso acordar bem. E espero que isso aconteça comigo e
minhas companheiras - disse.
Parte da tentativa de tentar conter o ímpeto de Jaqueline & Cia, se é possível segurá-las, como brinca Fabi, passará pelas centrais e pela líbero também. Ela gosta da responsabilidade e garante não sentir o peso sobre os ombros. Pelo contrário. Só lamenta a impossibilidade de contar com a mão pesada de Natália num momento tão decisivo.
- Não carrego peso, não. Gosto de saber que a gente tem que suar a camisa e se superar. A Sheilla vai ter que rodar bola e vamos ter que compensar em outras coisas também. A lesão da Natália tirou grandes possibilidades do nosso time. Eu disse para ela: "Você passou tantos anos dando pancada na gente e agora só vai poder nos ajudar em alegria e espírito. Logo agora que a gente não ia mais precisar ficar estudando você". Ela é um desfalque considerável, mas vamos levar esse revés para um lado bom.
Bernardinho vira os holofotes para o adversário, mas quer o mesmo que Fabi. Ressalta que sua equipe não tem muitas opções de troca, já que Natália ficou fora da temporada e agora Amanda vem sofrendo com uma contratura nas costas.
- O favorito para mim é o Osasco. Eles trouxeram a Hooker, que se transformou numa peça fundamental. Têm duas centrais altas e fortes, a Thaísa, que é a jogadora mais completa do país, e a Adenízia. A Fabíola está amadurecendo e crescendo. Já nós temos dificuldades, uma linha de passe que sofre um pouco. A Fernanda não tem mais 20 anos e não consegue chegar em algumas bolas, o que é natural. Então, em qualquer situação de dificuldade o Osasco tem uma válvula de escape. Elas cresceram muito na reta final. Mas o jogo é jogado. Vamos tentar tirar um pouco da segurança que elas têm. Tirar um pouco do psicológico delas - afirmou o técnico.
Sobre a despedida de Fernanda Venturini, Bernardinho diz que quem perde é o vôlei.
- A volta dela foi para me ajudar na hora do desespero. Ela foi extremamente importante para todos nós, foi parceira, companheiras das meninas nos momentos difíceis. Deu sua contribuição, fez uma brilhante temporada, mostrou a qualidade dela. Fernanda e Fofão foram as duas maiores levantadoras do vôlei brasileiro. Fernanda está num patamar acima, embora não tenha sido campeã olímpica. Muitas levantadoras passaram a jogar com o número 14 por causa dela.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/04/fabi-conta-horas-para-final-contra-o-osasco-e-preciso-acordar-bem.html
Fabi quer ver Rio de Janeiro vibrante na decisão de mais uma Superliga (Foto: Daniel Ramalho/Adoforoto)
Parte da tentativa de tentar conter o ímpeto de Jaqueline & Cia, se é possível segurá-las, como brinca Fabi, passará pelas centrais e pela líbero também. Ela gosta da responsabilidade e garante não sentir o peso sobre os ombros. Pelo contrário. Só lamenta a impossibilidade de contar com a mão pesada de Natália num momento tão decisivo.
- Não carrego peso, não. Gosto de saber que a gente tem que suar a camisa e se superar. A Sheilla vai ter que rodar bola e vamos ter que compensar em outras coisas também. A lesão da Natália tirou grandes possibilidades do nosso time. Eu disse para ela: "Você passou tantos anos dando pancada na gente e agora só vai poder nos ajudar em alegria e espírito. Logo agora que a gente não ia mais precisar ficar estudando você". Ela é um desfalque considerável, mas vamos levar esse revés para um lado bom.
Bernardinho vira os holofotes para o adversário, mas quer o mesmo que Fabi. Ressalta que sua equipe não tem muitas opções de troca, já que Natália ficou fora da temporada e agora Amanda vem sofrendo com uma contratura nas costas.
- O favorito para mim é o Osasco. Eles trouxeram a Hooker, que se transformou numa peça fundamental. Têm duas centrais altas e fortes, a Thaísa, que é a jogadora mais completa do país, e a Adenízia. A Fabíola está amadurecendo e crescendo. Já nós temos dificuldades, uma linha de passe que sofre um pouco. A Fernanda não tem mais 20 anos e não consegue chegar em algumas bolas, o que é natural. Então, em qualquer situação de dificuldade o Osasco tem uma válvula de escape. Elas cresceram muito na reta final. Mas o jogo é jogado. Vamos tentar tirar um pouco da segurança que elas têm. Tirar um pouco do psicológico delas - afirmou o técnico.
Sobre a despedida de Fernanda Venturini, Bernardinho diz que quem perde é o vôlei.
- A volta dela foi para me ajudar na hora do desespero. Ela foi extremamente importante para todos nós, foi parceira, companheiras das meninas nos momentos difíceis. Deu sua contribuição, fez uma brilhante temporada, mostrou a qualidade dela. Fernanda e Fofão foram as duas maiores levantadoras do vôlei brasileiro. Fernanda está num patamar acima, embora não tenha sido campeã olímpica. Muitas levantadoras passaram a jogar com o número 14 por causa dela.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/04/fabi-conta-horas-para-final-contra-o-osasco-e-preciso-acordar-bem.html
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