Melhor colocada na fase de classificação, equipe paulista vence por 3 sets a 1, e Giovane se torna o único brasileiro campeão como atleta e treinador
Murilo comemora o título inédito da Superliga (Foto: Victor Schwaner/VIPCOMM)
- Fico muito honrado e feliz de ter tido a oportunidade de comandar uma equipe maravilhosa como essa. Quero agradecer à minha família - disse, antes de tomar um balde d'água na cabeça.
Todo molhado, disse que, se pudesse, ainda estaria jogando.
Veja no vídeo.
- Estou aqui porque não posso jogar mais. Se pudesse, estaria jogando, mas o joelho não aguenta. Por isso entrei nesse desafio.
Wallace, 'surdo' e arrasador no 1º set
Murilo ataca sobre o bloqueio de Acácio (Foto: Valeska Silva / GLOBOESPORTE.COM)
O time de Murilo crescia. Serginho, que jogava com uma cinta para conter as dores que sentiu nas costas durante a semana, buscava todas as bolas, e o Cruzeiro sentia. A vantagem passou rapidamente para 23/19 e o time paulista não precisou mais olhar para trás: 25/19.
Cruzeiro reage, mas Sesi mostra quem manda
Embalado pela torcida, Cruzeiro reage no segundo
set (Foto: Victor Schwaner/VIPCOMM)
set (Foto: Victor Schwaner/VIPCOMM)
A essa altura, era o Wallace do Sesi que já não encontrava mais espaços para atacar. O levantador Sandro procurava então por Thiago Alves, que também encontrava a muralha armada a sua frente (16/10). Enquanto isso, o central Douglas passava por qualquer bloqueio. Após a troca de peças do técnico Giovane, a diferença caiu para três pontos. Um ataque de Murilo fez o Cruzeiro franzir a testa (20/18). Mas dois erros seguidos do Sesi fizeram o time respirar aliviado. A equipe paulista se ressentia dos pontos não marcados por seu oposto. Wallace já não apresentava o semblante confiante de antes e também não escondia a insatisfação com seus erros. Viu o Cruzeiro empatar a partida e recebeu o carinho de Sandro enquanto caminhava para o banco: 25/19.
Surtiu efeito. Ele voltou a dar sua preciosa contribuição, e a equipe respondia. Estava outra vez atenta, outra vez vibrante e não esmorecia. Só que o levantador William conduzia bem a distribuição de bolas e também a arquibancada (11/11). Alheios aos cantos, Murilo & cia conseguiram a virada (21/20). Ficaram a dois pontos de fechar o terceiro set, mas não tiveram calma. Por três vezes o Cruzeiro provocou o empate. Giovane acalmava o grupo da lateral da quadra e comemorou a vantagem de 2 a 1 após um bloqueio de um de seus reservas, o ponta Japa: 27/25.
- É o trabalho de um ano inteiro que estamos finalizando aqui hoje. Foi difícil. Estão todos de parabéns. Eu não fiz nada. Parabéns ao Cruzeiro também. Esse título é do grupo. Estou muito emocionado - disse Vini.
Vini, um dos nomes do jogo, comemora ponto (Foto: Victor Schwaner / VIPCOMM)
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