Goleiro defende quatro cobranças, duas no segundo tempo e duas na disputa decisiva, tem sorte com bola no travessão e garante classificação
O Tricolor começou o jogo superior e abriu o placar logo aos 12 minutos, com gol de Matheus. O Esmeraldino correu atrás do prejuízo e arrancou o empate graças a Erick. No segundo tempo, a equipe goiana voltou com tudo e, apesar de ter um jogador expulso, pressionou os baianos. Também estava reservado para a etapa final o brilho da estrela de Paulo Henrique: o goleiro defendeu o pênalti cobrado por Raylan e, mesmo depois de a árbitra mandar repetir por invasão antes do chute, voltou a evitar o gol pulando no canto invertido ao da primeira conclusão.
Paulo Henrique defende pênalti contra o Bahia (Foto: Marcos Bezerra / Ag. Estado)
O adversário do Goiás na final da Copinha será conhecido na noite desta terça-feira. Às 21h (de Brasília), Palmeiras e Santos disputam a vaga na decisão no torneio, que será realizada na próxima sexta-feira
Bahia começa em vantagem, mas Goiás reage e arranca empate
O Bahia começou a partida parecendo que venceria com facilidade. Explorando bem as laterais, o Tricolor sufocou o Goiás. Sob forte marcação, a equipe esmeraldina teve dificuldade para achar espaços e não ofereceu perigo nos primeiros minutos.
O resultado da blitz tricolor veio logo aos 12. Após uma cobrança de falta da intermediária e bate-rebate na área do Goiás, Matheus pegou a sobra, tentou duas vezes e abriu o placar. Feijão ainda teve chance de ampliar alguns minutos depois, mas bateu para fora.
A resposta não demoraria a chegar. O despertar do time esmeraldino foi no meio da primeira etapa. Com tentativas de Erik e Clayton Sales, o Goiás assustou os jogadores do Tricolor baiano. O goleiro Renan precisou trabalhar bastante para manter a vantagem no placar.
Erick comemora o gol sobre o Bahia (Foto: Marcos Bezerra / Ag. Estado)
Ryder ainda perdeu uma grande chance de retomar a vantagem para os baianos aos 44 minutos. O atacante recebeu de costas, girou e avançou sozinho até a área. Mas a falha viria no chute: o jogador bateu mal e mandou a bola por cima, longe do gol.
Goiás com um a menos
As equipes fizeram um início de segundo tempo equilibrado. Paulo, pelo Goiás, e Carlos, pelo Bahia, quase marcaram. No entanto, aos oito minutos, um episódio que poderia desequilibrar o confronto: por falta dura em Ryder, Yago levou o segundo amarelo e foi mais cedo para o chuveiro.
Minutos depois, o lance capital da partida. Liniker derrubou Ryder dentro da área. Pênalti a favor do Bahia. Destaque da equipe tricolor, Raylan foi escalado para marcar. Mas o dia não estava favorável: o jogador bateu mal, e Paulo Henrique defendeu com facilidade. Mas a árbitra Regildênia de Holanda deu uma segunda chance à equipe baiana, mandando repetir a cobrança por invasão de área. Raylan foi tentar novamente, mudou de canto... E Paulo Henrique voltou a defender.
O Bahia sentiu desânimo pelos pênaltis perdidos e deu espaço para que o Goiás crescesse na partida. Se não fosse Renan, o placar final teria sido definido nos 90 minutos. O arqueiro tricolor fez grandes defesas em chutes de Erik, que mandou uma bomba de fora da área, e Liniker, que arriscou de longe.
No final do confronto, o Tricolor ainda esboçou uma reação. Afoito pela pressão do cronômetro, o Bahia tentou o triunfo com oportunidades inacreditáveis perdidas por Raylan e Feijão. Sem alteração no placar, restou a definição nos pênaltis.
Nas disputa decisiva, Paulo Henrique voltou a fechar o gol. Com frieza, o goleiro defendeu as duas primeiras cobranças do Bahia, vindas dos pés de Caio César e Ryder. Zé Roberto ainda mandou no travessão o terceiro pênalti do time baiano. Ao Goiás, bastou converter seus três para comemorar a classificação.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/Copa-SP-de-futebol-junior/noticia/2013/01/contra-o-bahia-paulo-henrique-brilha-nos-penaltis-e-garante-goias-na-final.html
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