domingo, 21 de fevereiro de 2016

Eduardo Baptista lamenta espaços dados ao Fla: "Esquecemos de marcar"


Treinador tricolor analisa derrota por 2 a 1 em clássico deste domingo, em Brasília: "Depois do gol, deixamos de neutralizar o volante que ficava por trás"




Por
Brasília



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No ímpeto de atacar, o Fluminense pagou caro no clássico contra o Flamengo, neste domingo, em Brasília. Derrotado por 2 a 1, em partida válida pela quinta rodada da Taça Guanabara, o Tricolor deu espaços para os volantes rubro-negros e foi castigado. Essa foi a análise de Eduardo Baptista após a partida. Satisfeito com os minutos iniciais, o treinador admitiu que sua equipe não reagiu bem ao gol de Willian Arão e não teve forças para buscar o empate.  

 Jogamos para frente e esquecemos de marcar. O Flamengo, então, conseguiu jogar e nós não conseguimos
Eduardo Baptista, treinador do Fluminense

Escalado com Cícero, Diego Souza, Gustavo Scarpa, Marcos Júnior e Fred, o Flu não conseguiu se impor no Mané Garrincha e viu o Flamengo desperdiçar inúmeras oportunidades na etapa inicial. Depois, com um jogador a mais, chegou a pressionar no fim, mas não evitou a derrota.  
- Tivemos os primeiros 15 minutos de superioridade. Envolvemos o Fla e chegamos à frente, mas depois de levar o gol deixamos de neutralizar o volante que ficava por trás. Jogamos para frente e esquecemos de marcar. O Flamengo, então, conseguiu jogar e nós não conseguimos. No segundo tempo, com a substituição, eu trouxe o Cícero pra frente, mas levamos o gol muito cedo e acertamos depois das duas expulsões. Fizemos um gol, mas não conseguimos empatar o jogo.
Com sete pontos, o Fluminense é o quarto colocado do Grupo A da Taça Guanabara e encara o Botafogo, quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), no estádio Cléber Andrade, em Cariacica, no Espírito Santo.


Confira outros tópicos da entrevista coletiva:

Faltou atenção ao time?
- O primeiro gol não foi falta de atenção. De onde eu estava, ela só poderia passar por onde ela passou. Parece que a bola sai. Não posso colocar como falta de atenção. Na volta para o segundo tempo, o time encaixou. Tirei o Léo e coloquei um jogador que avança mais (Scarpa). Cochilamos e levamos o segundo gol. Depois, equilibramos e até tivemos superioridade. Lutamos, mas não foi suficiente.

Opção por barrar Marlon e escalar Renato Chaves
O Renato foi uma indicação nossa, tem uma qualidade boa. É rápido, valente, e estava treinando bem. Se recuperou da lesão e ganha a condição. O Léo vem trabalhando, tem no sentido de marcação sua principal característica. Estava treinando bem. Não tivemos tempo de festejar após a vitória contra o Cruzeiro, e agora também não temos tempo de lamentar. Precisamos fazer outra mexida (Marcos Junior suspenso), mas vamos montar um time forte para o clássico.

Falhas de marcação no lado esquerdo da defesa
Não posso culpar o lado esquerdo. O Flamengo joga muito pelo lado direito com o Cirino. No segundo tempo, a única bola que entrou pelo lado esquerdo foi a do gol. O Gustavo Scarpa sabe jogar por ali, foi nosso melhor jogador na segunda etapa. Ele é versátil.

Reestreia de Gerson
Ele é um jogador inteligente, equilibrado. Sofreu a falta do gol, criou situações. Pena que entrou em um cenário complicado. Mas ele entrou bem. É um jogador diferente. Acreditamos que é cedo para ele jogar 90 minutos ainda.

Ausência de uma "escalação ideal"
Falta a gente achar nosso melhor jogo. Com o Fred de volta, precisávamos mudar um pouquinho. Até levar o gol, estávamos com encaixe, chegamos no gol do Flamengo. Mas demos liberdade ao Cuéllar, e isso dificultou um pouco.


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