Com vaga definida pelo Circuito Mundial de vôlei de praia deste ano, ela afirma que, em caso de lesão, o atleta poderia não conseguir somar pontos em busca da vaga
Juliana acredita que novo modelo de classificação para as Olimpíadas é "arriscado" (Foto: FIVB)
- A CBV está fazendo uma coisa que nunca foi feita por nenhuma outra Confederação, né? Nunca vivi isso, mesmo antes de está disputando para disputar uma edição das Olimpíadas. Lembro que o lance era ficar até os 45 minutos do segundo tempo para decidir quais eram as duas duplas. É uma coisa nova para todo mundo, e a gente vai ter que aceitar. Vamos trabalhar pensando que precisamos fazer os oito melhores resultados da nossa vida para se classificar para as Olimpíadas - comentou Juliana, que forma dupla com a carioca Maria Elisa e foi medalha de bronze nos Jogos de Londres ao lado de Larissa.
A melhor jogadora do Circuito Mundial em 2009, 2010 e 2011 fica um pouco apreensiva. Ela, que foi campeã do torneio em 2014 com Maria Elisa, citou até o exemplo da contusão nas vésperas das Olimpíadas de Pequim, quando sofreu uma entorse no joelho direito e precisou passar por cirurgia, ficando fora da competição.
- De repente a pessoa se machuca em três, quatro, Grand Slams e não pode jogar, por exemplo. Não vai fazer pontos e também não vai ter a possibilidade de lutar por isso (vaga nas Olimpíadas) no ano seguinte. É um pouco arriscado, mas a vida do atleta é assim. Por exemplo, quando me machuquei em 2008, me machuquei 45 dias antes das Olimpíadas. Fico só pensando nesses fatores que podem acontecer. É um risco que a gente corre e a qualquer momento a contusão pode vir ou qualquer outra coisa. Isso pode impedir de jogar algum campeonato, impedir de fazer ponto e impedir de aparecer também. Mas é assim mesmo. Quem quer ir para Olimpíada tem que aguentar a pressão - explicou a santista, que representa o Ceará nas areias.
Juliana e Maria Elisa foram campeãs da
temporada 2014 do Circuito Mundial
(Foto: Divulgação / FIVB)
Diferentemente de Juliana, o paranaense Emanuel prefere saber com antecedência para fazer um planejamento adequado. O parceiro do baiano Ricardo, com quem levou a medalha olímpica em Atenas 2004, garante que independente qual seja o modelo de indicação para os Jogos do Rio, ele gostou do critério. Desse modo, pode programar melhor seu o cronograma de treinos.
Emanuel pode disputar a sexta edição das
Olimpíadas na carreira
(Foto: Divulgação/FIVB)
DESAFIO MELHORES DO MUNDO À VISTA
O time americano conta com a tricampeã olímpica Kerri Walsh e sua parceira April Ross, atual vice-campeã olímpica. Também prata em Londres, Jennifer Kessy faz dupla com Emily Day. Lauren Fendrick/Brooke Sweat e Jennifer Fopma/Summer Ross completam o time. Campeão olímpico em Pequim 2008, Phil Dalhausser forma parceria com Sean Rosenthal. As outras duplas americanas são Jake Gib/Casey Patterson, Theo Brunner/Nick Lucena e John Hyden/Tri Bourne.
Rosenthal e Dalhausser estarão no evento
em Copacabana (Foto: FIVB)
Nos dois primeiros dias da competição, cada dupla enfrenta as
adversárias do país rival, totalizando 32 partidas. As parcerias mais bem
classificadas de cada país em cada gênero fazem as finais do domingo. As
segundas duplas mais bem classificadas de cada país disputam o bronze no
sábado. As partidas da primeira fase valem um ponto, as
disputas do bronze, três pontos, e as finais, cinco. O país que
somar mais pontos será o campeão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário