OLIMPÍADAS RIO 2015
VÔLEI DE PRAIA
Campeões olímpicos têm encontro emocionado quatro anos após prata em Londres, e
Mamute ressalta importância de ex-parceiro em vitória no Rio: "Me ensinou muito"
Alison e Emanueal choram abraçados após ouro olímpico (Foto: Cahê Mota / GloboEsporte.com)
A parceria, que durou três anos, de 2010 até 2013, rendeu 14
títulos para o Brasil. O ouro olímpico, porém, era a ausência no currículo, e
quem disse que Emanuel não esteve presente na conquista na Rio 2016. Depois das
lágrimas, Alison fez questão de dizer obrigado e ressaltou a importância do
ex-companheiro em sua formação não somente como jogador:
O fim de 2013 marcou o ponto final da dupla, abrindo o caminho
para que Alison encontrasse Bruno Schmidt. Aposentado pouco antes dos Jogos do
Rio, Emanuel celebrou a conquista do pupilo e se mostrou orgulhoso com o legado
de uma das parcerias mais vitoriosas do vôlei de praia brasileiro.
- É um abraço de comprometimento. Quatro anos atrás,
estávamos comprometidos em representar o Brasil. Agora, ele veio aqui e
representou. Foi a continuidade do que construímos. Ele fez isso da melhor
maneira possível, é um dos melhores do mundo, uma pessoa que vai ser ouvida, venerada
e exemplo para outras gerações. Ele conseguiu transcender a parceria que
tivemos.
Alison e Emanueal tiveram encontro
emocionado na zona mista (Foto:
Cahê Mota / GloboEsporte.com)
Por fim, o campeão olímpico de Atenas 2004 foi só elogios
para o Mamute. Melhor bloqueador do mundo, Alison sempre fez questão de
absorver toda experiência do maior jogador de todos os tempos.
- Quando conheci o Alison e chamei para jogar, era um atleta
vitorioso, tinha sabedoria, queria aprender, escutar tudo. O vi fazendo quase
tudo que a gente fez e até melhor. Na final, foi muito aguerrido, evoluiu muito
e é merecedor dessa medalha.
Medalha de Alison e Bruno, mas com muita participação de
Emanuel.
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