A
CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
A queda de produção no segundo tempo, o princípio de vaias da torcida e
o domínio do Fluminense apenas maquiaram o que viria a ser um desfecho
mágico de jogo para o Coritiba e para Alex
na noite desta quinta-feira, no Couto Pereira. Com um gol de fora da
área do meia aos 42 minutos do segundo tempo, o time alviverde bateu o
Tricolor por 2 a 1 e assumiu a liderança do Campeonato Brasileiro pela
primeira vez na era dos pontos corridos, mantendo a invencibilidade até
esta quarta rodada. De quebra, ele balançou a rede pela 400ª vez na
carreira e festejou muito com a torcida e companheiros antes de sair de
campo.
Com o resultado, o Coritiba saltou dez posições e, com oito pontos, se isolou na ponta. Já o Flu é o oitavo colocado, com seis. No entanto, o clube das Laranjeiras tem um jogo a menos. No dia 12, enfrenta a Portuguesa, válido pela segunda rodada. Se conseguir se reabilitar, dependendo dos resultados do fim de semana, pode até terminar na liderança antes da parada para a disputa da Copa das Confederações.
Na próxima rodada, o Coxa defende seu posto ilustre contra o Náutico, domingo, às 18h30m (horário de Brasília) também em casa. Já os comandados de Abel Braga pegam o Goiás, no mesmo dia e horário, em Macaé.
Apesar da euforia após o apito final, Alex foi ponderado ao comentar a fase alviverde.
- Pensamos (em título), mas temos muito para melhorar, não adianta se iludir com os bons resultados. Temos que comemorar, pois não é todo dia que você vence dessa forma - disse.
Autor do gol tricolor, o lateral Carlinhos citou a superioridade do time, mas lamentou o golpe.
- O time foi bem, criou jogadas, teve oportunidade de gol, mas não fizemos. Acho até que fomos melhores, mas infelizmente saímos com a derrota. É muito difícil jogar aqui - crê.
Gols e alternância de domínio
O início da partida foi marcado pela confusa arbitragem de Elmo Alves Resende, que irritou os dois times com inversões, falta de pulso e até "roubada de bola". Isso não inibiu, porém, a pressão que o Coxa tentou exercer, empurrado por sua torcida. Alex parou em Berna após cobrança de falta, aos dez minutos. A blitz fez efeito logo depois: o próprio Alex, em passe genial, deixou Robinho na cara do gol, e o meia só teve o trabalho de completar para abrir o placar.
A desvantagem fez bem ao Flu, que partiu para cima, encaixou a marcação e cresceu. Em antiga jogada ensaiada, o lateral Carlinhos se posicionou no primeiro pau e surpreendeu ao cabecear para o fundo da rede, aos 22. Daí para frente, aliás, o Tricolor foi soberano. Soube controlar o mandante, que perdeu a intensidade. A equipe de Abel Braga liderou a posse de bola e perdeu pelo menos duas chances para virar, com Wagner e Wellington Silva.
Bola é maltratada. Menos por Alex
Na volta do intervalo, Alex continuou desfilando seu repertório, com dribles e lançamentos. Um deles foi desconcertante: entre as pernas de Wellington Silva. Mas o Fluminense era superior coletivamente e aproveitava as brechas defensivas dadas pelo rival. O duelo, no entanto, era aberto: Rhayner e Alex, mais uma vez, tiveram a possibilidade de movimentar o G-4, mas esbarraram em noite inspirada de Vanderlei e Berna, respectivamente.
Então, o técnico Marquinhos Santos ousou, sacando o volante Gil para aumentar o poderio ofensivo com Bottinelli. Não deu certo. Só serviu mesmo para dar mais espaços aos cariocas, cujo segundo gol amadurecia cada vez mais. Erros (foram 33 passes errados), lentidão e insegurança eram as marcas do Coritiba, e os torcedores já vaiavam em meio ao iminente mau resultado. Antes dos 30 minutos, Junior Urso, outro marcador, saiu para a entrada do meia-atacante Everton Costa, deixando claras as intenções.
A partida se encaminhava para um fim apático até que Alex chamou a responsabilidade e reapareceu em grande estilo. Ele, que até havia recuado para compor e ajudar na marcação, acertou uma bomba de longe, aos 42, para fazer 2 a 1 e explodir o estádio. Berna, dessa vez, vacilou ao não conseguir tocar na bola, que passou entre seus braços. Não houve tempo para o Flu reagir. Só restou lamentar o castigo depois de dominar as ações.
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E não foi só isso. O craque de 35 anos deu a assistência para o gol de
Robinho e um belo drible por baixo das pernas de Wellington Silva. Na
jogada decisiva, é verdade, contou com a ajuda do goleiro Ricardo Berna,
que saltou de forma estranha deixou a bola passar entre seus braços,
apesar da força do chute. Um público pagante de 15.554 (17.306
presentes) presenciou a vitória coxa-branca, com renda de R$ 223.684,00.Com o resultado, o Coritiba saltou dez posições e, com oito pontos, se isolou na ponta. Já o Flu é o oitavo colocado, com seis. No entanto, o clube das Laranjeiras tem um jogo a menos. No dia 12, enfrenta a Portuguesa, válido pela segunda rodada. Se conseguir se reabilitar, dependendo dos resultados do fim de semana, pode até terminar na liderança antes da parada para a disputa da Copa das Confederações.
Na próxima rodada, o Coxa defende seu posto ilustre contra o Náutico, domingo, às 18h30m (horário de Brasília) também em casa. Já os comandados de Abel Braga pegam o Goiás, no mesmo dia e horário, em Macaé.
Apesar da euforia após o apito final, Alex foi ponderado ao comentar a fase alviverde.
- Pensamos (em título), mas temos muito para melhorar, não adianta se iludir com os bons resultados. Temos que comemorar, pois não é todo dia que você vence dessa forma - disse.
Autor do gol tricolor, o lateral Carlinhos citou a superioridade do time, mas lamentou o golpe.
- O time foi bem, criou jogadas, teve oportunidade de gol, mas não fizemos. Acho até que fomos melhores, mas infelizmente saímos com a derrota. É muito difícil jogar aqui - crê.
Alex comemora seu gol, o da vitória e o 400º da carreira (Foto: Geraldo Bubniak/Agência Estado)
O início da partida foi marcado pela confusa arbitragem de Elmo Alves Resende, que irritou os dois times com inversões, falta de pulso e até "roubada de bola". Isso não inibiu, porém, a pressão que o Coxa tentou exercer, empurrado por sua torcida. Alex parou em Berna após cobrança de falta, aos dez minutos. A blitz fez efeito logo depois: o próprio Alex, em passe genial, deixou Robinho na cara do gol, e o meia só teve o trabalho de completar para abrir o placar.
A desvantagem fez bem ao Flu, que partiu para cima, encaixou a marcação e cresceu. Em antiga jogada ensaiada, o lateral Carlinhos se posicionou no primeiro pau e surpreendeu ao cabecear para o fundo da rede, aos 22. Daí para frente, aliás, o Tricolor foi soberano. Soube controlar o mandante, que perdeu a intensidade. A equipe de Abel Braga liderou a posse de bola e perdeu pelo menos duas chances para virar, com Wagner e Wellington Silva.
Wagner tenta superar a marcação de Leandro
Almeida ainda na etapa inicial (Foto: Photocamera)
Almeida ainda na etapa inicial (Foto: Photocamera)
Na volta do intervalo, Alex continuou desfilando seu repertório, com dribles e lançamentos. Um deles foi desconcertante: entre as pernas de Wellington Silva. Mas o Fluminense era superior coletivamente e aproveitava as brechas defensivas dadas pelo rival. O duelo, no entanto, era aberto: Rhayner e Alex, mais uma vez, tiveram a possibilidade de movimentar o G-4, mas esbarraram em noite inspirada de Vanderlei e Berna, respectivamente.
Então, o técnico Marquinhos Santos ousou, sacando o volante Gil para aumentar o poderio ofensivo com Bottinelli. Não deu certo. Só serviu mesmo para dar mais espaços aos cariocas, cujo segundo gol amadurecia cada vez mais. Erros (foram 33 passes errados), lentidão e insegurança eram as marcas do Coritiba, e os torcedores já vaiavam em meio ao iminente mau resultado. Antes dos 30 minutos, Junior Urso, outro marcador, saiu para a entrada do meia-atacante Everton Costa, deixando claras as intenções.
A partida se encaminhava para um fim apático até que Alex chamou a responsabilidade e reapareceu em grande estilo. Ele, que até havia recuado para compor e ajudar na marcação, acertou uma bomba de longe, aos 42, para fazer 2 a 1 e explodir o estádio. Berna, dessa vez, vacilou ao não conseguir tocar na bola, que passou entre seus braços. Não houve tempo para o Flu reagir. Só restou lamentar o castigo depois de dominar as ações.
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