Triunfo por 2 a 1 sobre o Hoffenheim tem passes decisivos do craque francês. Time chega a 36 jogos de invencibilidade na Bundesliga como o Hamburgo de 1982/83
O resultado faz o time de Pep Guardiola recuperar a liderança perdida na véspera, já que o Borussia Dortmund aplicou sonoros 6 a 1 no Stuttgart e chegou aos 28 pontos. Götze, Schweinsteiger e companhia somam 29 de 33 possíveis. O Hoffenheim permanece com 13 e terminará o fim de semana no meio da tabela.
A vitória ainda colocou este Bayern junto ao Hamburgo de 1981/82 e 1982/83. Ambas as equipes atingiram 36 jogos de invencibilidade no Campeonato Alemão, um recorde em toda a história. Os bávaros deverão superar esta marca no próximo sábado, quando receberão o Augsburg na Allianz Arena. O último revés do time na Bundesliga aconteceu há mais de um ano, em 28 de outubro, para o Bayer Leverkusen.
Müller e Ribéry comemoram o gol da vitória do
Bayern (Foto: AFP)
Neuer falha, mas Bayern reage
O Bayern esteve longe de ser irresistível no primeiro tempo na Rhein-Neckar-Arena. Um futebol dominante territorialmente, como manda a cartilha de Pep Guardiola, mas pouco envolvente não foi capaz de dar a vitória parcial aos atuais campeões da Tríplice Coroa. Ao contrário do Barcelona de Tata Martino na véspera, no entanto, chances foram criadas - para os dois lados.
As primeiras oportunidades surgiram do lado vermelho. Aos 15, o lateral Philipp Lahm escapou pela direita, sozinho, e optou pelo chute sem ângulo - Casteels fez a defesa. Novamente o goleiro apareceu bem aos 17, em chute forte de Thomas Müller. Depois, aos 24, ele só torceu para que o desvio de Javi Martínez após cobrança de falta fosse para fora. Deu certo.
O Hoffenheim assustava esporadicamente em contra-ataques. Num deles ganhou um escanteio aos 34. Ele seria traiçoeiro para Manuel Neuer. O consagrado goleiro alemão falhou de maneira incrível ao tentar segurar a bola e permitiu que Süle empurrasse para as redes. Para sua sorte, ele pôde se redimir com grande defesa aos 37 em finalização de Volland, o mais arisco dos donos da casa.
Pressionado, o Bayern acabou encontrando o empate na bola parada. Aos 39, Ribéry cobrou falta à meia altura e Mandzukic desviou, mostrando reflexo aguçado. Casteels acabou enganado e nada pôde fazer.
Lahm 'abandonou o meio-campo' e foi lateral-direito
novamente com a camisa do Bayern
(Foto: Agência Reuters)
Ribéry decide com assistência
O Hoffenheim estava satisfeito com o resultado. Entre arriscar-se para a vitória ou segurar o empate, preferiu pela segunda opção. Pagaria o preço mais à frente, depois de até alimentar o sonho de sair com os três pontos diante do bicho-papão do campeonato.
Kevin Volland, convocado recentemente para a seleção alemã, até que tentou impressionar o técnico Joachim Löw, presente no estádio. Foram dele as duas grandes chances do Hoffenheim na etapa final, a primeira aos nove, completando cruzamento para fora, com a esquerda. Aos 21, parou numa daquelas defesas monumentais de Neuer. E foi basicamente isso.
Sabendo do atropelamento do Borussia Dortmund na véspera, o Bayern então jogou-se ao ataque. Ribéry, aos 22, assustou em chute cruzado. Aos 30, o craque francês decidiria com uma assistência que desmontou a marcação do Hoffenheim. Thomas Müller recebeu o presente e empurrou a bola para as redes. Com a vantagem e posse de bola, assegurar os três pontos foi apenas mais uma tarefa banal para os comandados de Guardiola.
Pep Guardiola orienta seus jogadores na vitória
do Bayern (Foto: AP)
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