A
CRÔNICA
por
Fabricio Crepaldi
Estádio acanhado, gramado ruim, adversário fazendo o jogo da vida... Em
sua estreia na Copa do Brasil, nesta quarta, o Palmeiras encarou muitas
dificuldades, jogou mal e não passou de um magro 1 a 0 sobre o Vilhena,
no estádio Portal da Amazônia, em Rondônia, gol de Leandro. Apesar da
derrota, o time rondoniense tem muito o que festejar: o principal
objetivo era disputar o jogo de volta, dia 10 de abril, no Pacaembu.
Como perdeu por placar, mínimo, conseguiu.
Além das dificuldades impostas pelo mau estado do gramado, houve preocupações com relação à segurança. A superlotação de partes da arquibancada também causou preocupação.
Tudo isso, porém, pode não servir de justificativa para a falta de criatividade e inspiração do Verdão no confronto, ainda mais contra uma equipe muito inferior tecnicamente. Mas é preciso reconhecer a vontade admirável dos atletas do Vilhena. Para eles, era uma final. A ida para São Paulo é a recompensa.
Quem passar, enfrenta Interporto, de Tocantins, ou Sampaio Corrêa, do Maranhão.
Muita briga, pouca técnica
Gramado cheio de poças, divididas, chutões, passes errados, confusão... O primeiro tempo foi sofrível. Sobrou ao Vilhena o que faltou ao Verdão: apetite. O time de Rondônia carece de qualidade técnica, mas compensou com garra.
A situação do campo ajudou os donos da casa. Mas o Verdão, que entrou com Eguren e França no meio ao lado de Valdivia, e três atacantes, teve pouca criatividade. Dessa forma, o primeiro e único chute ao gol foi em cobrança de falta de Juninho, aos 26 minutos. No restante, muitos erros na criação e falta de objetividade.
O que mais chamou atenção na etapa inicial foram as brigas. O Vilhena encarou a partida como o jogo da vida e até teve duas boas chances, as melhores do primeiro tempo. Isso chegou a irritar os palmeirenses. Valdivia trocou empurrões com Carlinhos e depois acertou cotovelada no adversário. Já Alan Kardec levou um soco de Alex Barcellos. Tudo contando com a complacência do árbitro.
Vitória com gol no fim
O Palmeiras do início do segundo tempo foi totalmente diferente daquele que pouco jogou no primeiro. Foram quatro grandes chances em menos de dez minutos. Se antes o problema foi a criação, dessa vez a finalização foi a vilã. Vinicius perdeu a oportunidade mais incrível.
A inspiração, porém, não durou muito tempo. Depois do bom começo, a apatia e a falta de criatividade voltaram. É verdade que Gilson Kleina demorou a mexer no time. Mas, quando o fez, foi certeiro: colocou Mendieta, Bruno César e Leandro. Deu resultado: vitória no final, com gol do último, após passe do segundo.
Mesmo assim, para o Vilhena, não muda muita coisa. O maior prêmio será ir até São Paulo para jogar no Pacaembu. Será uma recompensa para quem lutou até o fim e, apesar da inferioridade, conseguiu a segunda partida.
"Eu já falei, vou repetir, é o Vilhena que manda aqui". Esse foi o grito, típico de gincanas de escola, entoado pelos torcedores na etapa final. A equipe não "mandou" de fato. Mas não é errado dizer que a partida desta quarta teve dois vencedores.
Além das dificuldades impostas pelo mau estado do gramado, houve preocupações com relação à segurança. A superlotação de partes da arquibancada também causou preocupação.
Jogadores comemoram o gol de Leandro, no
final da partida (Foto: Reprodução SporTV)
Tudo isso, porém, pode não servir de justificativa para a falta de criatividade e inspiração do Verdão no confronto, ainda mais contra uma equipe muito inferior tecnicamente. Mas é preciso reconhecer a vontade admirável dos atletas do Vilhena. Para eles, era uma final. A ida para São Paulo é a recompensa.
Quem passar, enfrenta Interporto, de Tocantins, ou Sampaio Corrêa, do Maranhão.
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Muita briga, pouca técnica
Gramado cheio de poças, divididas, chutões, passes errados, confusão... O primeiro tempo foi sofrível. Sobrou ao Vilhena o que faltou ao Verdão: apetite. O time de Rondônia carece de qualidade técnica, mas compensou com garra.
A situação do campo ajudou os donos da casa. Mas o Verdão, que entrou com Eguren e França no meio ao lado de Valdivia, e três atacantes, teve pouca criatividade. Dessa forma, o primeiro e único chute ao gol foi em cobrança de falta de Juninho, aos 26 minutos. No restante, muitos erros na criação e falta de objetividade.
O que mais chamou atenção na etapa inicial foram as brigas. O Vilhena encarou a partida como o jogo da vida e até teve duas boas chances, as melhores do primeiro tempo. Isso chegou a irritar os palmeirenses. Valdivia trocou empurrões com Carlinhos e depois acertou cotovelada no adversário. Já Alan Kardec levou um soco de Alex Barcellos. Tudo contando com a complacência do árbitro.
Vitória com gol no fim
O Palmeiras do início do segundo tempo foi totalmente diferente daquele que pouco jogou no primeiro. Foram quatro grandes chances em menos de dez minutos. Se antes o problema foi a criação, dessa vez a finalização foi a vilã. Vinicius perdeu a oportunidade mais incrível.
A inspiração, porém, não durou muito tempo. Depois do bom começo, a apatia e a falta de criatividade voltaram. É verdade que Gilson Kleina demorou a mexer no time. Mas, quando o fez, foi certeiro: colocou Mendieta, Bruno César e Leandro. Deu resultado: vitória no final, com gol do último, após passe do segundo.
Mesmo assim, para o Vilhena, não muda muita coisa. O maior prêmio será ir até São Paulo para jogar no Pacaembu. Será uma recompensa para quem lutou até o fim e, apesar da inferioridade, conseguiu a segunda partida.
"Eu já falei, vou repetir, é o Vilhena que manda aqui". Esse foi o grito, típico de gincanas de escola, entoado pelos torcedores na etapa final. A equipe não "mandou" de fato. Mas não é errado dizer que a partida desta quarta teve dois vencedores.
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