A
CRÔNICA
por
Marcelo Prado
O futebol do São Paulo esteve longe de ser brilhante. Foi até apático
em alguns momentos. Fez o suficiente para vencer o CSA apenas por 1 a 0,
nesta quarta, no Rei Pelé, em Maceió, pela Copa do Brasil. O placar
mínimo não elimina a necessidade de jogo de volta, dia 9 de abril, no
Morumbi. Mas há um alento. Pato estreou bem. Participou de tabelas, teve
boas chances, ajudou até na armação de jogadas e ainda balançou a rede,
mas teve o gol anulado porque matou a bola com o braço. Ele ainda
participou do gol, marcado por Osvaldo.
O São Paulo joga por um empate na volta. O CSA precisa vencer por dois gols ou por um, mas desde que faça ao menos dois. O vencedor dessa disputa irá enfrentar Rondonópolis ou CRB na próxima etapa.
Pelo Campeonato Paulista, o Tricolor, já garantido nas quartas de final, enfrentará o Ituano, também no Cícero Pompeu de Toledo. Já a equipe alagoana, líder de seu grupo no estadual, enfrentará o Comercial no final de semana, na casa do adversário.
São Paulo e Pato começam bem, mas CSA equilibra
Para promover a entrada de Alexandre Pato, o técnico Muricy Ramalho preferiu sacar Paulo Henrique Ganso, que havia se destacado nas duas últimas partidas da equipe. E Pato jogou mesmo como um meia: mais recuado na intermediária, buscando a bola com os volantes e partindo em direção à área, buscando tabelas com Luis Fabiano. No primeiro lance, ele marcou um golaço que não valeu, já que antes de estufar as redes adversárias em chute de pé esquerdo havia dominado com o braço.
Nos primeiros 20 minutos, Pato e Luis Fabiano se entenderam muito bem. Buscaram tabelas, se movimentaram. Tanto que o Fabuloso teve duas grandes chances. Na primeira, foi travado pela zaga na hora do chute. Na segunda, Roberto Dias, em cima da linha, salvou gol certo. Com o passar do tempo, o Tricolor diminuiu seu ritmo. Apesar dos gritos de Muricy no banco, o time concentrou muito seu jogo pelo meio. O uruguaio Alvaro Pereira praticamente não foi visto no ataque pelo lado esquerdo. Na direita, Douglas, apesar da vontade, pouco criou. Faltava alguém que controlasse a posse de bola.
Timidamente e mais na base da empolgação do que da organização, o CSA saiu para o jogo. Daniel, em chute de longe, exigiu boa defesa de Ceni. Jeferson Maranhense chegou a marcar aos 33, mas a arbitragem corretamente anulou o lance, já que o atacante estava impedido.
Osvaldo faz golaço e abre caminho para vitória
A maior qualidade do São Paulo reapareceu no início da etapa inicial. Mais interessado no jogo, o Tricolor não precisou mais do que sete minutos para abrir o placar. Depois de Pantera evitar gol de Pabon, Osvaldo recebeu de Pato, dominou, girou entre três marcadores e acertou o ângulo de Pantera: um golaço. O CSA teve uma chance de ouro para empatar com Uederson: após recuo errado de Alvaro Pereira, ele driblou Rogério Ceni, mas perdeu o gol.
A chuva apareceu no Rei Pelé e, com ela, o time da casa partiu em busca do empate. Sobrava vontade, mas faltava qualidade. Do lado são-paulino, faltava capricho no último passe para tentar matar o jogo. Foi por isso que Muricy Ramalho colocou Paulo Henrique Ganso aos 24 minutos na vaga de Luis Fabiano. Com isso, Alexandre Pato passou a atuar como referência. Em seu primeiro lance como um "camisa nove", o estreante exigiu grande defesa de Pantera, após toque de Ganso.
O time da casa sonhava com o gol de empate, enquanto o São Paulo buscava o lance para matar o jogo. Muricy resolveu dar novo gás ao time, com a entrada de Ademilson na vaga do aplaudido Osvaldo. Mas o objetivo não foi alcançado, e o CSA saiu de campo comemorando o fato de ter garantido presença no Morumbi no próximo mês.
O São Paulo joga por um empate na volta. O CSA precisa vencer por dois gols ou por um, mas desde que faça ao menos dois. O vencedor dessa disputa irá enfrentar Rondonópolis ou CRB na próxima etapa.
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Pelo Campeonato Paulista, o Tricolor, já garantido nas quartas de final, enfrentará o Ituano, também no Cícero Pompeu de Toledo. Já a equipe alagoana, líder de seu grupo no estadual, enfrentará o Comercial no final de semana, na casa do adversário.
Pato criou bons lances e participou do gol
marcado por Osvaldo (Foto: Anderson
Stevens / Futura Press)
Para promover a entrada de Alexandre Pato, o técnico Muricy Ramalho preferiu sacar Paulo Henrique Ganso, que havia se destacado nas duas últimas partidas da equipe. E Pato jogou mesmo como um meia: mais recuado na intermediária, buscando a bola com os volantes e partindo em direção à área, buscando tabelas com Luis Fabiano. No primeiro lance, ele marcou um golaço que não valeu, já que antes de estufar as redes adversárias em chute de pé esquerdo havia dominado com o braço.
Nos primeiros 20 minutos, Pato e Luis Fabiano se entenderam muito bem. Buscaram tabelas, se movimentaram. Tanto que o Fabuloso teve duas grandes chances. Na primeira, foi travado pela zaga na hora do chute. Na segunda, Roberto Dias, em cima da linha, salvou gol certo. Com o passar do tempo, o Tricolor diminuiu seu ritmo. Apesar dos gritos de Muricy no banco, o time concentrou muito seu jogo pelo meio. O uruguaio Alvaro Pereira praticamente não foi visto no ataque pelo lado esquerdo. Na direita, Douglas, apesar da vontade, pouco criou. Faltava alguém que controlasse a posse de bola.
Timidamente e mais na base da empolgação do que da organização, o CSA saiu para o jogo. Daniel, em chute de longe, exigiu boa defesa de Ceni. Jeferson Maranhense chegou a marcar aos 33, mas a arbitragem corretamente anulou o lance, já que o atacante estava impedido.
Luis Fabiano carrega a bola no meio da zaga do
CSA (Foto: Jonathan Lins/G1)
A maior qualidade do São Paulo reapareceu no início da etapa inicial. Mais interessado no jogo, o Tricolor não precisou mais do que sete minutos para abrir o placar. Depois de Pantera evitar gol de Pabon, Osvaldo recebeu de Pato, dominou, girou entre três marcadores e acertou o ângulo de Pantera: um golaço. O CSA teve uma chance de ouro para empatar com Uederson: após recuo errado de Alvaro Pereira, ele driblou Rogério Ceni, mas perdeu o gol.
A chuva apareceu no Rei Pelé e, com ela, o time da casa partiu em busca do empate. Sobrava vontade, mas faltava qualidade. Do lado são-paulino, faltava capricho no último passe para tentar matar o jogo. Foi por isso que Muricy Ramalho colocou Paulo Henrique Ganso aos 24 minutos na vaga de Luis Fabiano. Com isso, Alexandre Pato passou a atuar como referência. Em seu primeiro lance como um "camisa nove", o estreante exigiu grande defesa de Pantera, após toque de Ganso.
O time da casa sonhava com o gol de empate, enquanto o São Paulo buscava o lance para matar o jogo. Muricy resolveu dar novo gás ao time, com a entrada de Ademilson na vaga do aplaudido Osvaldo. Mas o objetivo não foi alcançado, e o CSA saiu de campo comemorando o fato de ter garantido presença no Morumbi no próximo mês.
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