Mano Menezes pediu dispensa do Footecon após anúncio da dupla Felipão e Parreira na seleção
Para evitar um constrangimento, Mano Menezes pediu dispensa do
Footecon, o Fórum Internacional de Futebol, que ocorre no Copacabana
Palace. Quem confirmou a informação foi o coordenador técnico da
seleção, Carlos Alberto Parreira, que também é o coordenador do evento.
- Há mais ou menos dez dias o Mano fez questão de confirmar presença no Footecon, como pessoa iluminada que é. Mas depois, quando houve o anúncio do Felipão como técnico e eu como coordenador, ele me ligou e disse que não se sentia à vontade de falar com a imprensa, que não queria causar constrangimento, e pediu para que eu o liberasse. Eu aceitei imediatemente. Compreendo perfeitamente - contou Parreira, que comandou a palestra de abertura do fórum.
Mesmo sem o desejo de falar sobre seleção brasileira, Parreira cedeu ao apelo dos jornalistas e analisou brevemente como será a parceria com Felipão até a Copa de 2014. E explicou quais serão as suas atribuições como coordenador-técnico:
- O trabalho está sendo iniciado agora, vamos fazer uma reunião na próxima semana para acertar o planejamento. Mas o foco é na Copa do Mundo. Não existe plano B na seleção. O trabalho é de orientação, consulta, ajuda na organização. Durante oito anos, fui técnico da seleção e o Zagallo foi o coordenador. Sei exatamente o que um técnico espera da minha função - descreveu Parreira.
Crítico em relação ao inchaço no calendário do futebol brasileiro, Parreira cobrou uma melhor organização das datas em 2013 e que a prioridade no país seja a conquista do hexa em 2014.
- É muita competição para pouco calendário. E não é uma questão financeira, nem técnica, é uma questão política. Acho que deveríamos primeiro priorizar o Campeonato Brasileiro, depois pensar nas outras competições - avaliou Parreira. - E temos que pensar que a seleção brasileira será cobrada para ganhar uma Copa em 2014. O que poderíamos sugerir à CBF é que, na organização do calendário, as competições parem para que a seleção jogue e o técnico possa usar o maior número possível de jogadores dos clubes.
Parreira criticou ainda a opção, por parte dos clubes do país, de priorizar a disputa do Mundial de Clubes em detrimento do Campeonato Brasileiro, usado como uma preparação especial.
- Acho que é perfeitamente possível disputar as duas competições. Os clubes que vencem a Libertadores deixam de lado o Brasileiro, mas o Barcelona, o Real Madrid, o Manchester United não fazem isso. Disputam os outros campeonatos até o final. Com um pouco mais de vontade, de ambição, daria para pensar nas duas.
- Há mais ou menos dez dias o Mano fez questão de confirmar presença no Footecon, como pessoa iluminada que é. Mas depois, quando houve o anúncio do Felipão como técnico e eu como coordenador, ele me ligou e disse que não se sentia à vontade de falar com a imprensa, que não queria causar constrangimento, e pediu para que eu o liberasse. Eu aceitei imediatemente. Compreendo perfeitamente - contou Parreira, que comandou a palestra de abertura do fórum.
Mesmo sem o desejo de falar sobre seleção brasileira, Parreira cedeu ao apelo dos jornalistas e analisou brevemente como será a parceria com Felipão até a Copa de 2014. E explicou quais serão as suas atribuições como coordenador-técnico:
- O trabalho está sendo iniciado agora, vamos fazer uma reunião na próxima semana para acertar o planejamento. Mas o foco é na Copa do Mundo. Não existe plano B na seleção. O trabalho é de orientação, consulta, ajuda na organização. Durante oito anos, fui técnico da seleção e o Zagallo foi o coordenador. Sei exatamente o que um técnico espera da minha função - descreveu Parreira.
Crítico em relação ao inchaço no calendário do futebol brasileiro, Parreira cobrou uma melhor organização das datas em 2013 e que a prioridade no país seja a conquista do hexa em 2014.
- É muita competição para pouco calendário. E não é uma questão financeira, nem técnica, é uma questão política. Acho que deveríamos primeiro priorizar o Campeonato Brasileiro, depois pensar nas outras competições - avaliou Parreira. - E temos que pensar que a seleção brasileira será cobrada para ganhar uma Copa em 2014. O que poderíamos sugerir à CBF é que, na organização do calendário, as competições parem para que a seleção jogue e o técnico possa usar o maior número possível de jogadores dos clubes.
Parreira criticou ainda a opção, por parte dos clubes do país, de priorizar a disputa do Mundial de Clubes em detrimento do Campeonato Brasileiro, usado como uma preparação especial.
- Acho que é perfeitamente possível disputar as duas competições. Os clubes que vencem a Libertadores deixam de lado o Brasileiro, mas o Barcelona, o Real Madrid, o Manchester United não fazem isso. Disputam os outros campeonatos até o final. Com um pouco mais de vontade, de ambição, daria para pensar nas duas.
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