A CRÔNICA
Atrevimento e experiência se igualaram no duelo entre times separados
por mais de um século de idade. Como um moleque desrespeitoso, o
Luverdense foi ousado e controlou a maior parte do confronto deste
sábado à tarde, no Moisés Lucarelli. Insuficiente, porém, para bater os
mais de 100 anos de fundação da Ponte Preta, que, em dia pouco
inspirado, aproveitou lances fortuitos para se igualar ao adversário
garoto. O 2 a 2 em Campinas deixa ambos invictos ao fim da terceira
rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, mas em posições e fases tão
diferentes quanto as posturas adotadas no duelo direto.
Invictos e distantes, Ponte e Luverdense adiam a conquista dos objetivos em mais uma semana. Atrás de um lugar no G-4 (ficou com cinco pontos e só não está no grupo pelo menor saldo de gols em relação ao Náutico), o time matogrossense encara o Santa Cruz, sábado, em lugar indefinido – o Arruda está interditado após a morte de um torcedor do Paraná na sexta. Já a Macaca, sem uma vitória sequer e mais perto da zona de rebaixamento, tenta quebrar o incômodo jejum com o novo técnico contra o ABC, também no sábado, novamente em Campinas.
O jogo
A Ponte abriu a porte do Moisés Lucarelli para um jovem desrespeitoso, que entrou sem pedir licença, abriu portas e geladeiras e correu tanto que deixou a velha Macaca zonza. Na figura de Misael, o Luverdense comandou todo o primeiro tempo. Abriu o placar de cabeça, pressionou a desfigurada defesa alvinegra (sem Sacoman e Magal, dois titulares absolutos) e só não saiu em maior vantagem graças a Juninho, que achou um belo chute no ângulo esquerdo de Gabriel Leite. O time da casa, em tarde pouquíssimo inspirada, saiu até vaiado para o intervalo.
Dado, como a ousadia necessária de um garoto, rejuvenesceu a Ponte com Léo Cittadini e Rossi nos lugares de Adrianinho e Neilson. A tática não funcionou tanto no início, já que o Luverdense seguiu a tática de ignorar o mando do campo. O efeito aconteceu já no fim, quando o gás da molecada do Mato Grosso sumiu. Cittadini foi calçado dentro da área e deu a Edno a chance de salvar a Ponte. O camisa 11, veterano que até agora não decepciona em Campinas, mostrou que idade também faz a diferença. Nesse caso, a favor da Ponte e contra o Verdão.
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A tática do Luverdense foi privilegiar o ataque. Não à toa, sempre
esteve à frente ou mais próximo de balançar as redes que o rival. Saiu
na frente com Misael, o melhor em campo, de cabeça. A Ponte, com imensa
dificuldade para sair com passes curtos, só foi perigosa graças ao
estreante Juninho, autor de um golaço. A superioridade do Verdão era
tanta que Lê, ainda na primeira etapa, recolocou a equipe na frente. A
história continuou no segundo tempo, mas a Macaca mostrou mais fome pelo
resultado. Edno, de pênalti, deu números finais ao jogo.Invictos e distantes, Ponte e Luverdense adiam a conquista dos objetivos em mais uma semana. Atrás de um lugar no G-4 (ficou com cinco pontos e só não está no grupo pelo menor saldo de gols em relação ao Náutico), o time matogrossense encara o Santa Cruz, sábado, em lugar indefinido – o Arruda está interditado após a morte de um torcedor do Paraná na sexta. Já a Macaca, sem uma vitória sequer e mais perto da zona de rebaixamento, tenta quebrar o incômodo jejum com o novo técnico contra o ABC, também no sábado, novamente em Campinas.
Daniel Borges tenta jogada, mas perde
espaço para a forte marcação (Foto:
Rodrigo Villalba / Ag. Estado)
A Ponte abriu a porte do Moisés Lucarelli para um jovem desrespeitoso, que entrou sem pedir licença, abriu portas e geladeiras e correu tanto que deixou a velha Macaca zonza. Na figura de Misael, o Luverdense comandou todo o primeiro tempo. Abriu o placar de cabeça, pressionou a desfigurada defesa alvinegra (sem Sacoman e Magal, dois titulares absolutos) e só não saiu em maior vantagem graças a Juninho, que achou um belo chute no ângulo esquerdo de Gabriel Leite. O time da casa, em tarde pouquíssimo inspirada, saiu até vaiado para o intervalo.
Dado, como a ousadia necessária de um garoto, rejuvenesceu a Ponte com Léo Cittadini e Rossi nos lugares de Adrianinho e Neilson. A tática não funcionou tanto no início, já que o Luverdense seguiu a tática de ignorar o mando do campo. O efeito aconteceu já no fim, quando o gás da molecada do Mato Grosso sumiu. Cittadini foi calçado dentro da área e deu a Edno a chance de salvar a Ponte. O camisa 11, veterano que até agora não decepciona em Campinas, mostrou que idade também faz a diferença. Nesse caso, a favor da Ponte e contra o Verdão.
Alexandro passou em branco em mais
uma rodada da Série B de 2014 (Foto:
Rodrigo Villalba / Ag. Estado)
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