campeonato paulista 2014 - PRIMEIRA FASE - 3ª RODADA
Peixe vai mal, mas faz 1 a 0 com gol de falta do meia nos minutos finais. Time do interior cria e finaliza mais, mas para em boa atuação do goleiro
A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
Aos 45 minutos do segundo tempo, uma falta cobrada por Cícero deu a
vitória ao Santos por 1 a 0 sobre o Ituano, neste domingo, no Novelli
Júnior. A equipe do interior jogou melhor, exigiu grandes defesas de
Aranha, mas foi castigada em uma bola parada que desviou na barreira e
enganou seu goleiro. O Peixe venceu, mas terá de tirar lições se quiser
melhorar e brigar em condições de igualdade com seus adversários pelo
título paulista.
Com um meio-campo dominado durante toda a partida, o Peixe assistiu à pressão do Ituano no segundo tempo. Não fosse Aranha, a trave e o zagueiro Jubal, o Santos sairia derrotado de Itu. E a vitória do time da casa seria até o placar mais justo. O resultado levou o Santos aos sete pontos, na segunda posição do Grupo C do Campeonato Paulista. O Ituano tem apenas um ponto somado no Grupo B.
Na próxima rodada, o Ituano vai até Jundiaí enfrentar o Paulista, quarta-feira, às 17h (horário de Brasília), no Jayme Cintra. No mesmo dia, mas às 22h, o Santos faz seu primeiro clássico na temporada, contra o Corinthians, na Vila Belmiro.
À vontade e vestindo uma bermuda para amenizar o calor de Itu, Oswaldo de Oliveira apostou no retorno de Cícero para dar vitalidade ao meio-campo santista. Nem ele foi capaz de efetuar a necessária ligação até o ataque. Assim, o Santos viveu da ligação direta vinda da defesa e de alguns lampejos de Geuvânio, arisco, cheio de dribles, mas sem ajuda de Gabriel e Thiago Ribeiro, muito bem marcados.
Oswaldo terá trabalho para suprir a ausência de Montillo, que costumava fazer com eficácia a armação de jogadas. Sem o argentino, o Peixe perde muita qualidade e precisa de jogadas individuais para criar. Foi assim nas poucas chances que o time teve.
O Ituano não se limitou a defender e tentou agitar um jogo monótono, finalizando mais do que o rival e buscando o ataque. Nas bolas paradas, Anderson Sales deu trabalho. Com a bola rolando, os ex-palmeirenses Marcinho e Cristian tiveram chances de abrir o placar. Ambos pararam no goleiro Aranha, melhor santista em campo no primeiro tempo.
Aranha salva, Cícero decide
A vantagem física do Ituano foi decisiva para o formato do jogo, que teve a equipe do interior no comando das ações durante todo o segundo tempo. O Ituano passou a trocar passes, abrir espaços e colocar o Santos para correr. Aranha continuou fazendo o que pôde – e quando não pôde, contou com valiosa ajuda da sorte, com no chute de Paulinho que acertou a trave.
Oswaldo trocou Gabriel por Victor Andrade – seis por meia dúzia, já que a formação do ataque não mudou, e o substituto, assim como o titular, mal tocou na bola. O Santos pareceu satisfeito com o empate na maior parte da segunda etapa. Do outro lado, o técnico Doriva percebeu as intenções do rival e não teve medo de colocar seu time para pressionar.
O empate sem gols era lucro para o Santos, que passou os últimos minutos dentro de sua área, se segurando para evitar a derrota. No lance mais perigoso, Jubal se jogou na frente da bola para salvar o time. Oswaldo de Oliveira demorou muito para mexer, colocou Leandrinho nos minutos finais, mas não conseguiu fazer o Peixe jogar.
Mesmo satisfeito, o Santos teve uma falta aos 45 minutos e arriscou. Cícero bateu, a barreira abriu, e o goleiro Vágner não pôde fazer nada: 1 a 0. Insatisfeito com a atuação e as vaias da torcida, o meia desabafou e levou a mão ao ouvido, querendo uma resposta da torcida. A vitória veio, mas Oswaldo terá muito trabalho para fazer esse time jogar mais.
Com um meio-campo dominado durante toda a partida, o Peixe assistiu à pressão do Ituano no segundo tempo. Não fosse Aranha, a trave e o zagueiro Jubal, o Santos sairia derrotado de Itu. E a vitória do time da casa seria até o placar mais justo. O resultado levou o Santos aos sete pontos, na segunda posição do Grupo C do Campeonato Paulista. O Ituano tem apenas um ponto somado no Grupo B.
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Na próxima rodada, o Ituano vai até Jundiaí enfrentar o Paulista, quarta-feira, às 17h (horário de Brasília), no Jayme Cintra. No mesmo dia, mas às 22h, o Santos faz seu primeiro clássico na temporada, contra o Corinthians, na Vila Belmiro.
Cicinho domina a bola e é marcado por jogador
do Ituano (Foto: Denny Cesare / Agência Estado)
Peixe não cria, Aranha salvaÀ vontade e vestindo uma bermuda para amenizar o calor de Itu, Oswaldo de Oliveira apostou no retorno de Cícero para dar vitalidade ao meio-campo santista. Nem ele foi capaz de efetuar a necessária ligação até o ataque. Assim, o Santos viveu da ligação direta vinda da defesa e de alguns lampejos de Geuvânio, arisco, cheio de dribles, mas sem ajuda de Gabriel e Thiago Ribeiro, muito bem marcados.
Oswaldo terá trabalho para suprir a ausência de Montillo, que costumava fazer com eficácia a armação de jogadas. Sem o argentino, o Peixe perde muita qualidade e precisa de jogadas individuais para criar. Foi assim nas poucas chances que o time teve.
O Ituano não se limitou a defender e tentou agitar um jogo monótono, finalizando mais do que o rival e buscando o ataque. Nas bolas paradas, Anderson Sales deu trabalho. Com a bola rolando, os ex-palmeirenses Marcinho e Cristian tiveram chances de abrir o placar. Ambos pararam no goleiro Aranha, melhor santista em campo no primeiro tempo.
Aranha salva, Cícero decide
A vantagem física do Ituano foi decisiva para o formato do jogo, que teve a equipe do interior no comando das ações durante todo o segundo tempo. O Ituano passou a trocar passes, abrir espaços e colocar o Santos para correr. Aranha continuou fazendo o que pôde – e quando não pôde, contou com valiosa ajuda da sorte, com no chute de Paulinho que acertou a trave.
Oswaldo trocou Gabriel por Victor Andrade – seis por meia dúzia, já que a formação do ataque não mudou, e o substituto, assim como o titular, mal tocou na bola. O Santos pareceu satisfeito com o empate na maior parte da segunda etapa. Do outro lado, o técnico Doriva percebeu as intenções do rival e não teve medo de colocar seu time para pressionar.
O empate sem gols era lucro para o Santos, que passou os últimos minutos dentro de sua área, se segurando para evitar a derrota. No lance mais perigoso, Jubal se jogou na frente da bola para salvar o time. Oswaldo de Oliveira demorou muito para mexer, colocou Leandrinho nos minutos finais, mas não conseguiu fazer o Peixe jogar.
Mesmo satisfeito, o Santos teve uma falta aos 45 minutos e arriscou. Cícero bateu, a barreira abriu, e o goleiro Vágner não pôde fazer nada: 1 a 0. Insatisfeito com a atuação e as vaias da torcida, o meia desabafou e levou a mão ao ouvido, querendo uma resposta da torcida. A vitória veio, mas Oswaldo terá muito trabalho para fazer esse time jogar mais.
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