A CRÔNICA
por
Tarcísio Badaró
O campeão brasileiro de 2013 estreou com vitória em 2014. O futebol até
lembrou, em alguns momentos, a equipe que encantou o Brasil na última
temporada, mas o placar foi magro. Com um gol de Ricardo Goulart e mais
de uma dezena de oportunidades desperdiçadas, o Cruzeiro venceu a URT
por 1 a 0, na abertura do Campeonato Mineiro. A equipe de Patos de
Minas, que retornava à elite do futebol mineiro após sete anos, foi
valente. Mas não resistiu à incalculável
superioridade da Raposa, que poderia ter goleado se não fosse a falta de ritmo, necessidade e, muitas vezes, sorte.
O pequeno público que compareceu ao Mineirão na tarde deste domingo - 11.843 pagantes - viu um jogo animado e mais parecido com um ataque contra defesa, na maior parte do tempo. O torcedor celeste matou as saudades do futebol envolvente e de toques rápidos do time comandado por Marcelo Oliveira e viu também a reestreia de um ídolo. O atacante Marcelo Moreno, uma das quatro contratações celeste para 2014, entrou no segundo tempo, ganhou aplausos, principalmente no único chute de perigo que deu já no final da partida. Já a URT pode comemorar ter perdido de pouco para o campeão brasileiro. Foi valente e mostrou que pode brigar para seguir na primeira divisão.
O Cruzeiro volta a campo no sábado. Vai até Poços de Caldas encara a Caldense. O jogo será às 19h30m (de Brasília), no Ronaldão. Já a URT receberá o Boa Esporte, no domingo, às 17h, no estádio Zama Maciel, em Patos de Minas.
Custou, mas saiu
O Cruzeiro já começou o jogo em cima. Os primeiros 15 minutos foram de total domínio da Raposa, enquanto a URT apenas se defendia. Ricardo Goulart teve boa chance logo aos dois minutos, e duas faltas na entrada da área poderiam ter levado perigo se não fosse a ineficiência de Souza, primeiro, e Lucas Silva, depois. Só o Cruzeiro tinha a bola, mas a URT dava pouco espaço.
A primeira vez que o time de Patos de Minas se arriscou ao ataque foi num escanteio. E por pouco não marcou. Aos 14 minutos, após cobrança da direita, Robinho desviou no primeiro poste, e a bola foi na trave, já com o goleiro Fábio batido no lance. O troco celeste foi quase imediato. Em belo contra-ataque, Dagoberto tabelou com Éverton Ribeiro e saiu na cara do gol. Finalizou com muito estilo, mas pouca precisão. Defesa tranquila de Giulliano.
A URT saiu um pouco mais para o jogo depois dos 15 minutos. Com isso, passou a ter a bola, mas também deu algum espaço na defesa. O Cruzeiro voltou a levar perigo com Borges, de cabeça. Na sequência, Éverton Ribeiro quase acrescenta mais um golaço à galeria. Após pegar o rebote de um escanteio, emendou uma bomba de longe. O endereço era o ângulo, mas as pontas dos dedos do goleiro e a trave evitaram. Depois, Ricardo Goulart driblou meio time, finalizou mal de canhota. E, novamente Borges, perdeu grande chance, após cruzamento de Ceará. Ele subiu bonito, mas caprichou tanto no cabeceio que tirou do gol. Era pressão total do Cruzeiro.
O primeiro tempo seguia como um jogo de ataque contra defesa. A URT se segurava como podia; com dedicação, obediência tática e sorte. Durou até os 43 minutos. Após passe de Dagoberto, o único do ataque cruzeirense que destoava um pouco, Egídio chegou ao fundo e fez um belo cruzamento. Ricardo Goulart apareceu e desviou de cabeça, abrindo finalmente o placar. Poderia ter sido mais, mas foi só. Cruzeiro 1 a 0.
Esteve perto, mas não saiu
Mesmo sem muito esforço, o Cruzeiro seguiu em cima no segundo tempo. Primeiro, Bruno Rodigo, em cabeceio após escanteio; depois, Lucas Silva, em chutaço de fora da área, levaram perigo. Na primeira, Giulliano estava bem posicionado para defender; na segunda, fez uma defesa fantástica, no ângulo. Dagoberto também quase ampliou, em cobrança de falta. E, mais uma vez, gol insistia em não sair.
O jogo seguiu assim. O Cruzeiro chegava com facilidade, mas ficava no quase. Bruno Rodrigo, Ricardo Goulart e Willian pararam, cada um uma vez, no detalhe para ampliar. Mesmo atrás do placar, a URT não parecia muito interessada em buscar o resultado. Pelo contrário, parecia se dar por satisfeita com o placar mínimo. E assim foi até o final. O Cruzeiro aproveitou o jogo para ganhar ritmo, colocou jogadores importantes em campo, como Marcelo Moreno e Júlio Baptista, e venceu.
superioridade da Raposa, que poderia ter goleado se não fosse a falta de ritmo, necessidade e, muitas vezes, sorte.
O pequeno público que compareceu ao Mineirão na tarde deste domingo - 11.843 pagantes - viu um jogo animado e mais parecido com um ataque contra defesa, na maior parte do tempo. O torcedor celeste matou as saudades do futebol envolvente e de toques rápidos do time comandado por Marcelo Oliveira e viu também a reestreia de um ídolo. O atacante Marcelo Moreno, uma das quatro contratações celeste para 2014, entrou no segundo tempo, ganhou aplausos, principalmente no único chute de perigo que deu já no final da partida. Já a URT pode comemorar ter perdido de pouco para o campeão brasileiro. Foi valente e mostrou que pode brigar para seguir na primeira divisão.
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O Cruzeiro volta a campo no sábado. Vai até Poços de Caldas encara a Caldense. O jogo será às 19h30m (de Brasília), no Ronaldão. Já a URT receberá o Boa Esporte, no domingo, às 17h, no estádio Zama Maciel, em Patos de Minas.
Custou, mas saiu
O Cruzeiro já começou o jogo em cima. Os primeiros 15 minutos foram de total domínio da Raposa, enquanto a URT apenas se defendia. Ricardo Goulart teve boa chance logo aos dois minutos, e duas faltas na entrada da área poderiam ter levado perigo se não fosse a ineficiência de Souza, primeiro, e Lucas Silva, depois. Só o Cruzeiro tinha a bola, mas a URT dava pouco espaço.
A primeira vez que o time de Patos de Minas se arriscou ao ataque foi num escanteio. E por pouco não marcou. Aos 14 minutos, após cobrança da direita, Robinho desviou no primeiro poste, e a bola foi na trave, já com o goleiro Fábio batido no lance. O troco celeste foi quase imediato. Em belo contra-ataque, Dagoberto tabelou com Éverton Ribeiro e saiu na cara do gol. Finalizou com muito estilo, mas pouca precisão. Defesa tranquila de Giulliano.
A URT saiu um pouco mais para o jogo depois dos 15 minutos. Com isso, passou a ter a bola, mas também deu algum espaço na defesa. O Cruzeiro voltou a levar perigo com Borges, de cabeça. Na sequência, Éverton Ribeiro quase acrescenta mais um golaço à galeria. Após pegar o rebote de um escanteio, emendou uma bomba de longe. O endereço era o ângulo, mas as pontas dos dedos do goleiro e a trave evitaram. Depois, Ricardo Goulart driblou meio time, finalizou mal de canhota. E, novamente Borges, perdeu grande chance, após cruzamento de Ceará. Ele subiu bonito, mas caprichou tanto no cabeceio que tirou do gol. Era pressão total do Cruzeiro.
O primeiro tempo seguia como um jogo de ataque contra defesa. A URT se segurava como podia; com dedicação, obediência tática e sorte. Durou até os 43 minutos. Após passe de Dagoberto, o único do ataque cruzeirense que destoava um pouco, Egídio chegou ao fundo e fez um belo cruzamento. Ricardo Goulart apareceu e desviou de cabeça, abrindo finalmente o placar. Poderia ter sido mais, mas foi só. Cruzeiro 1 a 0.
Esteve perto, mas não saiu
Mesmo sem muito esforço, o Cruzeiro seguiu em cima no segundo tempo. Primeiro, Bruno Rodigo, em cabeceio após escanteio; depois, Lucas Silva, em chutaço de fora da área, levaram perigo. Na primeira, Giulliano estava bem posicionado para defender; na segunda, fez uma defesa fantástica, no ângulo. Dagoberto também quase ampliou, em cobrança de falta. E, mais uma vez, gol insistia em não sair.
O jogo seguiu assim. O Cruzeiro chegava com facilidade, mas ficava no quase. Bruno Rodrigo, Ricardo Goulart e Willian pararam, cada um uma vez, no detalhe para ampliar. Mesmo atrás do placar, a URT não parecia muito interessada em buscar o resultado. Pelo contrário, parecia se dar por satisfeita com o placar mínimo. E assim foi até o final. O Cruzeiro aproveitou o jogo para ganhar ritmo, colocou jogadores importantes em campo, como Marcelo Moreno e Júlio Baptista, e venceu.
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