Sorry' de voluntários é recorrente para estrangeiros. Confira facilidades e problemas no acesso dos torcedores ao Maracanã
Torcedores no metrô: acesso tranquilo ao estádio
(Foto: Janir Junior)
(Foto: Janir Junior)
A reportagem do GLOBOESPORTE.COM enxergou pelo lado do torcedor a chegada e saída do Maracanã. Fez deslocamentos de metrô, acompanhou a movimentação de trânsito, observou o velho hábito de alguns taxistas desligarem o taxímetro e cobrarem valor fixo por corrida após o jogo - com a comprovação de que a malha ferroviária foi a melhor opção para estar no jogo que serviu como evento-teste para a Copa das Confederações.
Antes e durante
Torcedores no deslocamento para o estádio
(Foto: Janir Junior)
(Foto: Janir Junior)
O trânsito na Radial Oeste, na direção Zona Norte, alternou momentos de calmaria com retenções. O principal ponto de desembarque de torcedores que seguiram para o estádio de táxi foi embaixo da passarela da Uerj.
Na chegada ao Maracanã, logo surgiram os primeiros voluntários com megafones, placas indicativas de setores e a dificuldades para quem não entende a língua portuguesa. Grande parte dos voluntários não dominava o inglês, e uma palavra resumia o vocabulário: “sorry”. Ainda assim, as complicações não impediam que, momentos depois, os gringos achassem os setores de suas entradas por meio de placas.
Placas foram a salvação para turistas, já que voluntários não falavam inglês (Foto: Janir Junior)
Por conta da multidão nas calçadas, voluntários orientavam os torcedores a caminhar pela rua Doutor Eurico Rabello e pela Avenida Maracanã, ambas fechadas para o tráfego. O clima era de festa pela reabertura do estádio, o que fez com que alguns contratempos fossem levados sem problemas pela torcida.
Revista diferenciada de acordo com o tamanho da
bolsa (Foto: Janir Junior)
bolsa (Foto: Janir Junior)
A boa vontade dos voluntários era visível, mas esbarrava em algumas faltas de informações. Foi possível caminhar com máquinas fotográficas em punho, pois a sensação era de segurança por conta do clima pacífico entre torcedores e policiamento ostensivo.
Nas entradas, algumas filas, mas sem grande confusão. No interior do estádio, era possível descobrir os setores com a ajuda de placas indicativas, todas elas escritas em português e inglês.
No ingresso constava informação sobre os assentos e o bloco onde estariam localizados.
- O meu era o bloco 227, mas não tinha identificação. Perguntei para uma voluntária, que ficou indecisa para explicar. Consegui chegar ao meu lugar, e duas pessoas estavam sentadas. Pedi para sair e elas atenderam sem problemas – afirmou o advogado Leonardo Celeste.
No amistoso, impressionou a maciça presença feminina, a ponto de alguns torcedores olharem mais para os lados do que para o campo.
O que assustou foi o preço dos produtos nas lanchonetes: Cachorro-quente a R$ 8, biscoito saindo por R$ 5 e refrigerantes a R$ 7.
Depois
Torcedores deixam o estádio depois do jogo
(Foto: Janir Junior)
(Foto: Janir Junior)
A estação do metrô no Maracanã ficou lotada, mas sem maiores transtornos. Os trens funcionaram sem problemas. Um assessor de imprensa do Metro Rio identificou a reportagem e exaltou o bom funcionamento do sistema.
Já entre taxistas, alguns tabelaram uma corrida até Laranjeiras em R$ 50, quando, pelo taxímetro, daria algo em torno de R$ 20. Quem optou por esse serviço também encontrou certa dificuldade em encontrar veículos disponíveis.
No fim, os trajetos e a chegada e saída do estádio tiveram saldo bem mais positivo do que negativo. E até a Copa das Confederações, que começa no dia 15, talvez a principal melhoria para o deslocamento e permanência do torcedor seja uma limpeza maior no Maracanã e um vocabulário mais caprichado no inglês.
Dessa vez, o “sorry” ainda foi bem aceito.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2013/06/dia-de-torcedor-metro-funciona-mas-poeira-e-cambista-incomodam.html
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