Ao lado de Fernanda Berti/Elize Maia, Thiago/Hevaldo e Daniel Lazzari/Edson Filipe, jovem dupla defende o Brasil na etapa de Porto La Cruz, na Venezuela
Etapa a etapa, lá estavam Rebecca
e Thaís, de lados opostos, brigando por títulos no Brasileiro sub-21 de
2011. Rivais nas categorias de base, as atletas eleitas revelações das
últimas duas edições do Circuito Brasileiro adulto serão parceiras pela
primeira vez na carreira neste fim de semana. A partir desta
sexta-feira, a jovem dupla representa o Brasil na etapa de Porto La Cruz
do Circuito Sul-Americano. Fernanda Berti/Elize Maia, Thiago/Hevaldo e
Daniel Lazzari/Edson Filipe também defendem o país no evento
venezuelano.
Há dois anos, Rebecca era parceira de Carol Horta, e Thaís, de Sandressa. As duplas disputaram o título da temporada etapa a etapa e, no último torneio oficial do ano, Rebecca e Carol, pupilas do técnico Reis Castro, levaram a melhor. De lá para cá, Rebecca e Thaís chegaram a treinar juntas para o Mundial sub-21, mas não estrearam em competições. Em 2013 finalmente seriam parcerias no Brasil sub-23, mas a convocação para defender o país no Mundial da categoria (disputado em Myslowice, Polônia, de 6 a 9 de junho) e no Sul-Americano mudou os planos.
- A gente se dá bem como amiga, então já é um bom passo. E cansamos de nos enfrentar na base. Toda final estávamos lá, cada hora uma ganhava. Como a gente já se conhecia bem como adversária e já tínhamos treinado antes, precisamos mais aprimorar algumas coisas. Tem pouco tempo, mas dentro de quadra temos uma postura adulta. Fora dela é mais complicado. Tenho que puxar um pouco a Rebecca – disse, brincando, Thaís, que foi convocada no dia 2 de maio, quando completou 22 anos.
A dupla viajou para a Venezuela na madrugada desta quinta-feira. Apesar
de cada uma ter boas lembranças de suas respectivas participações no
Sul-Americano (Rebecca venceu as três etapas que disputou com Lili este
ano, e Thaís foi ouro no único torneio que jogou, ao lado de Josi, no
ano passado), as atletas acreditam que não terão a mesma facilidade
desta vez, principalmente pela falta de entrosamento.
- Apesar de o nível da competição em si ser mais baixo do que do Brasileiro, acho que para nós vai se tornar difícil porque não jogamos junto ainda. Não temos que ir para o Sul-Americano achando que vai ser fácil. Para nós vai ser mais difícil do que para a Fernanda e a Elize, que já jogaram mais etapas. Eu já ganhei delas, mas com a Lili (ao lado de quem foi vice-campeã da temporada 2012/13 do Brasileiro). Esse Sul-Americano vai ser mais um aprendizado para nós. Vamos tentar dar o nosso melhor lá.
Após cinco etapas, disputadas em Santa Fé (ARG), Viña Del Mar (CHI), Montevidéu (URU), Lima (PER) e Assunção (PAR), o Brasil lidera o ranking continental no feminino, com 980 pontos, seguido da Argentina (860) e da Venezuela (660). No masculino, porém, perdeu a ponta na capital paraguaia, sendo superado pelo Chile, que passou a somar 920 pontos, apenas 20 à frente dos comandados da técnica Letícia Pessoa. A Venezuela se manteve em terceiro lugar, com 800 pontos.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/05/rivais-na-base-rebecca-e-thais-viram-parceiras-no-circuito-sul-americano.html
Rebecca e Thaísem Saquarema: dupla joga o Sul-Americano e o Mundial sub-23 (Foto: Helena Rebello)
Há dois anos, Rebecca era parceira de Carol Horta, e Thaís, de Sandressa. As duplas disputaram o título da temporada etapa a etapa e, no último torneio oficial do ano, Rebecca e Carol, pupilas do técnico Reis Castro, levaram a melhor. De lá para cá, Rebecca e Thaís chegaram a treinar juntas para o Mundial sub-21, mas não estrearam em competições. Em 2013 finalmente seriam parcerias no Brasil sub-23, mas a convocação para defender o país no Mundial da categoria (disputado em Myslowice, Polônia, de 6 a 9 de junho) e no Sul-Americano mudou os planos.
- A gente se dá bem como amiga, então já é um bom passo. E cansamos de nos enfrentar na base. Toda final estávamos lá, cada hora uma ganhava. Como a gente já se conhecia bem como adversária e já tínhamos treinado antes, precisamos mais aprimorar algumas coisas. Tem pouco tempo, mas dentro de quadra temos uma postura adulta. Fora dela é mais complicado. Tenho que puxar um pouco a Rebecca – disse, brincando, Thaís, que foi convocada no dia 2 de maio, quando completou 22 anos.
Observada por Rebecca, Thaís encara o bloqueio
de Lili durante amistoso (Foto: Helena Rebello)
de Lili durante amistoso (Foto: Helena Rebello)
- Apesar de o nível da competição em si ser mais baixo do que do Brasileiro, acho que para nós vai se tornar difícil porque não jogamos junto ainda. Não temos que ir para o Sul-Americano achando que vai ser fácil. Para nós vai ser mais difícil do que para a Fernanda e a Elize, que já jogaram mais etapas. Eu já ganhei delas, mas com a Lili (ao lado de quem foi vice-campeã da temporada 2012/13 do Brasileiro). Esse Sul-Americano vai ser mais um aprendizado para nós. Vamos tentar dar o nosso melhor lá.
Após cinco etapas, disputadas em Santa Fé (ARG), Viña Del Mar (CHI), Montevidéu (URU), Lima (PER) e Assunção (PAR), o Brasil lidera o ranking continental no feminino, com 980 pontos, seguido da Argentina (860) e da Venezuela (660). No masculino, porém, perdeu a ponta na capital paraguaia, sendo superado pelo Chile, que passou a somar 920 pontos, apenas 20 à frente dos comandados da técnica Letícia Pessoa. A Venezuela se manteve em terceiro lugar, com 800 pontos.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/05/rivais-na-base-rebecca-e-thais-viram-parceiras-no-circuito-sul-americano.html
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