terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Vice do Corinthians: 'Dirigir o clube é como comandar casa de prostituição'

Em entrevista a revista norte-americana, dirigente, conhecido por soltar perólas, chama atenção por comparação. Publicação trata clube como exemplo no Brasil

Por São Paulo

Torcida Corinthians contra o Grêmio (Foto: Marcos Ribolli)Timão é tratado como maior clube do Brasil pela revista The New Yorker (Foto: Marcos Ribolli)
 
A tradicional revista americana The New Yorker publicou na edição desta semana uma matéria sobre a transformação do Corinthians nos últimos anos – tratando o clube como o “time dos trabalhadores pobres” e também a principal equipe de futebol do país. O texto assinado pelo jornalista Ben McGrath tem uma citação de Luis Paulo Rosenberg como principal destaque: o vice-presidente licenciado do Timão compara o clube a uma casa de prostituição.

- Dirigir o Corinthians deve ser comparado a dirigir uma casa de prostituição. O que mais você pode pedir a Deus? - questiona.

Famosa por ensaios sobre diversos assuntos, a The New Yorker inicia a matéria falando sobre o crescimento econômico do Brasil e seu impacto no futebol. A transformação tem como base de comparação o momento em que o país sediou a Copa do Mundo pela primeira vez, em 1950, e o atual contexto. Com direito a uma galeria de fotos que inclui imagens de torcedores alvinegros na quadra da Gaviões da Fiel e na arquibancada do Pacaembu, o crescimento do Corinthians é relatado no texto.

Além de Rosenberg, que também já foi diretor de marketing do Timão, a revista entrevistou o ex-presidente Andrés Sanchez. Responsável pelas obras da Arena Corinthians, que sediará o jogo de abertura da Copa do Mundo, entre Brasil e Croácia, o dirigente afirma que o clube do Parque São Jorge mudou a maneira de tratar o futebol em todo o Brasil e que, em breve, o Campeonato Brasileiro será maior do que qualquer competição europeia. 

Em outro momento da entrevista, Rosenberg lembra a contratação de Zizao. Trazido da China como uma estratégia de marketing para popularizar o nome do Corinthians no país asiático, o jogador entrou em campo apenas cinco vezes pelo Timão, sem qualquer destaque. O dirigente cita o técnico Tite como responsável pela decisão de não aproveitar o chinês. 


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