Regiane Bidias, a Régis, supera o medo e usa tempo livre para escalar muro em um albergue do Rio de Janeiro. Ponteira de 27 anos espera retornar à seleção brasileira
Quando
cruza os portões da Fortaleza de São João, no bairro carioca da Urca,
onde treina com o Rio de Janeiro, os olhos de Regiane Aparecida Bidias,
ou simplesmente Régis, se voltam para o alto dos Morros Cara de Cão e
Pão de Açúcar. No caminho até o ginásio, ela observa de longe uma
modalidade bem diferente da que que está acostumada, ao ar livre e com a
adrenalina à flor da pele: a escalada. Confortável nas quadas, ela se
impressiona com a coragem dos que se arriscam nas alturas. No clima do
Rocky Man, que irá reunir equipes nacionais e estrangeiras em oito
provas, como surfe, corrida de montanha, canoa havaiana, parapente e
escalada, a ponteira de 27 anos e 1,90m resolveu testar os seus dotes de
alpinista. Vestiu a sapatilha tamanho 41, colocou magnésio nas mãos,
superou o medo e se surpreendeu com o resultado.
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Ali na Urca é adrenalina pura. As montanhas são íngremes e é preciso
ter muita coragem para encará-las, é uma aventura e tanto. Quando
cheguei aqui e olhei essa parede, pensei: "Nossa, que difícil". É
preciso ter muito equilíbrio e força nos braços para aguentar, mas, como
eu malho todo o dia e faço musculação, a questão da força ficou mais
fácil. Gosto de novos desafios, aventuras e de testar novas habilidades.
Gostei do resultado. Vou falar para as meninas (do Rio de Janeiro)
experimentarem - contou Regiane, que escalou um muro de escalada montado
em um albergue em Botafogo, com estruturas artificias em madeira e
betão, simulando um relevo rochoso.
A atleta, que deu os primeiros passos no basquete e no atletismo, onde praticava salto em altura, 100m rasos e provas de longa distância, hoje, não se imagina em outra profissão. E não se arrepende do dia em que pulou a janela de casa, em Piracicaba, no interior paulista, para ir a um treino de vôlei, mesmo contra a vontade da mãe, Dona Creuza.
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Eu jogava basquete, era pivô, e ainda fazia atletismo na época da
escola. Um dia, uma amiga me chamou para ver um treino de vôlei, eu fui e
não parei mais. Não me imagino fazendo outra coisa. Meu maior objetivo
agora é voltar a defender a seleção brasileira - disse Regiane, que
ainda gosta de jogar basquete como hobby.
Radicada no Rio de Janeiro há nove anos, onde conquistou cinco títulos nacionais defendendo as cores do time carioca, a ponteira freia a ansiedade para o retorno às quadras. No dia 29 de novembro, Régis e suas companheiras medem forças com o Minas, às 21h30, no Tijuca Tênis Clube, após a Copa dos Campeões. Apesar de ter perdido a posição de titular nesta temporada, a ponteira de Piracicaba tem feito a diferença ao sair do banco de reservas para tirar o time de situações complicadas no torneio.
Rocky Man: "homens de pedra" testam limites no Rio
Régis, do Rio de Janeiro, experimenta modalidade bem diferente
da que está acostmada: a escalada (Foto: Carol Fontes)
A atleta, que deu os primeiros passos no basquete e no atletismo, onde praticava salto em altura, 100m rasos e provas de longa distância, hoje, não se imagina em outra profissão. E não se arrepende do dia em que pulou a janela de casa, em Piracicaba, no interior paulista, para ir a um treino de vôlei, mesmo contra a vontade da mãe, Dona Creuza.
Régis superou o medo e se saiu bem o muro de escalada em um albergue (Foto: Carol Fontes)
Radicada no Rio de Janeiro há nove anos, onde conquistou cinco títulos nacionais defendendo as cores do time carioca, a ponteira freia a ansiedade para o retorno às quadras. No dia 29 de novembro, Régis e suas companheiras medem forças com o Minas, às 21h30, no Tijuca Tênis Clube, após a Copa dos Campeões. Apesar de ter perdido a posição de titular nesta temporada, a ponteira de Piracicaba tem feito a diferença ao sair do banco de reservas para tirar o time de situações complicadas no torneio.
Rocky Man: "homens de pedra" testam limites no Rio
De sexta a sábado, as ruas do Rio
serão "invadidas" por surfistas, corredores, escaladores, ciclistas de
mountain bike, praticantes de stand-up paddle e canoa
polinésia. O Rocky Man transforma os 100 competidores de seis países,
distribuídos em 20 equipes, em "homens de pedra". Um desafio
multiesportivo que percorrerá 100 km por terra, montanha, lagoa e
mar. No primeiro dia, houve apenas a escalada, vencida pelo americano
Joe Maier, do Team USA, que conquistou
pontuação máxima (780 pontos), superando os brasileiros
Octávio Bernardes (Canoar - 660 pontos), em segundo lugar, e Andre Okuno
(Selva - 590 pontos), em terceiro.
Neste
sábado, às 7h, no Posto 10, em Ipanema, será dada a largada para a
segunda etapa. Os surfistas terão que correr cerca de 2 km antes de
caírem no mar, no Arpoador. Às 8h30, será a vez das bicicletas de
mountain bike. A
Lagoa Rodrigo de Freitas receberá os 8 km de stand up paddle. Após a
corrida de montanha, cinco integrantes de cada equipe participam das
provas coletivas. Às 16h30, os atletas enfrentarão um percurso de 12 km
pela Praia Vermelha na canoa polinésia. Em seguida, todos correrão
juntos os 10 km finais, cruzando a linha de chegada no Posto 10 de
Ipanema.
Chuck Patterson, dos EUA, aparece em primeiro plano na disputa
de stand up paddle no ano passado (Foto: Divulgação)
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