A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
No confronto entre dois dos piores ataques do Campeonato Brasileiro,
acabou dando a lógica. Em jogo tecnicamente fraco e com poucas situações
de gol, no qual a marcação teve protagonismo, Bahia e Santos não saíram
do 0 a 0 na Arena Fonte Nova, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro.
A igualdade encerrou a sequência de três derrotas seguidas do Tricolor, mas elevou para quatro o número de jogos sem vitórias da equipe no Brasileirão. O time baiano, aliás, já não marca gols há quatro partidas. O Peixe, por sua vez, atingiu a marca de seis jogos sem vencer na competição nacional.
Com o resultado, o Bahia segue no 10ª lugar do Campeonato Brasileiro, agora com 20 pontos. Já o Santos ganhou uma posição na tabela: é o 15º, com 16 pontos, mas com dois jogos a menos que a maioria dos adversários, devido à recente viagem a Espanha.
O Bahia volta a campo no domingo, às 16h (de Brasília), para enfrentar o Náutico, na Arena Fonte Nova. Já o Santos tem comprimisso na quarta-feira. Às 19h30 (de Brasília), o Alvinegro recebe o Grêmio, na Vila Belmiro, no primeiro jogo do confronto que é válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil.
Muita marcação, pouco futebol
Três volantes de um lado, três do outro. Apesar de o confronto reunir dois dos piores ataques do Brasileirão, a preocupação maior de Bahia e Santos era a marcação. E esta foi a tônica dos minutos iniciais da partida. No Tricolor, Rafael Miranda, Fahel e Hélder eram os responsáveis pela contenção no meio-campo, dando liberdade para o avanço dos laterais Madson e Raul.
No Peixe, a cobertura ficou a cargo de Alison, Cícero e Marcos Assunção, principal novidade na equipe. A subida dos alas do Bahia, no entanto, engessou os avanços de Cicinho e Eugenio Mena – que, até por isso, acabaram amarelados ao longo da primeira etapa. Sem a mesma saída de jogo do rival, o Alvinegro tentou apostar nos lançamentos a partir da defesa, sem sucesso.
Devido à intensa marcação de ambos os lados, os lances de perigo foram escassos. As jogadas trabalhadas, também – o que ajudou o torcedor mais desavisado a entender porque Bahia e Santos estão entre os ataques menos efetivos do Brasileirão. Tabelas ou triangulações? Poucas. Até porque tanto Fernandão como Willian José atuavam isolados dentro da área.
Marquinhos Gabriel e Montillo ainda tentavam algo diferente, buscando a aproximação com os centroavantes. O argentino, inclusive, foi responsável pela melhor jogada do Peixe nos 45 minutos iniciais. Aos 34, o meia avançou pela esquerda, passou por Lucas Fonseca e cruzou rasteiro para a área. Nenhum santista, porém, estava a postos para concluir a gol.
Quatro minutos depois, o Bahia respondeu com Wallyson, no lance mais perigoso da partida até aquele momento. Após cruzamento de Madson, o camisa 37 do Tricolor, que esteve apagado no primeiro tempo, tentou de cabeça e com os pés, mas parou em Aranha. Pouco, muito pouco.
Duas na trave... E só
A troca de lado para o segundo tempo não significou uma mudança de postura por parte de tricolores e santistas. O Bahia, assim como na etapa inicial, era quem tentava assumir as rédeas da partida, mas, sem criatividade, continuava esbarrando na linha de cinco marcadores formada pelos três volantes do Alvinegro, mais os laterais Cicinho e Mena.
Por isso, a primeira chance real de gol dos 45 minutos finais ocorreu no susto. Aos 12 minutos, depois de uma cobrança de escanteio de Marquinhos Gabriel, a bola resvalou em Cícero e sobrou para Titi. Só que o zagueiro tricolor parecia não estar esperando a bola. Tanto é verdade que, assustado, o camisa 3 desviou por cima do gol de Aranha.
Com Wallyson apagado, Cristóvão Borges resolveu apostar em Anderson Talisca. A alteração surtiu efeito, já que o meia-atacante deu ao meio-campo tricolor a mobilidade que tanto faltou nos minutos iniciais. Com Talisca se aproximando de Fernandão e Marquinhos, o Bahia adotou postura ainda mais ofensiva, a ponto de apenas Titi e Fahel ficarem atrás da linha de meio.
Sob pressão, Claudinei Oliveira resolveu dar mais leveza ao Santos, com as entradas de Thiago Ribeiro e Leandrinho nos lugares de Willian José e Léo Cittadini. As alterações deixaram clara a estratégia santista: contra-ataque. Aos 22, ela quase deu certo, com Thiago acertando a trave de Marcelo Lomba. A resposta tricolor veio aos 28, com Raul mandando a bola no poste.
O jogo pareceu que ia ganhar em intensidade. Só pareceu. As equipes até buscaram trabalhar mais a bola, levá-la com mais qualidade à área adversária, mas continuaram aceitando a marcação. O Bahia tinha a posse da redonda, mas não sabia o que fazer com ela. O Santos, quando tomava a bola para si, não conseguia armar os contra-ataques. Pouco antes do fim da partida, Titi foi expulso ao receber o segundo cartão amarelo. Ainda houve tempo para Alan Santos mandar para fora cruzamento preciso de Marcos Assunção.
Resultado? Um 0 a 0 que, a bem da verdade, não surpreendeu a ninguém.
A igualdade encerrou a sequência de três derrotas seguidas do Tricolor, mas elevou para quatro o número de jogos sem vitórias da equipe no Brasileirão. O time baiano, aliás, já não marca gols há quatro partidas. O Peixe, por sua vez, atingiu a marca de seis jogos sem vencer na competição nacional.
Com o resultado, o Bahia segue no 10ª lugar do Campeonato Brasileiro, agora com 20 pontos. Já o Santos ganhou uma posição na tabela: é o 15º, com 16 pontos, mas com dois jogos a menos que a maioria dos adversários, devido à recente viagem a Espanha.
O Bahia volta a campo no domingo, às 16h (de Brasília), para enfrentar o Náutico, na Arena Fonte Nova. Já o Santos tem comprimisso na quarta-feira. Às 19h30 (de Brasília), o Alvinegro recebe o Grêmio, na Vila Belmiro, no primeiro jogo do confronto que é válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil.
Montillo encontra dificuldades para escapar da marcação do Bahia (Foto: Erik Salles / Ag. Estado)
Três volantes de um lado, três do outro. Apesar de o confronto reunir dois dos piores ataques do Brasileirão, a preocupação maior de Bahia e Santos era a marcação. E esta foi a tônica dos minutos iniciais da partida. No Tricolor, Rafael Miranda, Fahel e Hélder eram os responsáveis pela contenção no meio-campo, dando liberdade para o avanço dos laterais Madson e Raul.
No Peixe, a cobertura ficou a cargo de Alison, Cícero e Marcos Assunção, principal novidade na equipe. A subida dos alas do Bahia, no entanto, engessou os avanços de Cicinho e Eugenio Mena – que, até por isso, acabaram amarelados ao longo da primeira etapa. Sem a mesma saída de jogo do rival, o Alvinegro tentou apostar nos lançamentos a partir da defesa, sem sucesso.
Devido à intensa marcação de ambos os lados, os lances de perigo foram escassos. As jogadas trabalhadas, também – o que ajudou o torcedor mais desavisado a entender porque Bahia e Santos estão entre os ataques menos efetivos do Brasileirão. Tabelas ou triangulações? Poucas. Até porque tanto Fernandão como Willian José atuavam isolados dentro da área.
Marquinhos Gabriel e Montillo ainda tentavam algo diferente, buscando a aproximação com os centroavantes. O argentino, inclusive, foi responsável pela melhor jogada do Peixe nos 45 minutos iniciais. Aos 34, o meia avançou pela esquerda, passou por Lucas Fonseca e cruzou rasteiro para a área. Nenhum santista, porém, estava a postos para concluir a gol.
Quatro minutos depois, o Bahia respondeu com Wallyson, no lance mais perigoso da partida até aquele momento. Após cruzamento de Madson, o camisa 37 do Tricolor, que esteve apagado no primeiro tempo, tentou de cabeça e com os pés, mas parou em Aranha. Pouco, muito pouco.
Duas na trave... E só
A troca de lado para o segundo tempo não significou uma mudança de postura por parte de tricolores e santistas. O Bahia, assim como na etapa inicial, era quem tentava assumir as rédeas da partida, mas, sem criatividade, continuava esbarrando na linha de cinco marcadores formada pelos três volantes do Alvinegro, mais os laterais Cicinho e Mena.
Por isso, a primeira chance real de gol dos 45 minutos finais ocorreu no susto. Aos 12 minutos, depois de uma cobrança de escanteio de Marquinhos Gabriel, a bola resvalou em Cícero e sobrou para Titi. Só que o zagueiro tricolor parecia não estar esperando a bola. Tanto é verdade que, assustado, o camisa 3 desviou por cima do gol de Aranha.
Com Wallyson apagado, Cristóvão Borges resolveu apostar em Anderson Talisca. A alteração surtiu efeito, já que o meia-atacante deu ao meio-campo tricolor a mobilidade que tanto faltou nos minutos iniciais. Com Talisca se aproximando de Fernandão e Marquinhos, o Bahia adotou postura ainda mais ofensiva, a ponto de apenas Titi e Fahel ficarem atrás da linha de meio.
Sob pressão, Claudinei Oliveira resolveu dar mais leveza ao Santos, com as entradas de Thiago Ribeiro e Leandrinho nos lugares de Willian José e Léo Cittadini. As alterações deixaram clara a estratégia santista: contra-ataque. Aos 22, ela quase deu certo, com Thiago acertando a trave de Marcelo Lomba. A resposta tricolor veio aos 28, com Raul mandando a bola no poste.
O jogo pareceu que ia ganhar em intensidade. Só pareceu. As equipes até buscaram trabalhar mais a bola, levá-la com mais qualidade à área adversária, mas continuaram aceitando a marcação. O Bahia tinha a posse da redonda, mas não sabia o que fazer com ela. O Santos, quando tomava a bola para si, não conseguia armar os contra-ataques. Pouco antes do fim da partida, Titi foi expulso ao receber o segundo cartão amarelo. Ainda houve tempo para Alan Santos mandar para fora cruzamento preciso de Marcos Assunção.
Resultado? Um 0 a 0 que, a bem da verdade, não surpreendeu a ninguém.
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