A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Flamengo e São Paulo correram e lutaram até o último minuto pelo gol.
Mas em muitos casos só dedicação e suor não são suficientes. Talento e
qualidade técnica ainda são partes importantes. E sem um lampejo, uma
fagulha sequer para fazer a diferença, o 0 a 0 prevaleceu na partida
disputada no Mané Garrincha, em Brasília, pela 15ª rodada do Campeonato
Brasileiro. Jadson teve a chance de acabar com a série sem vitória do
Tricolor, que agora chega a 12 partidas, mas o goleiro Felipe defendeu a
cobrança de pênalti aos 42 minutos do segundo tempo.
O bom público (44.164 torcedores, com renda de R$ 2.713.965) saiu sem conseguir soltar o grito de gol, embora a torcida rubro-negra tenha acabado o jogo cantando, aliviada pela derrota evitada. Este foi o terceiro pênalti seguido desperdiçado pelo São Paulo: Rogério Ceni já havia perdido contra o Bayern de Munique, na excursão ao exterior, e diante da Portuguesa, pelo nacional.
Herói rubro-negro no empate, o goleiro Felipe reconheceu que o São Paulo teve as melhores chances no fim do jogo e comemorou o ponto conquistado, apesar da situação difícil pela qual o adversário passa.
- Nos 15 minutos finais do segundo tempo o São Paulo mereceu, jogou melhor. É uma equipe de qualidade, que não vai ficar nessa situação por muito tempo. Tínhamos que aproveitar mais esse momento do São Paulo, mas esse ponto acabou ficando de bom tamanho para nós.
O volante Wellington lamentou a oportunidade perdida de encerrar a série sem vitórias, mas mandou um recado para a torcida:
- Estamos lutando, estamos tendo a oportunidade de ganhar os jogos. Não adianta ficar lamentando o que errou. Ninguém está feliz com essa situação. Mas o torcedor está nos apoiando, e quero dizer para eles que nós estamos lutando.
O Rubro-Negro volta a campo no meio de semana pelas oitavas de final da Copa do Brasil, contra o Cruzeiro, quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Mineirão. Compromisso pelo Brasileiro, apenas no próximo sábado, diante do Grêmio, às 16h (de Brasília), novamente no Mané Garrincha. Já o São Paulo tem semana livre e enfrenta o Fluminense no Morumbi, domingo, às 16h (de Brasília).
Flamengo melhor no início
O primeiro tempo foi marcado por alternâncias no comando das ações. O Flamengo começou em cima, bem distribuído em campo e envolvente nas trocas de passe. Jadson e Osvaldo tinham espaço para trabalhar pelos lados, e a marcação do Flamengo não se encontrava. Com os dois, ao lado de Ganso no comando pelo meio, o São Paulo buscava as esticadas em velocidade para encontrar Aloísio entre os zagueiros. O atacante brigou muito, mas pouco produziu. No lance que mais chamou atenção, levou com a mão a bola para a rede, mas o árbitro flagrou a irregularidade e anulou o gol.
Elias sofria com a forte marcação e tinha dificuldade para criar as jogadas do Rubro-Negro, que foi superior nos primeiros 45 minutos, principalmente pela movimentação constante de suas peças no setor ofensivo. O caminho mais fácil era pelo lado esquerdo, às costas de Douglas, que voltava ao time do São Paulo. Por ali foram criados lances de perigo com João Paulo, Gabriel e André Santos. Em um deles, o cruzamento chegou na cabeça de Nixon, e Rogério Ceni fez grande defesa, no canto esquerdo. A pressão rubro-negra, que chegou ao seu auge ali pelo meio do primeiro tempo, diminuiu nos minutos finais, e o São Paulo equilibrou novamente.
Jadson desperdiça chance da vitória
A partida caiu muito de ritmo e, consequentemente, de qualidade no segundo tempo. Lento, o Flamengo ficou facilmente preso na marcação do São Paulo, que por sua vez também não conseguia trocar três passes mais agudos no campo de ataque. Mano Menezes promoveu a entrada de Paulinho no lugar de Nixon, e Paulo Autuori respondeu com Lucas Evangelista na vaga de Osvaldo.
O São Paulo começou a encontrar mais espaços na defesa rubro-negra, sobretudo depois que André Santos foi deslocado para a lateral esquerda, após a entrada de Moreno no lugar de João Paulo. Foram pelo menos três boas situações. Ademilson e Wellington deram lindos dribles em seus marcadores, mas finalizaram muito mal diante de Felipe. Um retrato claro do que foi o jogo: boas doses de vontade e correria, mas que esbarravam na baixa qualidade técnica no momento de decidir. Como no pênalti feito por Luiz Antonio em Lucas Evangelista. Jadson cobrou, e Felipe defendeu, impedindo a vitória são-paulina e a quebra do jejum no Brasileiro.
O bom público (44.164 torcedores, com renda de R$ 2.713.965) saiu sem conseguir soltar o grito de gol, embora a torcida rubro-negra tenha acabado o jogo cantando, aliviada pela derrota evitada. Este foi o terceiro pênalti seguido desperdiçado pelo São Paulo: Rogério Ceni já havia perdido contra o Bayern de Munique, na excursão ao exterior, e diante da Portuguesa, pelo nacional.
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Com o resultado, o time de Paulo Autuori continua na zona de
rebaixamento, com 11 pontos. O Flamengo segue sem perder, agora há cinco
jogos, mas com duas vitórias e três empates, o que rende apenas a 12ª
posição, com 19 pontos.Herói rubro-negro no empate, o goleiro Felipe reconheceu que o São Paulo teve as melhores chances no fim do jogo e comemorou o ponto conquistado, apesar da situação difícil pela qual o adversário passa.
- Nos 15 minutos finais do segundo tempo o São Paulo mereceu, jogou melhor. É uma equipe de qualidade, que não vai ficar nessa situação por muito tempo. Tínhamos que aproveitar mais esse momento do São Paulo, mas esse ponto acabou ficando de bom tamanho para nós.
O volante Wellington lamentou a oportunidade perdida de encerrar a série sem vitórias, mas mandou um recado para a torcida:
- Estamos lutando, estamos tendo a oportunidade de ganhar os jogos. Não adianta ficar lamentando o que errou. Ninguém está feliz com essa situação. Mas o torcedor está nos apoiando, e quero dizer para eles que nós estamos lutando.
O Rubro-Negro volta a campo no meio de semana pelas oitavas de final da Copa do Brasil, contra o Cruzeiro, quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Mineirão. Compromisso pelo Brasileiro, apenas no próximo sábado, diante do Grêmio, às 16h (de Brasília), novamente no Mané Garrincha. Já o São Paulo tem semana livre e enfrenta o Fluminense no Morumbi, domingo, às 16h (de Brasília).
Flamengo salta para defender a cobrança de pênalti de Jadson (Foto: Jorge William / Agência O Globo)
O primeiro tempo foi marcado por alternâncias no comando das ações. O Flamengo começou em cima, bem distribuído em campo e envolvente nas trocas de passe. Jadson e Osvaldo tinham espaço para trabalhar pelos lados, e a marcação do Flamengo não se encontrava. Com os dois, ao lado de Ganso no comando pelo meio, o São Paulo buscava as esticadas em velocidade para encontrar Aloísio entre os zagueiros. O atacante brigou muito, mas pouco produziu. No lance que mais chamou atenção, levou com a mão a bola para a rede, mas o árbitro flagrou a irregularidade e anulou o gol.
Elias sofria com a forte marcação e tinha dificuldade para criar as jogadas do Rubro-Negro, que foi superior nos primeiros 45 minutos, principalmente pela movimentação constante de suas peças no setor ofensivo. O caminho mais fácil era pelo lado esquerdo, às costas de Douglas, que voltava ao time do São Paulo. Por ali foram criados lances de perigo com João Paulo, Gabriel e André Santos. Em um deles, o cruzamento chegou na cabeça de Nixon, e Rogério Ceni fez grande defesa, no canto esquerdo. A pressão rubro-negra, que chegou ao seu auge ali pelo meio do primeiro tempo, diminuiu nos minutos finais, e o São Paulo equilibrou novamente.
Jadson desperdiça chance da vitória
A partida caiu muito de ritmo e, consequentemente, de qualidade no segundo tempo. Lento, o Flamengo ficou facilmente preso na marcação do São Paulo, que por sua vez também não conseguia trocar três passes mais agudos no campo de ataque. Mano Menezes promoveu a entrada de Paulinho no lugar de Nixon, e Paulo Autuori respondeu com Lucas Evangelista na vaga de Osvaldo.
O São Paulo começou a encontrar mais espaços na defesa rubro-negra, sobretudo depois que André Santos foi deslocado para a lateral esquerda, após a entrada de Moreno no lugar de João Paulo. Foram pelo menos três boas situações. Ademilson e Wellington deram lindos dribles em seus marcadores, mas finalizaram muito mal diante de Felipe. Um retrato claro do que foi o jogo: boas doses de vontade e correria, mas que esbarravam na baixa qualidade técnica no momento de decidir. Como no pênalti feito por Luiz Antonio em Lucas Evangelista. Jadson cobrou, e Felipe defendeu, impedindo a vitória são-paulina e a quebra do jejum no Brasileiro.
Nixon se estica (e não alcança) em uma das poucas chances do Fla (Foto: Alexandre Vidal/Flaimagem)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2013/18-08-2013/flamengo-sao-paulo.html
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