Em jogo
truncado na maioria do tempo, Danilo sofre penalidade aos 45 minutos do
segundo tempo, e Guerrero marca. Coxa sai insatisfeito
A CRÔNICA
por
Diego Ribeiro
Um pedido da torcida foi o responsável por colocar o Corinthians mais
uma vez no G-4 do Campeonato Brasileiro. Insatisfeitos com a atuação de
Alexandre Pato, os mais de 31 mil alvinegros no estádio clamaram por
Guerrero e foram atendidos por Tite e pelo ídolo peruano. O centroavante
entrou, converteu um pênalti polêmico e definiu a vitória por 1 a 0
sobre o Coritiba, aos 45 do segundo tempo, neste domingo, no Pacaembu.
O Timão volta a campo pelo Brasileiro no próximo domingo, às 16h (horário de Brasília), contra o Vasco, no Mané Garrincha. E o Coritiba pega o Criciúma, sábado, às 21h, em Santa Catarina.
Peças diferentes, mesma história
Insatisfeito com a baixa produção do meio-campo corintiano, Tite resolveu escalar Danilo e Renato Augusto juntos, deixando Romarinho no banco. Um pouco mais atrás, Ibson substituiu o lesionado Guilherme. Apesar das mudanças de nomes, o desempenho foi praticamente o mesmo: muito toque de bola, mas pouca infiltração na área do Coxa. Chances criadas, menos ainda.
Claro que a boa marcação do Coritiba dificultou as tramas corintianas. Sem o craque Alex, a equipe paranaense deixou de ter o jogo pensado, cerebral, e investiu em contra-ataques e bolas longas com Robinho, Arthur ou Bill. Um chute de fora da área de Junior Urso, porém, seria o maior perigo do primeiro tempo.
O Coxa esperou o Corinthians tomar a iniciativa, algo que a equipe de Tite fez pouco. A bola girou bastante, como de costume. Renato e Emerson inverteram posições pelas pontas, mas nada disso desconcentrou a defesa alviverde. Aí, as bolas paradas viraram opção. Em cruzamento de Renato Augusto, Pato quase marcou de cabeça. O mesmo Renato arriscaria chute de longe, bem defendido por Vanderlei. Os dois times tiveram receio em finalizar.
Torcida pede, Guerrero retribui
O jogo travado fez Tite tentar alternativas. A torcida perdeu a paciência nos primeiros minutos do segundo tempo, quando Alexandre Pato ampliou seu leque de gols perdidos com um chute para fora, de frente para Vanderlei. Os corintianos pediram Guerrero e foram atendidos prontamente, mas o peruano mal pegou na bola – só em um gol anulado por impedimento.
Sem ligar para os problemas entre o Timão e sua torcida, o Coritiba manteve um posicionamento perfeito na defesa e quase matou o jogo em um contra-ataque com Arthur. Cássio salvou com o pé.
Ficou claro que o Corinthians ainda nutre sérias dificuldades em atuar contra equipes de propostas mais defensivas – o Coxa não é assim normalmente, mas teve de ser pelas circunstâncias. Nem a entrada de Douglas resolveu o problema da infiltração na defesa alviverde.
Até que um lance contestado resolveu o jogo. Em disputa de bola quase na linha da área, sem grande perigo, um choque de Luccas Claro com Danilo foi interpretado como pênalti pelo árbitro Péricles Bassols – o lance gerou polêmica e reclamações dos jogadores do Coritiba. Sem ligar para isso, o peruano manteve a frieza e bateu no canto direito de Vanderlei. 1 a 0, e Timão no G-4.
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Na saída do gramado, o árbitro Péricles Bassols, do Rio de Janeiro,
teve de ser escoltado por policiais para resistir à revolta dos
jogadores do Coxa, que contestaram a falta de Luccas Claro em Danilo.
Sem ligar para isso, os corintianos comemoraram o retorno ao grupo dos
quatro melhores do Brasileiro – com 25 pontos, um acima do próprio
Coritiba, que agora deixa o G-4.O Timão volta a campo pelo Brasileiro no próximo domingo, às 16h (horário de Brasília), contra o Vasco, no Mané Garrincha. E o Coritiba pega o Criciúma, sábado, às 21h, em Santa Catarina.
Peças diferentes, mesma história
Insatisfeito com a baixa produção do meio-campo corintiano, Tite resolveu escalar Danilo e Renato Augusto juntos, deixando Romarinho no banco. Um pouco mais atrás, Ibson substituiu o lesionado Guilherme. Apesar das mudanças de nomes, o desempenho foi praticamente o mesmo: muito toque de bola, mas pouca infiltração na área do Coxa. Chances criadas, menos ainda.
Claro que a boa marcação do Coritiba dificultou as tramas corintianas. Sem o craque Alex, a equipe paranaense deixou de ter o jogo pensado, cerebral, e investiu em contra-ataques e bolas longas com Robinho, Arthur ou Bill. Um chute de fora da área de Junior Urso, porém, seria o maior perigo do primeiro tempo.
O Coxa esperou o Corinthians tomar a iniciativa, algo que a equipe de Tite fez pouco. A bola girou bastante, como de costume. Renato e Emerson inverteram posições pelas pontas, mas nada disso desconcentrou a defesa alviverde. Aí, as bolas paradas viraram opção. Em cruzamento de Renato Augusto, Pato quase marcou de cabeça. O mesmo Renato arriscaria chute de longe, bem defendido por Vanderlei. Os dois times tiveram receio em finalizar.
Torcida pede, Guerrero retribui
O jogo travado fez Tite tentar alternativas. A torcida perdeu a paciência nos primeiros minutos do segundo tempo, quando Alexandre Pato ampliou seu leque de gols perdidos com um chute para fora, de frente para Vanderlei. Os corintianos pediram Guerrero e foram atendidos prontamente, mas o peruano mal pegou na bola – só em um gol anulado por impedimento.
Sem ligar para os problemas entre o Timão e sua torcida, o Coritiba manteve um posicionamento perfeito na defesa e quase matou o jogo em um contra-ataque com Arthur. Cássio salvou com o pé.
Ficou claro que o Corinthians ainda nutre sérias dificuldades em atuar contra equipes de propostas mais defensivas – o Coxa não é assim normalmente, mas teve de ser pelas circunstâncias. Nem a entrada de Douglas resolveu o problema da infiltração na defesa alviverde.
Até que um lance contestado resolveu o jogo. Em disputa de bola quase na linha da área, sem grande perigo, um choque de Luccas Claro com Danilo foi interpretado como pênalti pelo árbitro Péricles Bassols – o lance gerou polêmica e reclamações dos jogadores do Coritiba. Sem ligar para isso, o peruano manteve a frieza e bateu no canto direito de Vanderlei. 1 a 0, e Timão no G-4.
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