Aos 33 anos, incansável líbero do Rio de Janeiro, que voltou a estudar nesta temporada, mentaliza há quase três semanas o jogo da decisão da Superliga
saiba mais
Dos Jogos de Londres para cá o fôlego de Fabi se renovou. A agenda já
tão atribulada ganhou novos tópicos. Não por obrigação, mas por opção. A
sala de aula voltou a ser frequentada (faculdade de Administração a
distância e curso de inglês), o tênis de corrida ganhou as ruas, praia
virou sinônimo de beach tennis e o carro passou a ficar mais tempo na
garagem de casa. Queria fugir do trânsito do Rio e ao mesmo tempo
aproveitar o trajeto de Ipanema até a Urca para diminuir o estresse. A
bicicleta virou companheira e os fones de ouvido só foram deixados de
lado após um pedido do técnico Bernardinho. Questão de segurança. Mas
nas últimas semanas, nem mesmo a música seria capaz de afastar um
pensamento recorrente durante toda a pedalada: o jogo único entre Rio de
Janeiro e Osasco que definirá o campeão da Superliga. A partida será
disputada no domingo, às 10h, com transmissão ao vivo da Rede Globo e em
Tempo Real pelo GLOBOESPORTE.COM.
Fabi segue exemplo de Bernardinho e vai de bicicleta para os treinos (Foto: Danielle Rocha)
Na temporada passada, o Rio caiu diante do Osasco. Aquela derrota por 3 sets a 0 para o grande rival, em pleno Maracanãzinho, ficou marcada. Não porque o troféu foi parar em outras mãos, mas pela forma como a equipe se apresentou.
- Eu fiquei muito chateada. Não é o ganhar ou perder, é chegar à última partida e não jogar bem. Fiquei com aquela sensação na cabeça de que poderíamos ter jogado melhor. E espero que desta vez seja assim. Tomara que seja o melhor jogo do campeonato.
Aos 33 anos, a líbero bicampeã olímpica parece incansável. Garante que as novas atividades ajudaram a melhorar seu condicionamento físico na temporada. Brinca que passou a ser chamada de maluca. Acha graça. Admite que a convivência com Bernardinho teve lá sua parcela de contribuição.
Líbero do Rio de Janeiro diz que está ainda mais motivada (Foto: Luiz Doro / Adorofoto)
E é isso que a faz servir de modelo para as companheiras mais jovens também. O empenho e o domínio de bola dela costumam ser sempre citados. Mal sabem elas que também são um exemplo para Fabi.
- Sempre vejo o que elas estão fazendo. Sem contar que também olho muito para Valeskinha e Fofão, que são mais velhas e continuam jogando em alto nível. A Fofão às vezes treina menos e entende que precisa disso. E é legal. É uma coisa difícil para um hiperativo controlar. Acho que isso, essa convivência só me renova. O que posso dizer é que nesta final o Osasco vai encontrar uma Fabi mais motivada, feliz com mais uma decisão e que sabe a pedreira que terá pela frente. Ali a única que não me maltrata é a Brait. A Garay está em grande momento e Thaísa também. Ali não se pode descartar ninguém.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/04/folego-de-sobra-fabi-treina-corre-pedala-e-estuda-pensando-no-osasco.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário