Mesmo sendo diagnosticado com um problema cardíaco em junho de 2014, por conta da situação financeira do clube, zagueiro só pode ser operado em setembro
Emerson é um dos destaques do Botafogo na Copa São Paulo (Foto: Divulgação/Botafogo)
- Descobri o problema no coração em um exame de rotina no meio do ano passado. Já tinha feito esses exames antes, mas nunca tinha dado nada. Quando fiz, o médico pediu para esperar os outros terminarem e que ele queria falar comigo. Foi quando me deu a notícia que tinha dado uma arritmia e que talvez teria que parar de jogar futebol - contou o jogador, para depois completar:
- Na hora eu fiquei muito nervoso e pedi para fazer o exame novamente, já que estava resfriado e acreditava que isso poderia ter colaborado para essa alteração. O médico remarcou o exame para a semana seguinte, mas o resultado foi o mesmo. Ali eu entrei em desespero e fiquei sabendo que iria ter que passar por uma cirurgia. Nunca tinha feito nenhuma cirurgia e logo a primeira teria que ser no coração. Só pensava que minha carreira iria acabar.
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Por conta dos problemas financeiros do clube, do diagnóstico até a cirurgia foram quatro meses de espera. Na casa onde mora com os pais em Visconde de Itaboraí, no Rio de Janeiro, o jovem tentava não pensar no que poderia acontecer caso a cirurgia desse errado.
- Ficava muito ansioso porque não sabia se iria poder volta a jogar. Recebia mensagens dos meus companheiros me dando força, da minha família, mas não tinha como não pensar no pior embora os médicos tentassem me tranquilizar - contou.
Para a felicidade do zagueiro botafoguense, a cirurgia foi um sucesso, e a volta aos gramados passava do então sonho à realidade.
- Quando fiquei sabendo que iria volta a jogar tive a melhor sensação que poderia ter. Eu ouvir da boca dos médicos que iria poder voltar era uma coisa que eu nem podia acreditar. Fiquei com vontade de pular, gritar. Queria voltar na hora, rever meus companheiros e treinar - disse o capitão Alvinegro.
Capitão do Alvinegro na Copinha, defensor
espera marcar "renascimento" no futebol
com título (Foto: Angelo Tedeschi)
- Eu sempre dei valor à minha carreira. É uma coisa que eu escolhi para minha vida e não vou desistir. Mas, após tudo que aconteceu, toda vez que eu entro em campo, lembro de tudo que passei e isso me dá mais motivação para alcançar meus objetivos.
FONTE:
http://glo.bo/14DZaiU
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