Carlos Antunes, primeiro técnico do goleiro, foi quem o incentivou a migrar para o gol. Mãe do botafoguense, copeira no fórum da cidade, trabalhou no dia da convocação
Carlos Antunes foi o primeiro técnico de Jefferson, na Atlética Ferroviária, em Assis, no interior de São Paulo, cidade onde a mãe do goleirão vive até hoje. Antunes se lembra bem do pupilo. Foi dele a ideia de que Jefferson poderia se dar melhor no gol.
– Ele tinha uma estatura elevada e os treinadores tinham facilidade em colocá-lo em outra posição. Os primeiros passos ele deu em Assis e nós temos muito orgulho de ver o grande atleta que se tornou – disse Carlos Antunes, que atualmente é presidente da Assisense, clube que disputa a quarta divisão do futebol de São Paulo.
Mãe mantém a rotina
Funcionária exemplar do Fórum de Assis, a copeira Sônia Maria de Oliveira trabalhou quase normalmente na última terça-feira, cumprindo como de costume suas funções: preparar e servir café aos juízes, promotores e demais funcionários da casa.
Jefferson, do Botafogo, começou a jogar na Atlética Ferroviária, de Assis (Foto: Vitor Silva / Ss Press)
– Foi uma emoção muito grande ao ver que o trabalho dele está sendo muito valorizado – disse Sônia.
Embora consciente de que o filho era nome praticamente certo na lista de Felipão, ela não escondeu a ansiedade e agora tem outro sonho: vê-lo como titular da equipe, que estreia no Mundial no dia 12, em São Paulo, contra a Croácia.
– A mãe sempre fica muito ansiosa, né? Confio muito no talento dele e agora espero que ele possa jogar, nem que seja só um pouquinho – brincou Sônia.
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