Em jogo de
bate-boca, lateral do Tigre não suporta tensão, agride rival e é
expulso; superioridade numérica, porém, não é convertida em gols: 0 a 0
A CRÔNICA
por
João Lucas Cardoso
Teve mais verbo do que bola. Carvoeiros e colorados brigaram pelo balão
com os pés e com a boca. O grito máximo do futebol, o de gol, porém,
ficou preso na garganta. Com o maior público do Heriberto Hülse neste
Campeonato Brasileiro, os 13.312 torcedores não passaram de “uhs” no 0 a
0 entre Criciúma e Internacional, na noite deste domingo, pela quinta
rodada. O Inter teve um a mais em campo pela metade da partida, mas não
conseguiu furar o bloqueio tricolor. Ainda assim, segue na liderança, e o
Tigre, na zona de rebaixamento.
Truncado na bola, o primeiro tempo foi de tensão, com bate-boca entre os jogadores e entradas duras. Porém, o criciumense Eduardo foi além. Soltou o cotovelo no rosto de Alex e deixou o Criciúma com um a menos. O Inter teve o segundo tempo inteiro para procurar o gol da quarta vitória. O Tigre se fechou e no instante de vulnerabilidade que teve, e os visitantes não aproveitaram. O gol ficou para a próxima.
O Inter ainda é líder do Brasileirão, com 11 pontos e invicto. Na próxima rodada, na quarta-feira, os colorados enfrentam o Coritiba, fora de casa, às 19h30. O Criciúma, em 17º com seus quatro, fica no Heriberto Hülse para embate catarinense contra a Chapecoense, às 21h.
O mistério de Abel Braga foi justificado pela escalação de Wellington para fazer sua estreia. Fez do Inter mais marcador, mordendo os tricolores com a bola e no seu campo de defesa. Era o que o Criciúma tentava ser. O bastante para um jogo truncado e concentrado pelo meio de campo, com atacantes marcando os laterais. Sem espaço para criar, a bola da lateral para a área virou alternativa. Assim o Internacional teve as melhores chances de toda a primeira etapa, mas parou em intervenções difíceis e seguidas de Galatto.
Com a expulsão do lateral do time da casa, os colorados teriam o segundo tempo inteiro para jogar com um a mais. Porém, esbarraram no Criciúma com marcação de mesma intensidade, que cismava em tentar a velocidade ao ataque. Abelão tentou tirar proveito do benefício ao sacar o volante Willians para a entrada do meia Otávio. Com ele, o Inter não conseguiu aproveitar uma sequência de vacilos da defesa carvoeira. Foi o único momento em que o Criciúma afrouxou o cadeado de sua defesa. Tranca que foi reforçada nos 15 minutos finais, quando Paulo Baier deu lugar a Gualberto para um Tigre com três zagueiros. O empate sem gols era questão de deixar o relógio correr até o fim, ainda que os colorados tivessem se insinuado mais.
Truncado na bola, o primeiro tempo foi de tensão, com bate-boca entre os jogadores e entradas duras. Porém, o criciumense Eduardo foi além. Soltou o cotovelo no rosto de Alex e deixou o Criciúma com um a menos. O Inter teve o segundo tempo inteiro para procurar o gol da quarta vitória. O Tigre se fechou e no instante de vulnerabilidade que teve, e os visitantes não aproveitaram. O gol ficou para a próxima.
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O Inter ainda é líder do Brasileirão, com 11 pontos e invicto. Na próxima rodada, na quarta-feira, os colorados enfrentam o Coritiba, fora de casa, às 19h30. O Criciúma, em 17º com seus quatro, fica no Heriberto Hülse para embate catarinense contra a Chapecoense, às 21h.
O mistério de Abel Braga foi justificado pela escalação de Wellington para fazer sua estreia. Fez do Inter mais marcador, mordendo os tricolores com a bola e no seu campo de defesa. Era o que o Criciúma tentava ser. O bastante para um jogo truncado e concentrado pelo meio de campo, com atacantes marcando os laterais. Sem espaço para criar, a bola da lateral para a área virou alternativa. Assim o Internacional teve as melhores chances de toda a primeira etapa, mas parou em intervenções difíceis e seguidas de Galatto.
Com a expulsão do lateral do time da casa, os colorados teriam o segundo tempo inteiro para jogar com um a mais. Porém, esbarraram no Criciúma com marcação de mesma intensidade, que cismava em tentar a velocidade ao ataque. Abelão tentou tirar proveito do benefício ao sacar o volante Willians para a entrada do meia Otávio. Com ele, o Inter não conseguiu aproveitar uma sequência de vacilos da defesa carvoeira. Foi o único momento em que o Criciúma afrouxou o cadeado de sua defesa. Tranca que foi reforçada nos 15 minutos finais, quando Paulo Baier deu lugar a Gualberto para um Tigre com três zagueiros. O empate sem gols era questão de deixar o relógio correr até o fim, ainda que os colorados tivessem se insinuado mais.
Tigre e Inter ficaram no 0 a 0 em
Criciúma (Foto: Alexandre
Lops/Divulgação Inter)
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