A CRÔNICA
por
Diego Ribeiro
Romarinho não brilha mais só nos clássicos contra o Palmeiras ou em
jogos decisivos de Taça Libertadores. A torcida corintiana queria uma
sequência, e ela veio com maestria em uma semana em que o atacante
marcou quatro gols em três jogos. Os dois últimos, neste sábado,
fundamentais para a vitória por 3 a 2 sobre o Rio Claro, no Pacaembu,
pela décima rodada do Campeonato Paulista. O Timão, que vivia péssima
fase, engatou a segunda vitória consecutiva e entrou briga por uma vaga
na segunda fase do estadual.
Com dois gols do talismã e um do zagueiro Cléber, o Corinthians chegou aos 14 pontos no Grupo B, mais perto dos rivais Botafogo, Ituano e Audax. O Rio Claro, por outro lado, estacionou nos 15 e perdeu a chance de entrar na zona de classificação do Grupo D, que tem Palmeiras e Bragantino na ponta.
Na próxima rodada, o Corinthians recebe o Comercial no Pacaembu, quarta-feira, às 22h (horário de Brasília). O Rio Claro recebe o Paulista no sábado, às 18h30m, no Augusto Schmidt.
Um toque de confiança
Ficou nítido que as pernas dos corintianos estavam mais leves após o fim do jejum de vitórias que incomodou no início do Paulistão. O toque de bola fluiu mesmo diante de uma defesa bem arrumada como a do Rio Claro, que, não à toa, está na briga por uma vaga na segunda fase. Cada vez mais entrosados, Jadson e Romarinho se aproximaram ora pelo lado esquerdo, ora pelo direito, combinando boas jogadas no setor ofensivo.
As chances, mais uma vez, apareceram para todos. A diferença foi na confiança. Com apenas um gol na temporada, Guerrero perdeu nova oportunidade na cara do goleiro – Cléber, do Rio Claro, virou um gigante diante de um peruano amedrontado. O time do interior tentou responder nas bolas paradas, e Rafael Costa quase abriu o placar.
Depois dos 30 minutos, o dinâmico meio-campo do Corinthians fez o que dele se espera: abriu o jogo pelas pontas, investiu nas trocas rápidas de passes e achou espaços. Uendel quase fez. Aos 40, o xodó Romarinho deu sequência à sua impressionante fase: aproveitou passe cirúrgico de Jadson e tocou na saída do goleiro. O terceiro gol do atacante em três jogos.
A qualidade que Jadson dá ao time corintiano também é notável. Muito mais feliz do que nos tempos de São Paulo, a bola parece sair suave do seu pé direito. Aos 43, ele cobrou um escanteio perfeito na cabeça do zagueiro Cléber, que desviou sem chances para seu xará do Rio Claro: 2 a 0, e tranquilidade total no Pacaembu. Nem parece que havia crise até pouco tempo atrás.
Todos por Guerrero
Jogadores e torcida do Timão se uniram por Guerrero no segundo tempo e fizeram de tudo para o peruano quebrar seu jejum pessoal. Jadson e Romarinho foram generosos, deram passes, e nada de a bola entrar. Impaciente, o centroavante tropeçou, chutou em cima do goleiro, escorregou, fez de tudo. Ficou a centímetros do alívio, mas a fase insiste em não melhorar.
Enquanto isso, o Rio Claro buscava seu jogo e diminuiu o placar com Rafael Costa, aos 25 minutos. Nada que Romarinho, este sim em fase iluminada, não resolvesse. Aos 36, aproveitou a sobra de um cruzamento e mandou para as redes sem dó. O Rio Claro diminuiria no fim, com Carlinhos, mas era tarde demais para uma reação.
Em noite de Jadson e Romarinho, o mais aplaudido foi Guerrero. O esforço do peruano não foi em vão. Teve o nome gritado e quase foi às lágrimas dentro de campo. O Corinthians parece ter retomado a boa fase. Agora, falta o herói do Mundial trilhar o mesmo caminho.
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Com dois gols do talismã e um do zagueiro Cléber, o Corinthians chegou aos 14 pontos no Grupo B, mais perto dos rivais Botafogo, Ituano e Audax. O Rio Claro, por outro lado, estacionou nos 15 e perdeu a chance de entrar na zona de classificação do Grupo D, que tem Palmeiras e Bragantino na ponta.
Na próxima rodada, o Corinthians recebe o Comercial no Pacaembu, quarta-feira, às 22h (horário de Brasília). O Rio Claro recebe o Paulista no sábado, às 18h30m, no Augusto Schmidt.
Um toque de confiança
Ficou nítido que as pernas dos corintianos estavam mais leves após o fim do jejum de vitórias que incomodou no início do Paulistão. O toque de bola fluiu mesmo diante de uma defesa bem arrumada como a do Rio Claro, que, não à toa, está na briga por uma vaga na segunda fase. Cada vez mais entrosados, Jadson e Romarinho se aproximaram ora pelo lado esquerdo, ora pelo direito, combinando boas jogadas no setor ofensivo.
As chances, mais uma vez, apareceram para todos. A diferença foi na confiança. Com apenas um gol na temporada, Guerrero perdeu nova oportunidade na cara do goleiro – Cléber, do Rio Claro, virou um gigante diante de um peruano amedrontado. O time do interior tentou responder nas bolas paradas, e Rafael Costa quase abriu o placar.
Depois dos 30 minutos, o dinâmico meio-campo do Corinthians fez o que dele se espera: abriu o jogo pelas pontas, investiu nas trocas rápidas de passes e achou espaços. Uendel quase fez. Aos 40, o xodó Romarinho deu sequência à sua impressionante fase: aproveitou passe cirúrgico de Jadson e tocou na saída do goleiro. O terceiro gol do atacante em três jogos.
A qualidade que Jadson dá ao time corintiano também é notável. Muito mais feliz do que nos tempos de São Paulo, a bola parece sair suave do seu pé direito. Aos 43, ele cobrou um escanteio perfeito na cabeça do zagueiro Cléber, que desviou sem chances para seu xará do Rio Claro: 2 a 0, e tranquilidade total no Pacaembu. Nem parece que havia crise até pouco tempo atrás.
Todos por Guerrero
Jogadores e torcida do Timão se uniram por Guerrero no segundo tempo e fizeram de tudo para o peruano quebrar seu jejum pessoal. Jadson e Romarinho foram generosos, deram passes, e nada de a bola entrar. Impaciente, o centroavante tropeçou, chutou em cima do goleiro, escorregou, fez de tudo. Ficou a centímetros do alívio, mas a fase insiste em não melhorar.
Enquanto isso, o Rio Claro buscava seu jogo e diminuiu o placar com Rafael Costa, aos 25 minutos. Nada que Romarinho, este sim em fase iluminada, não resolvesse. Aos 36, aproveitou a sobra de um cruzamento e mandou para as redes sem dó. O Rio Claro diminuiria no fim, com Carlinhos, mas era tarde demais para uma reação.
Em noite de Jadson e Romarinho, o mais aplaudido foi Guerrero. O esforço do peruano não foi em vão. Teve o nome gritado e quase foi às lágrimas dentro de campo. O Corinthians parece ter retomado a boa fase. Agora, falta o herói do Mundial trilhar o mesmo caminho.
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