Organização assegura ter corrigido erros de 2013. Porém, torneio sofre com ausência de melhores ranqueados por conta da disputa de dois ATPs com premiações melhores
O saibro oferece boas condições, foram instalados 25 climatizadores de ar no local para controlar a temperatura, um mini-estádio coberto e climatizado foi construído para abrigar uma quadra com capacidade para 500 pessoas e o fornecedor de bolas foi trocado.
Brasil Open recebeu pouco público na tarde
desta segunda-feira, no Ibirapuera
(Foto: David Abramvezt)
– Desde que cheguei o Gayle Bradshaw (vice-presidente executivo de regras e competição da ATP) me contou que todos os problemas tinham sido resolvidos, que haviam feito um trabalho incrível e me falou de uma maneira muito positiva. E eu fiquei impressionado pela disposição que todos têm mostrado, muito proativos. Os jogadores estão incrivelmente felizes - disse o britânico Chris Kermode.
Apesar das melhorias, contra o Brasil Open pesou o fato de que, apesar de ter sido disputado na semana seguinte ao Rio Open, evento conquistado pelo número 1 do mundo, Rafael Nadal, no último domingo, dois torneios mais vantajosos financeiramente estão sendo disputados e levaram os melhores do ranking. A disputa em São Paulo tem premiação total de US$ 474 mil (R$ 1,1 milhão), contra US$ 1,93 milhão (R$ 4,5 milhões) do ATP 500 de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e US$ 1,3 milhão (R$ 3 milhões), do ATP 500 de Acapulco, no México.
Tamanha diferença financeira fez com que, ao contrário do ano passado quando o próprio Rafael Nadal foi a grande atração e acabou sendo campeão, a edição deste ano não terá nenhum jogador top 5. São apenas dois tops 20: o veterano alemão Tommy Haas, número 12, e o espanhol Nicolás Almagro (17º), que vai buscar o tetracampeonato no Brasil Open, após levantar o caneco em 2008, 2011 e 2012. Os outros seis cabeças de chave ocupam posições variando entre a 36ª colocação no ranking do espanhol Marcel Granollers e o colombiano Santiago Giraldo (60º).
– A realização de dois ATPs 500 na mesma semana prejudicou a vinda de tops. Isso acontece no circuito. Mas posso garantir que a competitividade vai ser alta e o público vai ver um grande evento – comentou Paulo Pereira, diretor executivo do Brasil Open.
Bellucci voltou, nesta segunda-feira, a ser o
número 1 do país e já treina em São Paulo
(Foto: William Lucas/Inovafoto)
Quatro brasileiros vão tentar acabar com o jejum de dez anos sem títulos na chave de simples do Brasil Open, disputado desde 2001. O último campeão foi Gustavo Kuerten, em 2004, quando a disputa ainda ocorria na Costa do Sauípe, na Bahia. Três dos representantes nacionais foram convidados pela organização: Thomaz Bellucci, que nesta segunda-feira subiu 22 posições no ranking e voltou a ser o número 1 do Brasil ao assumir o 108º posto, João Souza, o Feijão (número 129) e Guilherme Clezar (166º). O outro é Rogério Dutra Silva (147º), que entrou na chave principal após superar o qualifying.
O primeiro brasileiro a estrear na competição vai ser Feijão, que vai encarar o holandês Robin Haase (45º do mundo) não antes das 19h (horário de Brasília). Quadrifinalista no Rio Open e principal esperança nacional, Bellucci vai fazer a sua estreia nesta terça-feira, quando enfrentará o colombiano Santiago Giraldo. O paulista de Tietê foi finalista do Brasil Open em 2009, quando acabou derrotado pelo espanhol Tommy Robredo. No mesmo dia, Clezar vai encarar o eslovaco Martin Klizan (97º). Já Rogério Dutra ainda não sabe o seu adversário.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2014/02/brasil-open-comeca-com-melhor-estrutura-mas-sem-tops-em-sao-paulo.html
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