campeonato paulista = 2014
No Pacaembu, time da capital cria chances para golear, mas faz só um e toma castigo aos 42 do segundo tempo, com gol de escanteio
A CRÔNICA
por
Marcelo Hazan
Futebol não é justiça e deu mais uma prova disso na noite desta
terça-feira, no Pacaembu. O ousado "carrossel" do Audax, com jogadores
que não guardam posição e abominam o chutão na saída de bola, colocou o
remendado Santos na roda durante quase toda a partida. Mas abusou dos
gols perdidos. Na raça, o Peixe não se deu por vencido e, aos 42 minutos
do segundo tempo, foi buscar um empate que parecia impossível, com
Jubal, de cabeça, após escanteio. Caion fez o gol do time de Osasco,
ainda no primeiro tempo.
O empate, porém, não inibiu as vaias e críticas dos 2.284 torcedores que certamente se arrependeram de escolher o Pacaembu, com os profissionais, em vez da Arena Barueri, com a Copinha. Lá, os Peixinhos não decepcionaram e atropelaram o Atlético-MG, garantindo vaga na decisão.
No Paulistão, o próximo jogo do Santos será no domingo, contra o Ituano, fora de casa - com a expectativa de estreia de Leandro Damião. Já o Audax encara a Ponte Preta, sábado, em Campinas.
Audax coloca o Santos na roda
- Traz o time da Copinha!
O pedido aos berros de um dos santistas irritados com o time resume bem o primeiro tempo alvinegro. A reclamação era pertinente. Enquanto na Arena Barueri os competentes peixinhos massacravam o Atlético-MG na semifinal da Copa São Paulo, a remendada equipe de Oswaldo de Oliveira era envolvida com facilidade pelo ousado e surpreendente Audax no Pacaembu.
Sob vaias dos santistas, o sincero Thiago Ribeiro admitiu ao término do primeiro tempo: "Ficamos na roda". Porque do outro lado o uniforme vermelho e amarelo do Audax parecia se multiplicar no "carrossel" do técnico Fernando Diniz.
Sem guardar posição e entrosado, os jogadores do Audax não tomaram conhecimento do Peixe. Liderados pelo habilidoso Rafinha, o time que tem como regra não dar chutão na saída de bola só não abriu uma goleada na etapa inicial por falta de pontaria.
Foram pelo menos quatro chances claras de gol. E quando o centroavante Caion caprichou minimamente e aproveitou a ótima jogada de Rafinha, terror da zaga santista, Aranha nada pôde fazer. O 1 a 0 ficou barato para o Peixe.
Peixe melhora e empata
Piorar era impossível para o Santos, que voltou com Victor Andrade no lugar de Leandrinho, Bruno Peres livre para apoiar e Cicinho mais preso a marcação. Mas o panorama do primeiro tempo se repetiu no início da etapa final, com o Audax abusando dos gols perdidos. Caion, Rafinha e Tchê Tchê tiveram uma chance cada. Pararam em Aranha e nas próprias limitações.
Angustiados com a atuação do Santos, os 2.284 torcedores no Pacaembu só viram chances alvinegras mal trabalhadas. E tiveram poucos motivos para se animar, com raras exceções em tramas de Victor Andrade. Tanto que o goleiro Felipe Alves pouco trabalhou.
Sobrou para Oswaldo de Oliveira, alvo da irritação de parte da torcida alvinegra. E quando as críticas tomavam conta do Pacaembu, o Peixe achou o empate num escanteio, com Jubal, já aos 42 minutos do segundo tempo. Placar injusto.
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O empate, porém, não inibiu as vaias e críticas dos 2.284 torcedores que certamente se arrependeram de escolher o Pacaembu, com os profissionais, em vez da Arena Barueri, com a Copinha. Lá, os Peixinhos não decepcionaram e atropelaram o Atlético-MG, garantindo vaga na decisão.
No Paulistão, o próximo jogo do Santos será no domingo, contra o Ituano, fora de casa - com a expectativa de estreia de Leandro Damião. Já o Audax encara a Ponte Preta, sábado, em Campinas.
Geuvânio, do Santos, teve dificuldade com a
marcação do Audax (Foto: Lucas
Baptista/Futura Press)
- Traz o time da Copinha!
O pedido aos berros de um dos santistas irritados com o time resume bem o primeiro tempo alvinegro. A reclamação era pertinente. Enquanto na Arena Barueri os competentes peixinhos massacravam o Atlético-MG na semifinal da Copa São Paulo, a remendada equipe de Oswaldo de Oliveira era envolvida com facilidade pelo ousado e surpreendente Audax no Pacaembu.
Sob vaias dos santistas, o sincero Thiago Ribeiro admitiu ao término do primeiro tempo: "Ficamos na roda". Porque do outro lado o uniforme vermelho e amarelo do Audax parecia se multiplicar no "carrossel" do técnico Fernando Diniz.
Sem guardar posição e entrosado, os jogadores do Audax não tomaram conhecimento do Peixe. Liderados pelo habilidoso Rafinha, o time que tem como regra não dar chutão na saída de bola só não abriu uma goleada na etapa inicial por falta de pontaria.
Foram pelo menos quatro chances claras de gol. E quando o centroavante Caion caprichou minimamente e aproveitou a ótima jogada de Rafinha, terror da zaga santista, Aranha nada pôde fazer. O 1 a 0 ficou barato para o Peixe.
Peixe melhora e empata
Piorar era impossível para o Santos, que voltou com Victor Andrade no lugar de Leandrinho, Bruno Peres livre para apoiar e Cicinho mais preso a marcação. Mas o panorama do primeiro tempo se repetiu no início da etapa final, com o Audax abusando dos gols perdidos. Caion, Rafinha e Tchê Tchê tiveram uma chance cada. Pararam em Aranha e nas próprias limitações.
Angustiados com a atuação do Santos, os 2.284 torcedores no Pacaembu só viram chances alvinegras mal trabalhadas. E tiveram poucos motivos para se animar, com raras exceções em tramas de Victor Andrade. Tanto que o goleiro Felipe Alves pouco trabalhou.
Sobrou para Oswaldo de Oliveira, alvo da irritação de parte da torcida alvinegra. E quando as críticas tomavam conta do Pacaembu, o Peixe achou o empate num escanteio, com Jubal, já aos 42 minutos do segundo tempo. Placar injusto.
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