Ex-centroavante marcou três gols em 1997 no Pacaembu e está na torcida para ver Colorado superar rival: 'Não podemos deixar para a última rodada'
O ex-centroavante, ídolo colorado do final dos anos 90, não esconde a apreensão com o momento delicado da equipe. Tem dificuldades para entender como um grupo recheado de nomes como D’Alessandro, Diego Forlán, Leandro Damião, Scocco, Alex, Kleber, Gabriel, Juan, entre outros, esteja a duas rodadas do término do Brasileirão a perigo.
- Não tem explicação como um grupo desses tenha uma campanha assim. Tem time infinitamente inferior que fez mais. Há algo que precisa ser corrigido. Não quero isso como torcedor. Vou ficar na torcida por uma vitória e um bom jogo que nos livre do risco. Não podemos deixar para a última rodada.
Christian não quer deixar decisão para a última rodada
(Foto: João Lucas Cardoso)
- O maior adversário do Inter não é torcida, campo, adversário. É o próprio Inter. Quando encontrar o equilíbrio, todo mundo se ajudar, sem vaidade, não que tenha hoje. Em 2006, 97, sempre tinha união, além da qualidade.
O maior adversário do Inter não é torcida, campo, adversário. É o próprio Inter"
Christian
Com um show do centroavante, o Inter fez 3 a 1. Os gols? Todos de Christian. Para o centroavante, aquela atuação foi um marco em sua carreira:
- O jogo com o Corinthians é um dos três mais importantes da minha carreira. Esse, o Gre-Nal (primeiro da final do Gauchão, empate em 1 a 1, quando fez o gol colorado), e o primeiro pela Seleção. Foi muito especial, transformou minha vida. Foi ali que eu dei o salto.
Christian passou pelo "vestibular de centroavantes", que ainda contava com Washington, Robson e Alberto. Antes do jogo, o ex-jogador teve uma conversa com Roth. E a confiança passada deu tranquilidade para mostrar seu faro de gols:
- Foi meu primeiro Brasileiro como titular, e fiz três gols no Pacaembu. O Celso conversou comigo e me falou que eu jogaria. Eu fui para a partida e não saí mais. Era meu jogo de vida ou morte, precisava dar a vida. Ainda era muito novo, com toda vontade. Ali foi o divisor de águas para mim.
Christian acabou como vice-artilheiro da competição com 23 gols, só atrás de Edmundo, que fez 29. Dezesseis anos depois, ele espera que a partida que o "lançou" para o futebol, garanta o Inter na elite do futebol nacional. A partir das 21h, no Pacaembu, sairá a resposta.
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